Hamas liberta últimos reféns vivos após mais de 700 dias de conflito em Gaza




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Ícone de crédito Foto: divulgação




Hamas liberta últimos reféns vivos após mais de 700 dias de conflito em Gaza





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Em um marco histórico que sinaliza o encerramento do conflito na Faixa de Gaza, o grupo Hamas libertou os últimos vinte reféns israelenses que mantinha em cativeiro, encerrando um período de mais de setecentos dias de guerra. A ação integra o acordo de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos, que também prevê a libertação de aproximadamente dois mil prisioneiros palestinos por parte de Israel.

O presidente norte-americano Donald Trump, em discurso no Parlamento israelense, proclamou este como “o fim de uma era de mortes e terror”, destacando o caráter histórico do momento para toda a região. O acordo representa a conclusão de um ciclo iniciado com o ataque de outubro de 2023, quando 251 pessoas foram sequestradas pelo grupo militante.

Das quarenta e oito vítimas que permaneciam em poder do Hamas ao final do conflito, vinte retornaram com vida. Os demais reféns foram confirmados como falecidos, sendo que os corpos de quatro deles começaram a ser repatriados simultaneamente à libertação dos sobreviventes. A devolução completa dos restos mortais ainda depende de negociações adicionais, com a Turquia anunciando a formação de força-tarefa para auxiliar na localização.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou a transição para “tempos de paz”, tanto internamente quanto nas relações regionais. A consolidação do processo ocorrerá durante cúpula no Egito, que reunirá líderes mundiais para discutir os próximos passos, incluindo a estrutura de governança para Gaza e mecanismos de paz duradoura. Embora Netanyahu tenha cancelado sua participação citando proximidade com feriado religioso, a presença de representantes de nações como Catar, Turquia, França e Reino Unido demonstra o engajamento internacional no processo.

O acordo estabelece ainda a retirada gradual das tropas israelenses do território palestino, reduzindo a área de ocupação de 75% para 53%, enquanto persistem discussões sobre o desarmamento do Hamas e o modelo de administração temporária para Gaza.


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