Realizado em parceria com o Programa Estadual do Artesanato do RN (Proarte/Sethas), a Feira de Artesanato Junino valoriza e reforça a identidade da cultura potiguar.
A Feira de Artesanato Junino, organizada pela Fundação José Augusto, em parceria com o Programa Estadual do Artesanato do RN (Proarte/Sethas), celebra o dia de São João com a riqueza e a diversidade das peças produzidas por artesãs e artesãos potiguares. Nestes dias (23 e 24), na Galeria Newton Navarro, situada na entrada da sede da FJA, doze profissionais de diversas tipologias realizam uma programação especial dedicada à cultura popular e ao artesanato do Rio Grande do Norte.
Com obras em xilogravura, costura, crochê, pintura, couro e sementes, além de comidas típicas, o evento reafirma os saberes tradicionais e a diversidade do artesanato. Durante a feira, o público também é convidado a visitar a exposição Traços Juninos do Sertão, em cartaz no local até dia 30 de junho, com obras de Letícia Paregas e Tico Garrincha, que exaltam o universo simbólico do São João.
Participam da Feira Junina as artesãs Ana Flávia Aquino (culinarista), Ana Maria Dias Santiago (costura criativa), Camila Wanderley da Costa (xilogravura), Delza Maria de Medeiros (papel reciclado), Edna Cristina do Nascimento (costura criativa), Francisca Edenize de Souza (culinarista), Giselle Karla (crochê), Janaina Lucena Wanderley (xilogravura), Maria da Glória Messias de Brito (costura criativa), Maria Goreth de Medeiros (pintura à mão livre), Maria Graciele (couro/sementes) e o artesão Tupag laconi (couro/sementes).
O diretor da Fundação José Augusto, Gilson Matias, informou que a realização de feiras de artesanato em equipamentos culturais administrados pelo Governo do RN, por meio da FJA, é uma forma de valorizar o artesanato como uma das expressões da identidade cultural do povo potiguar. “A parceria com a Sethas otimiza uma política já consolidada, que é o incentivo e a valorização do artesanato potiguar, ao mesmo tempo em que reforça a vocação dos nossos equipamentos para eventos que evidenciam o processo de valorização das expressões culturais e artísticas do Rio Grande do Norte”, disse.
Presente à abertura, que ocorreu pela manhã, nesta segunda-feira (23), a coordenadora do Proarte, Graça Leal, destacou os aspectos da sustentabilidade ambiental impressos nesta feira. “Hoje a Fundação estava em um clima de festa. Houve uma grande surpresa, porque pela primeira vez a gente está trazendo a economia circular, que é aquele momento em que a gente para e pensa no quanto a gente consome sem necessidade, quando existem outras maneiras de a gente se apresentar, de a gente se vestir. E a gente levou a gastronomia, a gastronomia do Feito na Vila, de Ponta Negra, além de outras tipologias expressivas para a arte popular”, pontuou.
Segundo ela, a feira é pequena devido ao espaço, mas já estão sendo planejados projetos maiores envolvendo os temas Cultura, Trabalho e Geração de Renda por meio do artesanato. “O artesanato traz memória e história nos seus produtos. E a gente teve uma pequena amostra da economia circular, da economia criativa, do artesanato e da gastronomia. Foi muito bom reencontrar amigos, abraçar pessoas queridas, e foi um momento muito importante. Eu espero que a gente tenha outros momentos entre o artesanato, a cultura, o turismo, porque é isso que compõe a história do Rio Grande do Norte”, destacou.
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