A recém saída de Jumária Mota, pré-candidata à prefeitura de Ceará-Mirim, do PSB, é só mais um capítulo da completa desocupação que toma de conta do partido.
Presidido no estado por Rafael Motta, que sem mandato não tem força para capitanear a agremiação, o PSB vem perdendo de debanda seus quadros desde o ano passado. O Partido Socialista Brasileiro (PSB) teve uma grande queda de sua bancada na Câmara Federal no pleito de 2022, a consequência foi a redução de sua fatia no fundo partidário, o que diminuiu de sobremodo o poder de atração da sigla.
Rafael perdeu seu prestígio político desde a fragorosa derrota ao Senado Federal. Numa empreitada sem norte político-eleitoral, o então deputado federal arriscou seu mandato para uma investida que se revelou fora do contexto.
Os quadros à esquerda do PSB não gostaram nada de vê-lo próximo ao prefeito natalense Álvaro Dias (REP), o que os fez sair do partido. Os quadros de centro saíram ao verem que a agremiação não lhes satisfaz para rumar voos neste ano.
Motta tem uma pré-candidatura à prefeitura de Natal incerta, e que uma aposta em seu nome não é de bom tom para nenhum cacique estadual. O ex-deputado periga ficar sem mandato em 2024, podendo desaparecer aos poucos do mapa político. Falta tino a Rafael, que está visivelmente desarticulado do real grau de sua viabilidade eleitoral para 2024.