Estudante atendida pelo CAS-Mossoró é reconhecida como Jovem Transformadora

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Ícone de crédito Foto: Reprodução

Aos 18 anos, Esthefany Rillary Bezerra Soares, estudante atendida pelo Centro Estadual de Capacitação de Educadores e Atendimento ao Surdo (CAS Mossoró) e egressa da rede estadual, tem conquistado vitórias. Jovem, surda e determinada, ela foi reconhecida pela Ashoka Brasil como Jovem Transformadora, título concedido a estudantes que desenvolvem soluções inovadoras para problemas sociais e ambientais.

Esse reconhecimento tem berço no projeto “Acessibilidade Linguística no Transporte Público”, realizado por Esthefany, ao lado dos estudantes Carlos Olímpio e Victor Santos, sob a orientação do CAS-Mossoró e dos professores Welton Batista e Giany Pedrosa. A proposta busca romper barreiras de comunicação enfrentadas por pessoas surdas em ônibus e terminais urbanos, promovendo a inclusão por meio de recursos visuais, sinalizações em Libras e tecnologias de baixo custo. 

O impacto do projeto já é sentido pela comunidade surda local, que passa a ser reconhecida e valorizada em um espaço historicamente excludente. O projeto é assinado pelo Centro de Educação Integrada Prof. Eliseu Viana, Escola Estadual José Calazans Freire e pelo IFRN -Campus Mossoró.

“Cresci em uma sociedade que nos invisibiliza, mas agora estou aqui para dizer que o surdo pode e deve ocupar o lugar que ele quiser. Nada sobre nós sem nós”, afirma Esthefany.

O protagonismo de Esthefany também se destacou na edição 2024 da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), da USP. O trabalho Acessibilidade Linguística no Transporte Público recebeu o 4º lugar geral em Ciências Biológicas e o Prêmio Feira Nordestina de Ciência e Tecnologia.

Com o terceiro lugar na categoria Engenharia e o Prêmio ABENGE de Jovem Talento para Engenharia também no currículo, Esthefany faz questão de destacar que nenhuma conquista é maior do que ver a comunidade surda sendo acolhida em espaços de reconhecimento.

Para a secretária de Estado da Educação do RN, professora Socorro Batista, a trajetória de Esthefany representa um novo tempo na educação pública potiguar. “Ela mostra que quando há escuta, acolhimento e oportunidade, o talento floresce. O trabalho dela nos emociona e nos ensina. Esthefany é símbolo da inclusão que queremos para todas as nossas escolas”, frisou Batista.

A jovem potiguar agora integra uma rede global de jovens da Ashoka e segue determinada a transformar realidades. 



Estudante atendida pelo CAS-Mossoró é reconhecida como Jovem Transformadora

Ícone de crédito Foto: Reprodução

Aos 18 anos, Esthefany Rillary Bezerra Soares, estudante atendida pelo Centro Estadual de Capacitação de Educadores e Atendimento ao Surdo (CAS Mossoró) e egressa da rede estadual, tem conquistado vitórias. Jovem, surda e determinada, ela foi reconhecida pela Ashoka Brasil como Jovem Transformadora, título concedido a estudantes que desenvolvem soluções inovadoras para problemas sociais e ambientais.

Esse reconhecimento tem berço no projeto “Acessibilidade Linguística no Transporte Público”, realizado por Esthefany, ao lado dos estudantes Carlos Olímpio e Victor Santos, sob a orientação do CAS-Mossoró e dos professores Welton Batista e Giany Pedrosa. A proposta busca romper barreiras de comunicação enfrentadas por pessoas surdas em ônibus e terminais urbanos, promovendo a inclusão por meio de recursos visuais, sinalizações em Libras e tecnologias de baixo custo. 

O impacto do projeto já é sentido pela comunidade surda local, que passa a ser reconhecida e valorizada em um espaço historicamente excludente. O projeto é assinado pelo Centro de Educação Integrada Prof. Eliseu Viana, Escola Estadual José Calazans Freire e pelo IFRN -Campus Mossoró.

“Cresci em uma sociedade que nos invisibiliza, mas agora estou aqui para dizer que o surdo pode e deve ocupar o lugar que ele quiser. Nada sobre nós sem nós”, afirma Esthefany.

O protagonismo de Esthefany também se destacou na edição 2024 da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), da USP. O trabalho Acessibilidade Linguística no Transporte Público recebeu o 4º lugar geral em Ciências Biológicas e o Prêmio Feira Nordestina de Ciência e Tecnologia.

Com o terceiro lugar na categoria Engenharia e o Prêmio ABENGE de Jovem Talento para Engenharia também no currículo, Esthefany faz questão de destacar que nenhuma conquista é maior do que ver a comunidade surda sendo acolhida em espaços de reconhecimento.

Para a secretária de Estado da Educação do RN, professora Socorro Batista, a trajetória de Esthefany representa um novo tempo na educação pública potiguar. “Ela mostra que quando há escuta, acolhimento e oportunidade, o talento floresce. O trabalho dela nos emociona e nos ensina. Esthefany é símbolo da inclusão que queremos para todas as nossas escolas”, frisou Batista.

A jovem potiguar agora integra uma rede global de jovens da Ashoka e segue determinada a transformar realidades. 

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