A alta reprovação da governadora Fátima Bezerra (PT) vai a afastando dos palanques das eleições municipais de outubro.
A governadora virou sinônimo de implosão administrativa, e os pré-candidatos certamente não irão querer vincular seus nomes a uma governante em frangalhos popular.
O governo de Fátima entrou numa espiral negativa, em que até mesmo notícias positivas agem contra a governante.
Reeleita em 1º turno com 60% dos votos válidos, a petista só não está numa situação pior, porque o oposicionismo potiguar, que apesar de ter muitos quadros, tem se mostrado organicamente frágil.
A governadora, a exemplo de 2020, vai chegando às portas das municipais sem ter forças para fazer seu Partido dos Trabalhadores (PT) eleger um bom quantitativo de prefeitos e bancadas legislativas.
Se em 2020 Fátima ainda podia subir nos palanques cidades afora, em 2024 sua presença é um fardo que nenhum candidato irá querer por perto.