Crise no Hospital Belarmina Monte expõe descaso da gestão e ameaça desassistência à população de SGA



Foto: Reprodução Foto: Reprodução




O Hospital Maternidade Belarmina Monte, em São Gonçalo do Amarante, enfrenta uma crise que escancara o descaso da administração pública com a saúde da população. Sob a gestão da Fundação São Camilo, a unidade está à beira de fechar as portas devido a um impasse financeiro entre a instituição, a Prefeitura Municipal e o Governo do Estado, deixando a população em risco de desassistência.

A situação, que já era delicada após a perda dos 10 leitos de UTI durante a gestão de Eraldo Paiva, agora pode piorar ainda mais, já que a São Camilo não consegue arcar sozinha com mais de 50% dos custos operacionais. O que era para ser uma prioridade absoluta – a saúde pública – está sendo negligenciada pelas autoridades, que continuam a jogar a responsabilidade de um lado para o outro, enquanto a população paga o preço dessa incompetência.

Impasse e falta de soluções: O jogo de empurra da Prefeitura e do Estado

A promotora da Saúde da Comarca de São Gonçalo, Rosane Moreno, teve que intervir para tentar evitar o colapso total do hospital, exigindo que a Prefeitura apresentasse uma proposta concreta para garantir a continuidade dos serviços. O que se vê, porém, é um governo municipal que, até o momento, se limita a ganhar tempo, sem oferecer qualquer solução efetiva para um problema que afeta diretamente a vida dos cidadãos.

A resposta do Governo do Estado também é desanimadora: alegando falta de condições para aportar recursos, a administração estadual deixou o fardo nas mãos da Prefeitura, como se o colapso de uma unidade de saúde de tamanha importância fosse um detalhe insignificante.

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) emitiu nota afirmando que está monitorando a situação e que não aceitará desassistência à população, prometendo medidas judiciais, se necessário. No entanto, a realidade dos moradores de São Gonçalo é de incerteza e abandono. Enquanto a Prefeitura se arrasta para apresentar uma proposta e o Estado vira as costas, o tempo corre contra o hospital, e os cidadãos, que dependem de atendimento, ficam sem alternativas.

Confira a nota:

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) acompanha de perto a situação envolvendo o Hospital Maternidade Belarmina Monte, em São Gonçalo do Amarante, sob gestão da Instituição São Camilo de Lélis.

O MPRN tomou conhecimento da situação financeira delicada enfrentada pelo hospital e das dificuldades em manter o atendimento à população. Foram realizadas reuniões com a entidade São Camilo de Lélis, a Prefeitura local e a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) em busca de uma solução para o problema.

Diante da impossibilidade do Estado em aportar recursos, o MPRN deu prazo à Prefeitura para apresentar uma proposta que garanta a continuidade dos serviços de saúde no município. O envio da resposta ainda está dentro do prazo estipulado.

O MPRN reitera que não aceitará qualquer tipo de desassistência à população e tomará todas as medidas judiciais cabíveis para assegurar o direito à saúde dos cidadãos de São Gonçalo do Amarante.

O MPRN se mantém atento à situação e reafirma seu compromisso com a defesa dos interesses da sociedade.


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A situação, que já era delicada após a perda dos 10 leitos de UTI durante a gestão de Eraldo Paiva, agora pode piorar ainda mais, já que a São Camilo não consegue arcar sozinha com mais de 50% dos custos operacionais. O que era para ser uma prioridade absoluta – a saúde pública – está sendo negligenciada pelas autoridades, que continuam a jogar a responsabilidade de um lado para o outro, enquanto a população paga o preço dessa incompetência.

Impasse e falta de soluções: O jogo de empurra da Prefeitura e do Estado

A promotora da Saúde da Comarca de São Gonçalo, Rosane Moreno, teve que intervir para tentar evitar o colapso total do hospital, exigindo que a Prefeitura apresentasse uma proposta concreta para garantir a continuidade dos serviços. O que se vê, porém, é um governo municipal que, até o momento, se limita a ganhar tempo, sem oferecer qualquer solução efetiva para um problema que afeta diretamente a vida dos cidadãos.

A resposta do Governo do Estado também é desanimadora: alegando falta de condições para aportar recursos, a administração estadual deixou o fardo nas mãos da Prefeitura, como se o colapso de uma unidade de saúde de tamanha importância fosse um detalhe insignificante.

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) emitiu nota afirmando que está monitorando a situação e que não aceitará desassistência à população, prometendo medidas judiciais, se necessário. No entanto, a realidade dos moradores de São Gonçalo é de incerteza e abandono. Enquanto a Prefeitura se arrasta para apresentar uma proposta e o Estado vira as costas, o tempo corre contra o hospital, e os cidadãos, que dependem de atendimento, ficam sem alternativas.

Confira a nota:

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) acompanha de perto a situação envolvendo o Hospital Maternidade Belarmina Monte, em São Gonçalo do Amarante, sob gestão da Instituição São Camilo de Lélis.

O MPRN tomou conhecimento da situação financeira delicada enfrentada pelo hospital e das dificuldades em manter o atendimento à população. Foram realizadas reuniões com a entidade São Camilo de Lélis, a Prefeitura local e a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) em busca de uma solução para o problema.

Diante da impossibilidade do Estado em aportar recursos, o MPRN deu prazo à Prefeitura para apresentar uma proposta que garanta a continuidade dos serviços de saúde no município. O envio da resposta ainda está dentro do prazo estipulado.

O MPRN reitera que não aceitará qualquer tipo de desassistência à população e tomará todas as medidas judiciais cabíveis para assegurar o direito à saúde dos cidadãos de São Gonçalo do Amarante.

O MPRN se mantém atento à situação e reafirma seu compromisso com a defesa dos interesses da sociedade.




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