Diante da urgência de uma rota alternativa, um fazendeiro local tomou a iniciativa de abrir um desvio improvisado, passando por propriedades privadas que permitem a passagem apenas de carros pequenos, vans, picapes e motos, excluindo caminhões.
Este desvio, com aproximadamente 2,7 km de extensão, ainda cruza um rio, mas relatos indicam que a travessia é tranquila, apesar da presença de lama. O proprietário das terras está cobrando uma taxa entre 5 e 10 reais para permitir o acesso. A Polícia Rodoviária Federal afirmou que não pode intervir, pois o desvio passa por propriedade privada.
A Polícia Rodoviária Federal afirmou que não pode intervir, pois o desvio passa por propriedade privada. Enquanto isso, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no Rio Grande do Norte (DNIT-RN) anunciou que o desvio em construção na BR-304, no trecho onde a ponte foi destruída em Lajes, não será concluído dentro do prazo inicialmente previsto. Esta declaração vem após a admissão da dificuldade em cumprir os 15 dias anunciados pelo ministro dos Transportes, Renan Filho.
Em comunicado oficial, o DNIT afirmou que “em virtude da forte incidência de chuvas na região, o cronograma pode ser revisto. O DNIT ressalta que está demandando todos os esforços para que a construção do desvio seja concluída até o final deste mês”. Contudo, na última terça-feira (16), o trecho voltou a ficar completamente alagado, agravando ainda mais a situação.
A ponte desabou em 31 de março, após fortes chuvas atingirem a região, deixando cerca de 100 veículos e algumas pessoas isoladas em trechos da BR-304. Em resposta à emergência, o ministro decretou situação de emergência no dia 03 de abril, visando agilizar a construção do desvio e a reconstrução da ponte.