Glauber Braga dorme no chão da Câmara e inicia greve de fome contra possível cassação

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Ícone de crédito Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo

Deputado do PSOL-RJ afirma estar sem se alimentar há mais de 30 horas e promete resistir até o fim do processo

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) passou a madrugada desta quinta-feira (10) dormindo no chão de um dos plenários de comissões da Câmara dos Deputados, em protesto contra o processo que pode culminar na cassação de seu mandato. Ele iniciou uma greve de fome e declarou que permanecerá na Casa até a conclusão do julgamento.

A decisão de Braga ocorre após o Conselho de Ética da Câmara aprovar, na quarta-feira (9), o parecer do relator Paulo Magalhães (PSD-BA), que recomenda a perda de mandato por quebra de decoro parlamentar. O relatório foi aprovado por 13 votos a 5.

Em publicação na rede social X (antigo Twitter), o deputado afirmou estar há mais de 30 horas ingerindo apenas líquidos. “Estou no mesmo plenário que votou a minha cassação no dia de ontem. Essa tática radical é fruto de uma decisão política: não serei derrotado por Arthur Lira e pelo orçamento secreto. Vou às últimas consequências”, escreveu.

O parlamentar afirma ser vítima de retaliação por parte do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), após ter denunciado o chamado “orçamento secreto”. A sessão do Conselho de Ética foi marcada por discussões acaloradas entre os deputados.

O processo contra Braga foi aberto após o partido Novo apresentar denúncia acusando o deputado de agredir o militante do Movimento Brasil Livre (MBL), Gabriel Costenaro, durante uma discussão em abril de 2024. Segundo os apoiadores de Braga, a punição é desproporcional e o relatório desconsidera que o deputado teria reagido a uma ofensa dirigida à sua mãe.

Por outro lado, opositores do parlamentar o acusam de descontrole e negam que ele tenha sido agredido antes.

Após a votação, Glauber Braga anunciou que recorrerá à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O PSOL também divulgou nota em defesa do deputado, classificando a decisão como “grave atentado à democracia e ao livre exercício do mandato parlamentar”.

A punição aplicada revela-se desproporcional e injustificável, especialmente quando comparada à leniência com que casos similares são tratados no âmbito desta Casa. A bancada do PSOL utilizará todos os recursos jurídicos e institucionais cabíveis, além de promover ampla denúncia pública para reverter essa decisão”, diz o texto divulgado pelo partido.

O caso agora segue para a CCJ, que deve analisar o recurso apresentado por Braga antes de eventual votação em plenário.

*Com informações do “Portal Terra”



Glauber Braga dorme no chão da Câmara e inicia greve de fome contra possível cassação

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Deputado do PSOL-RJ afirma estar sem se alimentar há mais de 30 horas e promete resistir até o fim do processo

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) passou a madrugada desta quinta-feira (10) dormindo no chão de um dos plenários de comissões da Câmara dos Deputados, em protesto contra o processo que pode culminar na cassação de seu mandato. Ele iniciou uma greve de fome e declarou que permanecerá na Casa até a conclusão do julgamento.

A decisão de Braga ocorre após o Conselho de Ética da Câmara aprovar, na quarta-feira (9), o parecer do relator Paulo Magalhães (PSD-BA), que recomenda a perda de mandato por quebra de decoro parlamentar. O relatório foi aprovado por 13 votos a 5.

Em publicação na rede social X (antigo Twitter), o deputado afirmou estar há mais de 30 horas ingerindo apenas líquidos. “Estou no mesmo plenário que votou a minha cassação no dia de ontem. Essa tática radical é fruto de uma decisão política: não serei derrotado por Arthur Lira e pelo orçamento secreto. Vou às últimas consequências”, escreveu.

O parlamentar afirma ser vítima de retaliação por parte do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), após ter denunciado o chamado “orçamento secreto”. A sessão do Conselho de Ética foi marcada por discussões acaloradas entre os deputados.

O processo contra Braga foi aberto após o partido Novo apresentar denúncia acusando o deputado de agredir o militante do Movimento Brasil Livre (MBL), Gabriel Costenaro, durante uma discussão em abril de 2024. Segundo os apoiadores de Braga, a punição é desproporcional e o relatório desconsidera que o deputado teria reagido a uma ofensa dirigida à sua mãe.

Por outro lado, opositores do parlamentar o acusam de descontrole e negam que ele tenha sido agredido antes.

Após a votação, Glauber Braga anunciou que recorrerá à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O PSOL também divulgou nota em defesa do deputado, classificando a decisão como “grave atentado à democracia e ao livre exercício do mandato parlamentar”.

A punição aplicada revela-se desproporcional e injustificável, especialmente quando comparada à leniência com que casos similares são tratados no âmbito desta Casa. A bancada do PSOL utilizará todos os recursos jurídicos e institucionais cabíveis, além de promover ampla denúncia pública para reverter essa decisão”, diz o texto divulgado pelo partido.

O caso agora segue para a CCJ, que deve analisar o recurso apresentado por Braga antes de eventual votação em plenário.

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