Eduardo Bolsonaro deve voltar ao Brasil para definir candidatura em 2026

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Ícone de crédito Foto: Reprodução

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) prepara sua volta ao Brasil ainda neste semestre, segundo confirmou o presidente do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira (PI). A informação foi revelada em conversa com o Correio Braziliense, logo após a participação de Ciro no 14º Lide Brazil Investment Forum, realizado nos Estados Unidos.

“Não vai demorar esse retorno, até porque, se for para ser candidato ao Senado ou à Presidência da República, é preciso estar no Brasil”, disse o senador, sinalizando que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro pode entrar de vez na disputa por uma vaga majoritária nas eleições de 2026.

Ciro está em solo norte-americano desde o último sábado, quando participou de um almoço com Eduardo, com o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, e com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite — uma articulação que indica possíveis alianças e rearranjos políticos para os próximos anos.

Apesar das movimentações, Eduardo ainda não definiu se será candidato ao Senado ou ao Palácio do Planalto. Essa decisão será tomada mais adiante, em conjunto com seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que, mesmo inelegível, segue sendo o principal nome da direita bolsonarista. Internamente, é tratado como o “plano A, B e C do PL para 2026”, como costuma afirmar a cúpula do partido.

Durante seu período nos Estados Unidos, Eduardo atuou como uma espécie de embaixador informal do bolsonarismo, buscando manter alianças com setores conservadores norte-americanos e garantir apoio ao projeto político de seu pai. No entanto, segundo fontes próximas, os laços firmados não têm sido suficientes para garantir uma defesa internacional contundente do ex-presidente.

O motivo? O pragmatismo da política externa dos Estados Unidos. Ainda que existam afinidades ideológicas com o bolsonarismo, o entorno do ex-presidente Donald Trump, principal interlocutor de Eduardo no país, não pretende arriscar os vínculos diplomáticos e comerciais com o governo brasileiro atual. Para Washington, os interesses comerciais e a estabilidade das relações bilaterais pesam mais do que qualquer alinhamento ideológico.



Eduardo Bolsonaro deve voltar ao Brasil para definir candidatura em 2026

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) prepara sua volta ao Brasil ainda neste semestre, segundo confirmou o presidente do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira (PI). A informação foi revelada em conversa com o Correio Braziliense, logo após a participação de Ciro no 14º Lide Brazil Investment Forum, realizado nos Estados Unidos.

“Não vai demorar esse retorno, até porque, se for para ser candidato ao Senado ou à Presidência da República, é preciso estar no Brasil”, disse o senador, sinalizando que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro pode entrar de vez na disputa por uma vaga majoritária nas eleições de 2026.

Ciro está em solo norte-americano desde o último sábado, quando participou de um almoço com Eduardo, com o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, e com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite — uma articulação que indica possíveis alianças e rearranjos políticos para os próximos anos.

Apesar das movimentações, Eduardo ainda não definiu se será candidato ao Senado ou ao Palácio do Planalto. Essa decisão será tomada mais adiante, em conjunto com seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que, mesmo inelegível, segue sendo o principal nome da direita bolsonarista. Internamente, é tratado como o “plano A, B e C do PL para 2026”, como costuma afirmar a cúpula do partido.

Durante seu período nos Estados Unidos, Eduardo atuou como uma espécie de embaixador informal do bolsonarismo, buscando manter alianças com setores conservadores norte-americanos e garantir apoio ao projeto político de seu pai. No entanto, segundo fontes próximas, os laços firmados não têm sido suficientes para garantir uma defesa internacional contundente do ex-presidente.

O motivo? O pragmatismo da política externa dos Estados Unidos. Ainda que existam afinidades ideológicas com o bolsonarismo, o entorno do ex-presidente Donald Trump, principal interlocutor de Eduardo no país, não pretende arriscar os vínculos diplomáticos e comerciais com o governo brasileiro atual. Para Washington, os interesses comerciais e a estabilidade das relações bilaterais pesam mais do que qualquer alinhamento ideológico.


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