Futuro profissional: 3 em cada 4 trabalhadores brasileiros temem Ser substituídos pela Inteligência Artificial

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A presença da inteligência artificial (IA) no cotidiano profissional está se consolidando de maneira irreversível. Uma pesquisa realizada pelo Google em parceria com a Ipsos revelou que 78% dos trabalhadores brasileiros já utilizam ferramentas de IA em suas atividades. Contudo, um levantamento da Page Interim também aponta que 3 em cada 4 profissionais acreditam que a automação e a inteligência artificial irão substituir seus empregos em um futuro próximo.

Diante desse cenário, especialistas alertam sobre a necessidade de adaptação e requalificação profissional para lidar com as mudanças. Gabriella Saldanha, especialista em Recursos Humanos e gestora acadêmica da Estácio, explica que a IA “não deve ser encarada apenas como uma ameaça, mas como uma oportunidade”. “Embora a IA represente riscos para funções repetitivas, ela também abre espaço para novas oportunidades”, afirma Gabriella.

Para a especialista, o maior risco está na estagnação profissional, e não na tecnologia em si. Funções que envolvem atividades automatizáveis, como atendimento ao cliente, transporte, finanças e manufatura, são as mais vulneráveis à substituição por IA. Em contrapartida, áreas que demandam criatividade, empatia e pensamento estratégico, como educação, saúde, psicologia e liderança, têm mais chances de resistir à transformação digital.

Desafios da Exclusão Digital

Um dos grandes desafios do avanço tecnológico é o risco de exclusão digital. Profissionais que não têm acesso a capacitação tecnológica correm o risco de serem deixados para trás. “É fundamental promover a requalificação desde o ensino básico até programas corporativos de atualização, e a transformação digital deve ser feita de maneira equitativa. A tecnologia precisa empoderar, não excluir”, afirma Gabriella Saldanha.

A especialista também destaca a importância da governança ética na utilização da IA, principalmente em decisões cruciais como contratações e demissões. “Essas decisões não devem ser automatizadas sem supervisão humana. A governança da IA precisa envolver várias áreas da empresa, como RH, tecnologia, jurídico e compliance”, defende.

O Valor das Soft Skills

Em um cenário de transformação digital, o capital humano continua sendo crucial. Soft skills, como liderança, inteligência emocional e boa comunicação, permanecem altamente valorizadas pelas empresas. Gabriella Saldanha ressalta que as organizações devem investir no desenvolvimento dessas habilidades, além de promover o pensamento crítico e a aprendizagem contínua. “A qualificação deve ser estratégica e humanista, focando não só no técnico, mas também no aspecto humano do profissional”, afirma.

Para aqueles que temem ser substituídos pela IA, a recomendação é encarar o medo como uma motivação para a ação. “Invista em autoconhecimento, estude, se reinvente. A criatividade, ética e inteligência emocional são habilidades que a IA não consegue replicar”, conclui Gabriella.



Futuro profissional: 3 em cada 4 trabalhadores brasileiros temem Ser substituídos pela Inteligência Artificial

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A presença da inteligência artificial (IA) no cotidiano profissional está se consolidando de maneira irreversível. Uma pesquisa realizada pelo Google em parceria com a Ipsos revelou que 78% dos trabalhadores brasileiros já utilizam ferramentas de IA em suas atividades. Contudo, um levantamento da Page Interim também aponta que 3 em cada 4 profissionais acreditam que a automação e a inteligência artificial irão substituir seus empregos em um futuro próximo.

Diante desse cenário, especialistas alertam sobre a necessidade de adaptação e requalificação profissional para lidar com as mudanças. Gabriella Saldanha, especialista em Recursos Humanos e gestora acadêmica da Estácio, explica que a IA “não deve ser encarada apenas como uma ameaça, mas como uma oportunidade”. “Embora a IA represente riscos para funções repetitivas, ela também abre espaço para novas oportunidades”, afirma Gabriella.

Para a especialista, o maior risco está na estagnação profissional, e não na tecnologia em si. Funções que envolvem atividades automatizáveis, como atendimento ao cliente, transporte, finanças e manufatura, são as mais vulneráveis à substituição por IA. Em contrapartida, áreas que demandam criatividade, empatia e pensamento estratégico, como educação, saúde, psicologia e liderança, têm mais chances de resistir à transformação digital.

Desafios da Exclusão Digital

Um dos grandes desafios do avanço tecnológico é o risco de exclusão digital. Profissionais que não têm acesso a capacitação tecnológica correm o risco de serem deixados para trás. “É fundamental promover a requalificação desde o ensino básico até programas corporativos de atualização, e a transformação digital deve ser feita de maneira equitativa. A tecnologia precisa empoderar, não excluir”, afirma Gabriella Saldanha.

A especialista também destaca a importância da governança ética na utilização da IA, principalmente em decisões cruciais como contratações e demissões. “Essas decisões não devem ser automatizadas sem supervisão humana. A governança da IA precisa envolver várias áreas da empresa, como RH, tecnologia, jurídico e compliance”, defende.

O Valor das Soft Skills

Em um cenário de transformação digital, o capital humano continua sendo crucial. Soft skills, como liderança, inteligência emocional e boa comunicação, permanecem altamente valorizadas pelas empresas. Gabriella Saldanha ressalta que as organizações devem investir no desenvolvimento dessas habilidades, além de promover o pensamento crítico e a aprendizagem contínua. “A qualificação deve ser estratégica e humanista, focando não só no técnico, mas também no aspecto humano do profissional”, afirma.

Para aqueles que temem ser substituídos pela IA, a recomendação é encarar o medo como uma motivação para a ação. “Invista em autoconhecimento, estude, se reinvente. A criatividade, ética e inteligência emocional são habilidades que a IA não consegue replicar”, conclui Gabriella.


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