A fruticultura foi o destaque das exportações de março no Rio Grande do Norte. Os melões frescos, as melancias frescas e os mamões frescos como derivados da fruticultura, junto dos outros açúcares de cana e dos outros produtos de origem animal impróprios para alimentação humana, representaram 58,6% do total exportado no mês.
O estado movimentou US$ 39,9 milhões em exportações e US$ 36,9 milhões em importações.
Os dados estão no Boletim da Balança Comercial divulgado na tarde desta segunda-feira (07) pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (SEDEC).
Os principais produtos exportados foram: outros açúcares de cana com US$ 7,1 milhões, seguidos por melões frescos (US$ 6,5 milhões), outros produtos de origem animal impróprios para alimentação humana (US$ 4,3 milhões), melancias frescas (US$ 3,2 milhões) e os mamões frescos (US$ 2,3 milhões).
No tocante às importações, destaque para outros trigos e misturas de trigo com centeio, com o valor de US$ 7,9 milhões, seguido por outras gasolinas (exceto para aviação) com US$ 7,1 milhões, células fotovoltaicas com US$ 4,6 milhões, hulha betuminosa (tipo de carvão mineral que contém betume e tem um alto teor de carbono) com US$ 1,6 milhão e lulas congeladas com US$ 1,1 milhão.
Em relação aos principais parceiros de exportação aparecem os Estados Unidos (US$ 10,5 milhões), o Senegal (US$ 5,5 milhões), os Países Baixos (US$ 5,2 milhões), a Espanha (US$ 3,9 milhões) e o Reino Unido (US$ 2,8 milhões). Juntos, estes mercados foram responsáveis por 69,9% do total exportado pelo Rio Grande do Norte no período.
No que concerne aos principais parceiros de importação, a China liderou como principal fornecedora do Rio Grande do Norte, com US$ 9,2 milhões, seguida pelo Uruguai (US$ 8,1 milhões), os Países Baixos (US$ 7,4 milhões), a Argentina (US$ 1,7 milhão) e a Colômbia (US$ 1,6 milhão).
Os resultados apresentados refletem na diversificação da pauta comercial do RN e da expansão cada vez maior de seus produtos em novos mercados. Além disso, o saldo comercial positivo de US$ 3 milhões evidencia o potencial que o estado possui em termos de competitividade.