iFood impõe reajuste de R$ 1 na taxa mínima sem negociação e entregadores ameaçam nova greve nacional

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Ícone de crédito Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O iFood anunciou nesta segunda-feira (29) um reajuste na taxa mínima das entregas, mas a decisão, tomada de forma unilateral e sem diálogo com os trabalhadores, gerou revolta entre os entregadores de aplicativo de todo o país. O aumento foi de R$ 1 para entregadores de moto e carro (de R$ 6,50 para R$ 7,50) e de R$ 0,50 para entregadores de bicicleta (de R$ 6,50 para R$ 7), com a imposição de um novo limite de até quatro quilômetros para quem pedala.

A medida foi recebida com críticas duras por parte do Comando Nacional do Breque dos Apps, movimento que lidera a organização nacional dos entregadores. Em nota oficial, o grupo classificou o reajuste como “um desrespeito” e acusou o iFood de ignorar demandas históricas da categoria, como o pagamento por quilômetro rodado e o fim da prática de agrupar entregas sem remuneração proporcional.

“O iFood segue ignorando uma pauta central da nossa luta, que é o pagamento justo por quilômetro rodado. A distância e o tempo de trabalho são fatores fundamentais no nosso serviço. O que a empresa faz é empurrar um reajuste simbólico, sem diálogo, como se fosse suficiente para calar uma categoria que está mobilizada e organizada”, diz trecho da nota.

A mobilização dos entregadores tem crescido nos últimos meses. Nos dias 31 de março e 1º de abril, a categoria realizou duas paralisações nacionais que afetaram grandes centros urbanos. Natal foi uma das cidades a aderir aos atos.

Lideranças do movimento cobram uma negociação verdadeira com a empresa. Alexandre Silva, presidente da Associação dos Trabalhadores de Aplicativo por Moto e Bike de Natal e Região Metropolitana (Atamb), afirma que o reajuste anunciado não atende às necessidades da categoria. “A empresa aumenta R$ 1 e acha que resolveu tudo, sem ouvir ninguém. Isso não é negociação. Nada mais justo do que chamar as lideranças para a mesa e construir um reajuste digno”, destacou.

O Comando Nacional do Breque dos Apps apresentou duas alternativas ao iFood: abrir uma mesa de negociação até o dia 1º de maio ou atender integralmente às reivindicações da categoria até 1º de junho. Caso contrário, uma nova paralisação nacional será deflagrada em 2 de junho, desta vez, por tempo indeterminado.

As principais pautas da categoria incluem:

  • Aumento da taxa mínima de R$ 6,50 para R$ 10,00;
  • Reajuste do valor por quilômetro de R$ 1,50 para R$ 2,50;
  • Limitação das entregas de bike a no máximo 3 km;
  • Pagamento integral por entrega, mesmo em pedidos agrupados.

*Com informações da Agência Saiba Mais



iFood impõe reajuste de R$ 1 na taxa mínima sem negociação e entregadores ameaçam nova greve nacional

Ícone de crédito Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O iFood anunciou nesta segunda-feira (29) um reajuste na taxa mínima das entregas, mas a decisão, tomada de forma unilateral e sem diálogo com os trabalhadores, gerou revolta entre os entregadores de aplicativo de todo o país. O aumento foi de R$ 1 para entregadores de moto e carro (de R$ 6,50 para R$ 7,50) e de R$ 0,50 para entregadores de bicicleta (de R$ 6,50 para R$ 7), com a imposição de um novo limite de até quatro quilômetros para quem pedala.

A medida foi recebida com críticas duras por parte do Comando Nacional do Breque dos Apps, movimento que lidera a organização nacional dos entregadores. Em nota oficial, o grupo classificou o reajuste como “um desrespeito” e acusou o iFood de ignorar demandas históricas da categoria, como o pagamento por quilômetro rodado e o fim da prática de agrupar entregas sem remuneração proporcional.

“O iFood segue ignorando uma pauta central da nossa luta, que é o pagamento justo por quilômetro rodado. A distância e o tempo de trabalho são fatores fundamentais no nosso serviço. O que a empresa faz é empurrar um reajuste simbólico, sem diálogo, como se fosse suficiente para calar uma categoria que está mobilizada e organizada”, diz trecho da nota.

A mobilização dos entregadores tem crescido nos últimos meses. Nos dias 31 de março e 1º de abril, a categoria realizou duas paralisações nacionais que afetaram grandes centros urbanos. Natal foi uma das cidades a aderir aos atos.

Lideranças do movimento cobram uma negociação verdadeira com a empresa. Alexandre Silva, presidente da Associação dos Trabalhadores de Aplicativo por Moto e Bike de Natal e Região Metropolitana (Atamb), afirma que o reajuste anunciado não atende às necessidades da categoria. “A empresa aumenta R$ 1 e acha que resolveu tudo, sem ouvir ninguém. Isso não é negociação. Nada mais justo do que chamar as lideranças para a mesa e construir um reajuste digno”, destacou.

O Comando Nacional do Breque dos Apps apresentou duas alternativas ao iFood: abrir uma mesa de negociação até o dia 1º de maio ou atender integralmente às reivindicações da categoria até 1º de junho. Caso contrário, uma nova paralisação nacional será deflagrada em 2 de junho, desta vez, por tempo indeterminado.

As principais pautas da categoria incluem:

  • Aumento da taxa mínima de R$ 6,50 para R$ 10,00;
  • Reajuste do valor por quilômetro de R$ 1,50 para R$ 2,50;
  • Limitação das entregas de bike a no máximo 3 km;
  • Pagamento integral por entrega, mesmo em pedidos agrupados.

*Com informações da Agência Saiba Mais


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