O Hospital Monsenhor Antônio Barros, em São José de Mipibu, está sem alimentação para os funcionários devido à falta de pagamento



Foto: Reprodução Foto: Reprodução




Funcionários do Hospital Monsenhor Antônio Barros, também conhecido como Maternidade de São José de Mipibu, estão enfrentando sérias dificuldades em suas condições de trabalho. De acordo com informações obtidas por fontes internas, a alimentação fornecida aos colaboradores foi suspensa, e agora apenas pacientes e seus acompanhantes têm direito a almoço e jantar. O problema teria sido comunicado através de um grupo de WhatsApp.

“Boa noite! Amanhã, só poderemos prover as refeições para pacientes e acompanhantes. O atraso no pagamento a JMT gerou esse problema. Pedimos a gentileza de avisarem nos grupos para que nossos servidores possam se organizar”, informou o representante.

Segundo essas mesmas fontes, o motivo da interrupção no fornecimento de alimentação e outros serviços essenciais está relacionado à falta de pagamento à empresa JMT, responsável pela limpeza e fornecimento de refeições. A JMT, que está há três meses sem receber os repasses do Governo do Estado, reduziu suas operações como forma de protesto, operando atualmente com apenas 30% de sua capacidade de funcionários. A situação tem agravado ainda mais a precariedade no hospital, que já lida com o sucateamento das refeições servidas.

Um dos funcionários, que preferiu não se identificar por medo de represálias, relatou o impacto dessa situação em sua rotina de trabalho:

“Estamos sem condições mínimas de alimentação. A gente chega para trabalhar e não sabe se vai ter uma refeição decente no dia. Os pacientes e acompanhantes ainda estão recebendo comida, mas os funcionários foram totalmente esquecidos. Querem que sejamos educados e que demos o nosso melhor para cada paciente – e claro, isso é o mínimo –, mas nos cobram sem oferecer um ambiente adequado, nem mesmo alimentação.”

Ele ainda destacou o clima de insatisfação e insegurança que tomou conta do hospital, especialmente entre os trabalhadores de áreas mais diretamente afetadas pela redução de pessoal, como limpeza e cozinha.

Hospital Walfredo Gurgel sofre com o mesmo problema

Desde segunda-feira (21), os trabalhadores de plantão no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, estão realizando suas atividades sem o fornecimento de alimentação. A situação foi confirmada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde/RN), que informou que a falta de refeições para os funcionários é consequência de uma paralisação no setor de nutrição do hospital.


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Funcionários do Hospital Monsenhor Antônio Barros, também conhecido como Maternidade de São José de Mipibu, estão enfrentando sérias dificuldades em suas condições de trabalho. De acordo com informações obtidas por fontes internas, a alimentação fornecida aos colaboradores foi suspensa, e agora apenas pacientes e seus acompanhantes têm direito a almoço e jantar. O problema teria sido comunicado através de um grupo de WhatsApp.

“Boa noite! Amanhã, só poderemos prover as refeições para pacientes e acompanhantes. O atraso no pagamento a JMT gerou esse problema. Pedimos a gentileza de avisarem nos grupos para que nossos servidores possam se organizar”, informou o representante.

Segundo essas mesmas fontes, o motivo da interrupção no fornecimento de alimentação e outros serviços essenciais está relacionado à falta de pagamento à empresa JMT, responsável pela limpeza e fornecimento de refeições. A JMT, que está há três meses sem receber os repasses do Governo do Estado, reduziu suas operações como forma de protesto, operando atualmente com apenas 30% de sua capacidade de funcionários. A situação tem agravado ainda mais a precariedade no hospital, que já lida com o sucateamento das refeições servidas.

Um dos funcionários, que preferiu não se identificar por medo de represálias, relatou o impacto dessa situação em sua rotina de trabalho:

“Estamos sem condições mínimas de alimentação. A gente chega para trabalhar e não sabe se vai ter uma refeição decente no dia. Os pacientes e acompanhantes ainda estão recebendo comida, mas os funcionários foram totalmente esquecidos. Querem que sejamos educados e que demos o nosso melhor para cada paciente – e claro, isso é o mínimo –, mas nos cobram sem oferecer um ambiente adequado, nem mesmo alimentação.”

Ele ainda destacou o clima de insatisfação e insegurança que tomou conta do hospital, especialmente entre os trabalhadores de áreas mais diretamente afetadas pela redução de pessoal, como limpeza e cozinha.

Hospital Walfredo Gurgel sofre com o mesmo problema

Desde segunda-feira (21), os trabalhadores de plantão no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, estão realizando suas atividades sem o fornecimento de alimentação. A situação foi confirmada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde/RN), que informou que a falta de refeições para os funcionários é consequência de uma paralisação no setor de nutrição do hospital.




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