Os estudantes do Departamento de Física (DFTE) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Alisson da Silva Queiroz e Laryssa Lewy Palhares Silva, conquistaram o segundo lugar na WTUN Student Competition 2025 – competição estudantil promovida pela World Technology Universities Network. O projeto premiado tem como objetivo promover o descarte sustentável de resíduos. O resultado foi publicado no site da WTUN no dia 25 de junho, onde estão disponíveis as apresentação de todos os projetos ganhadores.
Intitulado UrbChain – Solução urbana para transformar o lixo em valor social, o projeto propõe um sistema urbano que busca incentivar práticas sustentáveis, como a coleta de resíduos produzidos pela comunidade por meio de gamificação. A ideia central envolve a instalação de caixas eletrônicas inteligentes, capazes de identificar automaticamente o tipo de material descartado. Os moradores que utilizam o sistema recebem créditos digitais, chamados UrbChain, que podem ser trocados por descontos no transporte público, acesso a hortas comunitárias, cursos e outros serviços locais.
Segundo Laryssa, a construção da proposta foi possível graças à formação interdisciplinar que ela e Alisson vivenciam na universidade. “O curso de Física foi fundamental, mas o envolvimento com grupos de pesquisa e projetos de extensão ampliou nossa visão”, explicou Laryssa sobre sua experiência. Para Alisson, esse trabalho “serviu para refletir sobre o papel da ciência na construção de soluções sustentáveis e com impacto real na sociedade”.
A WTUN Student Competition 2025 tem como objetivo estimular a criação de soluções inovadoras, inclusivas e interdisciplinares, alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Neste ano, cinco projetos foram submetidos por estudantes vinculados à UFRN. A competição reúne estudantes das universidades que integram a rede WTUN, composta por 20 instituições de ensino superior. A UFRN é, até o momento, a única representante sul-americana associada à rede.
Além do impacto pessoal, a conquista também representa um avanço institucional. Segundo Bruno Motta, secretário adjunto da Secretaria de Relações Internacionais da UFRN (SRI), “ações como essa dão visibilidade internacional à universidade, demonstrando a capacidade de seus alunos de propor soluções aplicadas e sustentáveis para desafios reais”, comentou Bruno.
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