O senador Rogério Marinho (PL-RN) comentou nesta sexta-feira (11) o impacto da tarifa de 50% anunciada pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros e avaliou as reações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL). Segundo o parlamentar potiguar, é preciso separar a retórica política das consequências comerciais da medida adotada pelo governo americano.
Nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro comemorou publicamente o tarifaço e prometeu novas medidas contra o que chamou de “governo socialista brasileiro”. A declaração gerou polêmica, já que a medida pode afetar diversos setores da economia nacional. Marinho, no entanto, relativizou a fala do colega de partido.
“De fato, ele comemorou. Mas é uma questão do Eduardo, que está lá esse tempo todo. Veja que coisa engraçada: um deputado licenciado tem mais força que a chancelaria brasileira inteira”, ironizou o senador, em entrevista. Para ele, o filho do ex-presidente atua nos Estados Unidos com foco em responsabilizar indivíduos e não o país como um todo.
“Ele está lá, claramente, buscando sancionar indivíduos. Indivíduos que ultrapassaram a legislação, a Constituição”, justificou Marinho, sugerindo que a pressão internacional mira aliados do governo Lula, e não o Brasil como nação.
Sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, que agradeceu publicamente ao ex-presidente Donald Trump após a imposição da tarifa, Rogério Marinho buscou mais uma vez separar a retórica política dos efeitos práticos da decisão americana. “Bolsonaro agradeceu a menção que foi feita a ele, a solidariedade do Trump. Não agradeceu as sanções”, disse.
*Com informações da 98FM
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