Haddad atribui cancelamento de reunião com EUA a pressão da extrema-direita

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Ícone de crédito Foto: Reprodução

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou nesta segunda-feira (11) que o encontro agendado para esta semana com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, foi cancelado, sem previsão de nova data. A reunião, que seria realizada por videoconferência, tinha como pauta principal a discussão sobre a tarifa de 50% imposta pelos EUA a parte das exportações brasileiras.

Haddad revelou que o cancelamento ocorreu pouco depois de ele ter divulgado publicamente a agenda. A justificativa oficial foi “falta de disponibilidade”, mas o ministro afirmou que a decisão foi influenciada por setores da extrema-direita nos Estados Unidos. “A reunião foi desmarcada por pressão de forças extremistas”, declarou.

O ministro comparou a situação do Brasil com a de outros países, como Japão, Coreia do Sul e União Europeia, que conseguiram negociar com os EUA sobre o aumento das tarifas. “Existe aqui uma força política que age como uma espécie de ‘antidiplomacia’”, ressaltou.

Haddad também vinculou o cancelamento a declarações do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que em entrevista ao Financial Times mencionou a possibilidade de novas sanções dos EUA contra o Brasil, relacionadas ao processo judicial envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. “Não dá para dissociar uma coisa da outra”, afirmou o ministro.




Haddad atribui cancelamento de reunião com EUA a pressão da extrema-direita


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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou nesta segunda-feira (11) que o encontro agendado para esta semana com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, foi cancelado, sem previsão de nova data. A reunião, que seria realizada por videoconferência, tinha como pauta principal a discussão sobre a tarifa de 50% imposta pelos EUA a parte das exportações brasileiras.

Haddad revelou que o cancelamento ocorreu pouco depois de ele ter divulgado publicamente a agenda. A justificativa oficial foi “falta de disponibilidade”, mas o ministro afirmou que a decisão foi influenciada por setores da extrema-direita nos Estados Unidos. “A reunião foi desmarcada por pressão de forças extremistas”, declarou.

O ministro comparou a situação do Brasil com a de outros países, como Japão, Coreia do Sul e União Europeia, que conseguiram negociar com os EUA sobre o aumento das tarifas. “Existe aqui uma força política que age como uma espécie de ‘antidiplomacia’”, ressaltou.

Haddad também vinculou o cancelamento a declarações do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que em entrevista ao Financial Times mencionou a possibilidade de novas sanções dos EUA contra o Brasil, relacionadas ao processo judicial envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. “Não dá para dissociar uma coisa da outra”, afirmou o ministro.

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