Henrique Alves critica uso de emendas parlamentares em campanhas: “Viraram uma droga financeira”

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Ícone de crédito Foto: Reprodução

O ex-presidente da Câmara dos Deputados e ex-ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, fez um desabafo nas redes sociais que repercutiu no meio político . Em publicação feita nesta terça-feira (8) em seu perfil na plataforma X (antigo Twitter), Henrique criticou o uso eleitoral das emendas parlamentares, que, segundo ele, se tornaram uma espécie de “droga” no financiamento da política brasileira.

‘Emendas parlamentares’ se constituíram numa verdadeira ‘droga’ financeira! Buscar a cura! Vício se instalou na eleição de 2022, permeando campanhas eleitorais! Eleição no próximo ano… muitos querem o repeteco! Prefeituras que o digam! Esperar!”, escreveu o ex-parlamentar.

A declaração é uma crítica direta à forma como emendas individuais e transferências especiais, chamadas de “emendas pix”, por não exigirem contrapartidas e terem baixa fiscalização, teriam sido usadas para impulsionar candidaturas e influenciar prefeitos nas eleições de 2022, prática que pode se repetir em 2024, segundo ele.

Henrique Alves, que tem longa trajetória na política potiguar e nacional, afirmou que há um vício instalado na relação entre emendas parlamentares e campanhas eleitorais, com forte impacto nas bases municipais. A crítica atinge não só parlamentares que liberam recursos com fins eleitorais, mas também gestores locais que, segundo ele, já estariam se preparando para repetir o modelo nas eleições municipais do próximo ano.

As emendas parlamentares têm ganhado protagonismo nos últimos anos, especialmente após a consolidação do orçamento secreto, declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal em 2022, mas que deixou um rastro de práticas informais no direcionamento de recursos.

Além disso, as chamadas emendas de relator e transferências especiais vêm sendo questionadas por entidades da sociedade civil e órgãos de controle por permitirem distribuição de recursos sem critérios claros ou rastreabilidade adequada.



Henrique Alves critica uso de emendas parlamentares em campanhas: “Viraram uma droga financeira”

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O ex-presidente da Câmara dos Deputados e ex-ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, fez um desabafo nas redes sociais que repercutiu no meio político . Em publicação feita nesta terça-feira (8) em seu perfil na plataforma X (antigo Twitter), Henrique criticou o uso eleitoral das emendas parlamentares, que, segundo ele, se tornaram uma espécie de “droga” no financiamento da política brasileira.

‘Emendas parlamentares’ se constituíram numa verdadeira ‘droga’ financeira! Buscar a cura! Vício se instalou na eleição de 2022, permeando campanhas eleitorais! Eleição no próximo ano… muitos querem o repeteco! Prefeituras que o digam! Esperar!”, escreveu o ex-parlamentar.

A declaração é uma crítica direta à forma como emendas individuais e transferências especiais, chamadas de “emendas pix”, por não exigirem contrapartidas e terem baixa fiscalização, teriam sido usadas para impulsionar candidaturas e influenciar prefeitos nas eleições de 2022, prática que pode se repetir em 2024, segundo ele.

Henrique Alves, que tem longa trajetória na política potiguar e nacional, afirmou que há um vício instalado na relação entre emendas parlamentares e campanhas eleitorais, com forte impacto nas bases municipais. A crítica atinge não só parlamentares que liberam recursos com fins eleitorais, mas também gestores locais que, segundo ele, já estariam se preparando para repetir o modelo nas eleições municipais do próximo ano.

As emendas parlamentares têm ganhado protagonismo nos últimos anos, especialmente após a consolidação do orçamento secreto, declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal em 2022, mas que deixou um rastro de práticas informais no direcionamento de recursos.

Além disso, as chamadas emendas de relator e transferências especiais vêm sendo questionadas por entidades da sociedade civil e órgãos de controle por permitirem distribuição de recursos sem critérios claros ou rastreabilidade adequada.

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