Fusão de PSDB e Podemos afetará Ezequiel Ferreira no Rio Grande do Norte

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Do Jornal de Fato

Quase tudo certo entre PSDB e Podemos e os dois partidos devem anunciar a fusão até o fim deste mês, possivelmente, no dia 29.

O presidente da sigla tucana, Marconi Perilo, em entrevista ao portal UOL, afirmou que a fusão é uma certeza, sustentado pelo avanço das tratativas com o partido presidido pela deputada federal Renata Abreu.

Em crise há mais de uma década, com desavenças e embates internos, o PSDB sofre processo de esvaziamento em seus quadros, embora mantenha o status de contar com membros de projeção nacional.

Os nomes pomposos não foram suficientes para manter o protagonismo da sigla na política nacional, quando governou o país com Fernando Henrique Cardoso e manteve o controle do Governo do Estado de São Paulo.

Nas últimas eleições gerais, em 2022, o PSDB amargou o pior resultado de sua história, quando não disputou a presidência, perdeu o governo de São Paulo, não elegeu senador e a bancada da Câmara foi reduzida à metade.

A fusão com o Podemos é uma forma de recuperar força para as eleições 2026. Juntos, PSDB e Podemos têm hoje 25 cadeiras na Câmara dos deputados, sendo 13 delas ocupadas por tucanos e outras 12 por filiados no futuro parceiro.

No Senado, a representação do Podemos já é maior do que a do PSDB. O partido tem quatro cadeiras na casa, contra três dos tucanos.

Hoje, o PSDB tem governadores em Mato Grosso do Sul (Eduardo Riedel) e Rio Grande do Sul (Eduardo Leite). Eleita pelo partido em Pernambuco, Raquel Lyra se transferiu para o PSD.

Consequência

A provável fusão de PSDB e Podemos trará desdobramentos no Rio Grande do Norte, com possibilidade de a atual estrutura da sigla tucana se transferir para outros partidos.

É que o novo partido, que nascerá da fusão de PSDB e Podemos, será entregue no estado ao senador Styvenson Valentim, que no início deste ano saiu do Podemos para o PSDB, dentro da negociação em Brasília.

Por gravidade, o presidente estadual do PSDB, que também preside a Assembleia Legislativa do RN, Ezequiel Ferreira de Souza, deixará a legenda e buscará outro partido.

Styvenson e Ezequiel têm posições antagônicas no RN. Styvenson, que será candidato à reeleição ou ao Governo do Estado, é adversário da governadora Fátima Bezerra (PT) e do vice-governador Walter Alves (MDB), enquanto Ezequiel apoia o governo Fátima e é parceiro político de Walter.

Há, inclusive, diálogo aberto para Ezequiel se filiar ao MDB, por onde seria candidato a deputado federal nas eleições 2026.

Dessa forma, Styvenson, provavelmente, terá a missão de organizar a fusão de PSDB e Podemos no Rio Grande do Norte e, por consequência, encaminhar o projeto do novo partido para as eleições do próximo ano.

O senador, que aparece bem avaliado nas pesquisas, tem abertura de diálogo com o senador Rogério Marinho (PL), líder da direita no RN, e com setores da oposição ao governo estadual, incluindo o atual e o ex-prefeito de Natal, Paulinho Freire (União Brasil) e Álvaro Dias (Republicanos), respectivamente.

Rogério Marinho, que é pré-candidato a governador, já disse que não terá problema de abrir mão da postulação para apoiar um candidato de oposição ao governo Fátima, numa referência direta ao senador Styvenson. Os dois mantêm boa relação política.



Fusão de PSDB e Podemos afetará Ezequiel Ferreira no Rio Grande do Norte

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Quase tudo certo entre PSDB e Podemos e os dois partidos devem anunciar a fusão até o fim deste mês, possivelmente, no dia 29.

O presidente da sigla tucana, Marconi Perilo, em entrevista ao portal UOL, afirmou que a fusão é uma certeza, sustentado pelo avanço das tratativas com o partido presidido pela deputada federal Renata Abreu.

Em crise há mais de uma década, com desavenças e embates internos, o PSDB sofre processo de esvaziamento em seus quadros, embora mantenha o status de contar com membros de projeção nacional.

Os nomes pomposos não foram suficientes para manter o protagonismo da sigla na política nacional, quando governou o país com Fernando Henrique Cardoso e manteve o controle do Governo do Estado de São Paulo.

Nas últimas eleições gerais, em 2022, o PSDB amargou o pior resultado de sua história, quando não disputou a presidência, perdeu o governo de São Paulo, não elegeu senador e a bancada da Câmara foi reduzida à metade.

A fusão com o Podemos é uma forma de recuperar força para as eleições 2026. Juntos, PSDB e Podemos têm hoje 25 cadeiras na Câmara dos deputados, sendo 13 delas ocupadas por tucanos e outras 12 por filiados no futuro parceiro.

No Senado, a representação do Podemos já é maior do que a do PSDB. O partido tem quatro cadeiras na casa, contra três dos tucanos.

Hoje, o PSDB tem governadores em Mato Grosso do Sul (Eduardo Riedel) e Rio Grande do Sul (Eduardo Leite). Eleita pelo partido em Pernambuco, Raquel Lyra se transferiu para o PSD.

Consequência

A provável fusão de PSDB e Podemos trará desdobramentos no Rio Grande do Norte, com possibilidade de a atual estrutura da sigla tucana se transferir para outros partidos.

É que o novo partido, que nascerá da fusão de PSDB e Podemos, será entregue no estado ao senador Styvenson Valentim, que no início deste ano saiu do Podemos para o PSDB, dentro da negociação em Brasília.

Por gravidade, o presidente estadual do PSDB, que também preside a Assembleia Legislativa do RN, Ezequiel Ferreira de Souza, deixará a legenda e buscará outro partido.

Styvenson e Ezequiel têm posições antagônicas no RN. Styvenson, que será candidato à reeleição ou ao Governo do Estado, é adversário da governadora Fátima Bezerra (PT) e do vice-governador Walter Alves (MDB), enquanto Ezequiel apoia o governo Fátima e é parceiro político de Walter.

Há, inclusive, diálogo aberto para Ezequiel se filiar ao MDB, por onde seria candidato a deputado federal nas eleições 2026.

Dessa forma, Styvenson, provavelmente, terá a missão de organizar a fusão de PSDB e Podemos no Rio Grande do Norte e, por consequência, encaminhar o projeto do novo partido para as eleições do próximo ano.

O senador, que aparece bem avaliado nas pesquisas, tem abertura de diálogo com o senador Rogério Marinho (PL), líder da direita no RN, e com setores da oposição ao governo estadual, incluindo o atual e o ex-prefeito de Natal, Paulinho Freire (União Brasil) e Álvaro Dias (Republicanos), respectivamente.

Rogério Marinho, que é pré-candidato a governador, já disse que não terá problema de abrir mão da postulação para apoiar um candidato de oposição ao governo Fátima, numa referência direta ao senador Styvenson. Os dois mantêm boa relação política.


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