O Mercado da Agricultura Familiar, em Natal, recebe nesta sexta (18) e sábado (19) o I Festival do Queijo da Agricultura Familiar Potiguar, evento que promete transformar o espaço em uma verdadeira vitrine dos sabores e saberes do interior do Rio Grande do Norte. A iniciativa é promovida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf/RN) e Emater/RN, com apoio de instituições como Fundação José Augusto, Idiarn, UFRN, Sebrae/RN e outras.
O objetivo central do festival é valorizar a produção queijeira potiguar, dar visibilidade aos pequenos produtores e conectar o campo à cidade por meio do alimento símbolo da tradição nordestina. Mais do que uma feira de produtos, o festival será um espaço de troca de experiências, aprendizado, fomento à economia solidária e reconhecimento da importância cultural e econômica do queijo artesanal.
A programação inclui eventos técnicos, oficinas gastronômicas, rodas de conversa, apresentações culturais, fabricação ao vivo de queijo de manteiga, concurso de queijos e venda direta ao consumidor final. Para Alexandre Lima, titular da Sedraf/RN, o festival representa um passo importante na consolidação do setor. “O Governo do Estado tem investido na qualificação do setor, fortalecendo a sustentabilidade da produção familiar e incentivando o consumo dos queijos do nosso território”, destaca o secretário.
Entre os temas discutidos nos painéis técnicos estão a regularização das queijeiras artesanais, inovações na cadeia produtiva, turismo rural e a legislação específica para o setor. Especialistas de diversas instituições, como UFRN, Emater/MG, Idiarn e Mapa, participam dos debates e oficinas.
Além do conteúdo técnico, o festival terá também um lado lúdico e musical, com apresentações de Nara Costa (sexta, 16h) e Zé Hilton (sábado, 13h), trazendo o som regional para embalar o público enquanto degusta e conhece os diversos tipos de queijos produzidos por famílias agricultoras de diferentes regiões do estado.
O evento reforça a importância da agricultura familiar como motor de desenvolvimento local e celebra o queijo como patrimônio cultural e símbolo da resistência e criatividade do povo potiguar.
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