Governo nega antecipação de renúncia de Fátima Bezerra e garante transição gradual

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O secretário-chefe do Gabinete Civil do Rio Grande do Norte, Raimundo Alves, descartou categoricamente nesta sexta-feira (18) qualquer possibilidade de renúncia antecipada da governadora Fátima Bezerra (PT). Em entrevista à imprensa, Alves classificou como “tentativa frustrada de criar cizânia” os rumores sobre uma eventual saída da petista antes do prazo legal de 31 de março de 2026, quando deverá deixar o cargo para concorrer ao Senado.

Segundo o secretário, considerado um dos principais interlocutores da governadora, o processo de transição para o vice-governador Walter Alves (MDB) já está em curso, mas seguirá o cronograma original. “Desde o início do ano, por iniciativa da própria governadora Fátima e acordada com o vice-governador Walter, foi dado início a uma transição gradual do governo, que só será concluída em 2 de abril de 2026”, afirmou Raimundo Alves.

As declarações do secretário surgiram em resposta a especulações publicadas pelo jornal Diário do RN na quinta-feira (17), que citavam o deputado estadual Dr. Bernardo (PSDB) como defensor de uma antecipação da posse de Walter Alves para janeiro de 2026. O secretário estadual de Fazenda e pré-candidato ao governo, Cadu Xavier, entretanto, negou a informação em entrevista à Rádio 98 FM, afirmando ter conversado com Bernardo, que teria negado ter feito tal sugestão.

Raimundo Alves revelou ainda ter conversado pessoalmente com Walter Alves sobre o assunto. “Walter demonstrou incômodo com o fato de o assunto vir à tona dessa forma. Ele reafirmou que, em nenhum momento, pensa num calendário diferente desse que está acordado”, disse o secretário.

A governadora Fátima Bezerra já havia deixado clara sua posição em entrevista à TV Ponta Negra em maio, quando confirmou que deixaria o governo em março de 2026 para disputar uma vaga no Senado. Na ocasião, a petista destacou o “diálogo respeitoso” mantido com o vice-governador e criticou a oposição, que classificou como “rasteira, desqualificada, machista e misógina”.

O episódio revela as tensões políticas no estado às vésperas do período eleitoral, mesmo com a base governista insistindo na harmonia entre Fátima Bezerra e Walter Alves. A governadora, que completa seu segundo mandato, busca agora assegurar sua transição para o Senado, enquanto prepara o terreno para a sucessão estadual em 2026.




Governo nega antecipação de renúncia de Fátima Bezerra e garante transição gradual


O secretário-chefe do Gabinete Civil do Rio Grande do Norte, Raimundo Alves, descartou categoricamente nesta sexta-feira (18) qualquer possibilidade de renúncia antecipada da governadora Fátima Bezerra (PT). Em entrevista à imprensa, Alves classificou como “tentativa frustrada de criar cizânia” os rumores sobre uma eventual saída da petista antes do prazo legal de 31 de março de 2026, quando deverá deixar o cargo para concorrer ao Senado.

Segundo o secretário, considerado um dos principais interlocutores da governadora, o processo de transição para o vice-governador Walter Alves (MDB) já está em curso, mas seguirá o cronograma original. “Desde o início do ano, por iniciativa da própria governadora Fátima e acordada com o vice-governador Walter, foi dado início a uma transição gradual do governo, que só será concluída em 2 de abril de 2026”, afirmou Raimundo Alves.

As declarações do secretário surgiram em resposta a especulações publicadas pelo jornal Diário do RN na quinta-feira (17), que citavam o deputado estadual Dr. Bernardo (PSDB) como defensor de uma antecipação da posse de Walter Alves para janeiro de 2026. O secretário estadual de Fazenda e pré-candidato ao governo, Cadu Xavier, entretanto, negou a informação em entrevista à Rádio 98 FM, afirmando ter conversado com Bernardo, que teria negado ter feito tal sugestão.

Raimundo Alves revelou ainda ter conversado pessoalmente com Walter Alves sobre o assunto. “Walter demonstrou incômodo com o fato de o assunto vir à tona dessa forma. Ele reafirmou que, em nenhum momento, pensa num calendário diferente desse que está acordado”, disse o secretário.

A governadora Fátima Bezerra já havia deixado clara sua posição em entrevista à TV Ponta Negra em maio, quando confirmou que deixaria o governo em março de 2026 para disputar uma vaga no Senado. Na ocasião, a petista destacou o “diálogo respeitoso” mantido com o vice-governador e criticou a oposição, que classificou como “rasteira, desqualificada, machista e misógina”.

O episódio revela as tensões políticas no estado às vésperas do período eleitoral, mesmo com a base governista insistindo na harmonia entre Fátima Bezerra e Walter Alves. A governadora, que completa seu segundo mandato, busca agora assegurar sua transição para o Senado, enquanto prepara o terreno para a sucessão estadual em 2026.

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