Em nota pública divulgada nesta quarta-feira (30), os familiares de Igor Eduardo Pereira Cabral, acusado de tentativa de feminicídio contra Juliana Soares, de 35 anos, manifestaram consternação com os fatos, mas ressaltaram que “não têm responsabilidade sobre os atos cometidos”. O documento, assinado pela defesa técnica e familiares, alerta sobre ameaças e constrangimentos sofridos por parentes do acusado.
O texto esclarece que um endereço divulgado como residência de Igor trata-se na verdade de “um ambiente estritamente comercial, local de trabalho de familiares”, e que a exposição indevida estaria causando transtornos a pessoas não envolvidas no caso. A família pede respeito ao “direito à privacidade e à imagem” garantido pela Constituição, afirmando que são “cidadãos comuns, trabalhadores, que foram igualmente surpreendidos com os fatos”.
O documento enfatiza que Igor “encontra-se à disposição das autoridades competentes” e será julgado conforme a lei, com a defesa acompanhando o caso. A nota termina solicitando à imprensa e sociedade que permitam aos familiares “viver em paz, sem perseguições ou julgamentos”, e informa que não haverá novos pronunciamentos públicos, restringindo as manifestações ao processo judicial.
Igor Cabral permanece detido no Centro de Recebimento e Triagem (CRT) de Parnamirim, aguardando transferência para presídio. Ele responde por tentativa de feminicídio após agredir Juliana com mais de 60 socos dentro de um elevador em Ponta Negra no último sábado (26). A vítima segue em tratamento para múltiplas fraturas faciais.
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