IBGE divulga levantamento sobre comunidades quilombolas no RN



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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um levantamento sobre as comunidades quilombolas do Rio Grande do Norte, revelando a presença de 22.371 quilombolas distribuídos em 75 territórios oficialmente estabelecidos ou comunidades. Esses territórios são remanescentes dos quilombos formados por fugitivos da escravidão no Brasil.

Os dados evidenciam que a população quilombola enfrenta condições de vida precárias. Mais de um terço dos domicílios ocupados por quilombolas no estado não têm abastecimento de água. Quanto à rede de esgotamento sanitário, apenas 35,7% dos domicílios quilombolas têm acesso.

Além disso, os níveis de alfabetização entre a população quilombola são significativamente baixos. Enquanto a taxa de analfabetismo da população geral de 15 anos ou mais no Rio Grande do Norte é de 13,86%, entre a população quilombola esse índice sobe para 27,10%.

A situação das comunidades quilombolas no Rio Grande do Norte destaca a necessidade urgente de políticas públicas voltadas para a melhoria das condições de vida dessas populações, com investimentos em infraestrutura básica, educação e saneamento. O levantamento do IBGE oferece um mapa detalhado dos territórios reconhecidos no estado, facilitando a identificação das áreas que mais necessitam de intervenção.


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Os dados evidenciam que a população quilombola enfrenta condições de vida precárias. Mais de um terço dos domicílios ocupados por quilombolas no estado não têm abastecimento de água. Quanto à rede de esgotamento sanitário, apenas 35,7% dos domicílios quilombolas têm acesso.

Além disso, os níveis de alfabetização entre a população quilombola são significativamente baixos. Enquanto a taxa de analfabetismo da população geral de 15 anos ou mais no Rio Grande do Norte é de 13,86%, entre a população quilombola esse índice sobe para 27,10%.

A situação das comunidades quilombolas no Rio Grande do Norte destaca a necessidade urgente de políticas públicas voltadas para a melhoria das condições de vida dessas populações, com investimentos em infraestrutura básica, educação e saneamento. O levantamento do IBGE oferece um mapa detalhado dos territórios reconhecidos no estado, facilitando a identificação das áreas que mais necessitam de intervenção.




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