Estação da Coroa, Padre, ou Pedra Preta: ruínas com nossa história

A Estação da Coroa, Padre, ou Pedra Preta, como muitos a chamavam (hoje ruínas), foi a primeira estação ferroviária do primeiro trecho ferroviário da Estrada de Ferro Central do Rio Grande do Norte – (E.F.C.R.G.N.).

O trecho era composto por três estações ferroviárias, sendo elas as seguintes: Estação da Coroa – Natal, na outra margem do rio Potengi, em frente ao caís da Tavares de Lira na Ribeira (hoje ruínas); Estação de Extremoz; e Estação de Ceará-Mirim. Todas elas inauguradas pelo presidente Afonso Pena, no dia 13 de junho de 1906.

Os trens paravam na estação da Coroa, do outro lado do rio Potengi, de frente para Natal, vindo da Estação de Ceará-Mirim. Era nesta última onde passageiros e mercadorias eram atravessados para o caís da Tavares de Lira, na Ribeira, por embarcações.

Em 20 de abril de 1916 concluiu-se a construção da ponte de ferro de Igapó.

Posteriormente, com o fim dos imbróglios das desapropriações na ferrovia na Ribeira, finalmente foram ligados os trilhos à Esplanada Silva Jardim e à Estação da Coroa, que hoje está desativada.

Por nossa sugestão, o trecho ferroviário Natal-Ceará-Mirim foi denominado “Ferrovia Doutor José Pacheco Dantas”. A iniciativa se concretizou através do Projeto de Lei nº 6.699/2013, do então deputado Felipe Maia.

O Dr José Pacheco Dantas foi um grande defensor da construção do trecho que hoje leva seu nome.

Ainda sobre a Estação da Coroa, na condição de presidente do Instituto IAPHACC,provocamos a 41ª Promotoria do Ministério Público Estadual (MPE), solicitando proteção para o local onde repousam suas ruínas. Na época – por uma parceria entre IAPHACC, MPE e Departamento de História da UFRN – conseguimos fazer com que a ruína da Estação da Coroa fosse inscrita como sitio arqueológico.

Procedemos ao preenchimento da Ficha para Registro de Sítios Arqueológicos, editada nos termos da Portaria IPHAN nº 241 de 19/11/1998, que foi encaminhada ao Centro Nacional de Arqueologia. A ação garantiu proteção ao local, consoante ao que dispõe a Lei nº 3.924/1961, relativa aos monumentos arqueológicos e pré-históricos. Esta proteção, foi extensiva ao Cemitério dos Ingleses na praia da Redinha.















Estação da Coroa, Padre, ou Pedra Preta: ruínas com nossa história

A Estação da Coroa, Padre, ou Pedra Preta, como muitos a chamavam (hoje ruínas), foi a primeira estação ferroviária do primeiro trecho ferroviário da Estrada de Ferro Central do Rio Grande do Norte – (E.F.C.R.G.N.). O trecho era composto por três estações ferroviárias, sendo elas as seguintes: Estação da Coroa – Natal, na outra margem…



A Estação da Coroa, Padre, ou Pedra Preta, como muitos a chamavam (hoje ruínas), foi a primeira estação ferroviária do primeiro trecho ferroviário da Estrada de Ferro Central do Rio Grande do Norte – (E.F.C.R.G.N.).

O trecho era composto por três estações ferroviárias, sendo elas as seguintes: Estação da Coroa – Natal, na outra margem do rio Potengi, em frente ao caís da Tavares de Lira na Ribeira (hoje ruínas); Estação de Extremoz; e Estação de Ceará-Mirim. Todas elas inauguradas pelo presidente Afonso Pena, no dia 13 de junho de 1906.

Os trens paravam na estação da Coroa, do outro lado do rio Potengi, de frente para Natal, vindo da Estação de Ceará-Mirim. Era nesta última onde passageiros e mercadorias eram atravessados para o caís da Tavares de Lira, na Ribeira, por embarcações.

Em 20 de abril de 1916 concluiu-se a construção da ponte de ferro de Igapó.

Posteriormente, com o fim dos imbróglios das desapropriações na ferrovia na Ribeira, finalmente foram ligados os trilhos à Esplanada Silva Jardim e à Estação da Coroa, que hoje está desativada.

Por nossa sugestão, o trecho ferroviário Natal-Ceará-Mirim foi denominado “Ferrovia Doutor José Pacheco Dantas”. A iniciativa se concretizou através do Projeto de Lei nº 6.699/2013, do então deputado Felipe Maia.

O Dr José Pacheco Dantas foi um grande defensor da construção do trecho que hoje leva seu nome.

Ainda sobre a Estação da Coroa, na condição de presidente do Instituto IAPHACC,provocamos a 41ª Promotoria do Ministério Público Estadual (MPE), solicitando proteção para o local onde repousam suas ruínas. Na época – por uma parceria entre IAPHACC, MPE e Departamento de História da UFRN – conseguimos fazer com que a ruína da Estação da Coroa fosse inscrita como sitio arqueológico.

Procedemos ao preenchimento da Ficha para Registro de Sítios Arqueológicos, editada nos termos da Portaria IPHAN nº 241 de 19/11/1998, que foi encaminhada ao Centro Nacional de Arqueologia. A ação garantiu proteção ao local, consoante ao que dispõe a Lei nº 3.924/1961, relativa aos monumentos arqueológicos e pré-históricos. Esta proteção, foi extensiva ao Cemitério dos Ingleses na praia da Redinha.





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