O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aprovou, nesta terça-feira (11), um orçamento recorde de R$ 144,5 bilhões para a área de habitação em 2026. A decisão, solicitada pelo ministro das Cidades, Jader Filho, tem como objetivo ampliar o acesso das famílias de todas as faixas de renda ao programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
Entre as medidas anunciadas, uma das principais é o aumento dos subsídios para famílias da Região Norte. O valor máximo do desconto por família sobe de R$ 55 mil para R$ 65 mil, e o cálculo dos benefícios terá um reajuste de 25%. Isso significa que famílias com renda mensal em torno de R$ 2.100, como as de Belém (PA), poderão receber até R$ 57 mil de subsídio, cerca de R$ 20 mil a mais do que nas regras anteriores. A mudança deve reduzir o valor das prestações e facilitar o acesso à casa própria.
Segundo o ministro Jader Filho, a medida busca corrigir desigualdades regionais. “A Região Norte tem renda média menor e custo logístico maior. Por isso, defendemos corrigir desigualdades regionais e garantir acesso à moradia digna”, afirmou.
O novo orçamento também amplia o alcance da Faixa 1 do programa, que atende famílias com renda de até R$ 2.160. Serão R$ 12,5 bilhões destinados à concessão de descontos para esse público, reduzindo valores de entrada e parcelas. Em Sorocaba (SP), por exemplo, uma família com renda de R$ 2.100 poderá ver o subsídio aumentar de R$ 33 mil para R$ 40 mil, um acréscimo de cerca de 20%.
Outra novidade é a elevação dos limites de valor dos imóveis financiados nas faixas 1 e 2, que agora variam entre R$ 210 mil e R$ 275 mil, conforme o perfil econômico dos municípios. As novas regras entram em vigor em 1º de janeiro de 2026.






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