Homem morre ao detonar explosivos em prédio do STF após explodir carro na Câmara dos Deputados



Bruno Peres / EBC Bruno Peres / EBC




Federal (STF) com explosivos. Antes, ele havia detonado um carro com artefatos no estacionamento da Câmara dos Deputados, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. O caso gerou tensão e críticas de parlamentares sobre a segurança no local.

Segundo informações da Polícia Federal, o homem, identificado como Francisco Wanderley Luiz, aproximou-se do STF por volta das 19h30. Ele carregava explosivos e detonou o material próximo à estátua da Justiça, em frente ao prédio da Corte. A explosão foi ouvida dentro do STF, que evacuou o edifício. A ação ocorreu após o encerramento da sessão plenária, que discutia operações policiais em favelas do Rio de Janeiro e contava com a presença de autoridades e representantes da sociedade civil.

O carro utilizado na explosão na Câmara pertencia a Francisco Luiz, natural de Santa Catarina e ex-candidato a vereador em Rio do Sul (SC) pelo PL em 2020. Segundo o chefe de segurança da Câmara, Luiz circulou pelo anexo 4 do edifício, onde se localizam a maioria dos gabinetes dos deputados. O acesso ao local é permitido a visitantes, que passam apenas por detector de metais. A explosão ocorreu durante uma sessão que discutia a PEC para ampliar a imunidade tributária das igrejas. Após o incidente, a sessão foi suspensa pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que aguardava instruções do chefe de segurança da Câmara.

Em uma rede social, Luiz havia feito publicações com críticas ao STF e a autoridades, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nas postagens, ele mencionou de forma direta a data do ataque, sugerindo uma ação premeditada. Seu perfil reproduzia teorias conspiratórias, incluindo referências ao movimento QAnon, popular entre a extrema-direita americana. Em uma das publicações recentes, ele usava expressões simbólicas e falava sobre “comemorar” o dia 13 de novembro, o que reforça a hipótese de premeditação.

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, não mencionou diretamente o nome de Luiz, mas confirmou que o homem morto era o proprietário do veículo usado no ataque. Já o governador Ibaneis Rocha, que está em viagem oficial em Roma, afirmou que “maluco tem em todo lugar”, negando falhas na segurança.

A conta de Luiz no Facebook foi retirada do ar após as 22h.


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Segundo informações da Polícia Federal, o homem, identificado como Francisco Wanderley Luiz, aproximou-se do STF por volta das 19h30. Ele carregava explosivos e detonou o material próximo à estátua da Justiça, em frente ao prédio da Corte. A explosão foi ouvida dentro do STF, que evacuou o edifício. A ação ocorreu após o encerramento da sessão plenária, que discutia operações policiais em favelas do Rio de Janeiro e contava com a presença de autoridades e representantes da sociedade civil.

O carro utilizado na explosão na Câmara pertencia a Francisco Luiz, natural de Santa Catarina e ex-candidato a vereador em Rio do Sul (SC) pelo PL em 2020. Segundo o chefe de segurança da Câmara, Luiz circulou pelo anexo 4 do edifício, onde se localizam a maioria dos gabinetes dos deputados. O acesso ao local é permitido a visitantes, que passam apenas por detector de metais. A explosão ocorreu durante uma sessão que discutia a PEC para ampliar a imunidade tributária das igrejas. Após o incidente, a sessão foi suspensa pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que aguardava instruções do chefe de segurança da Câmara.

Em uma rede social, Luiz havia feito publicações com críticas ao STF e a autoridades, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nas postagens, ele mencionou de forma direta a data do ataque, sugerindo uma ação premeditada. Seu perfil reproduzia teorias conspiratórias, incluindo referências ao movimento QAnon, popular entre a extrema-direita americana. Em uma das publicações recentes, ele usava expressões simbólicas e falava sobre “comemorar” o dia 13 de novembro, o que reforça a hipótese de premeditação.

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, não mencionou diretamente o nome de Luiz, mas confirmou que o homem morto era o proprietário do veículo usado no ataque. Já o governador Ibaneis Rocha, que está em viagem oficial em Roma, afirmou que “maluco tem em todo lugar”, negando falhas na segurança.

A conta de Luiz no Facebook foi retirada do ar após as 22h.




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