Comitiva brasileira deixa Israel por terra após ataques ao Irã; secretário de Natal está entre os que cruzaram para a Jordânia

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Ícone de crédito Foto: Reprodução

A comitiva brasileira que participava de uma missão oficial em Israel, incluindo o secretário de Planejamento de Natal, Vagner Araújo, deixou o país por via terrestre após os ataques iranianos que levaram ao fechamento do espaço aéreo israelense na última sexta-feira (13). O grupo, formado por prefeitos, secretários e outros representantes, cruzou a fronteira com a Jordânia no domingo (15), após reunião com autoridades do Ministério das Relações Exteriores de Israel.

Segundo Vagner Araújo, o trajeto até a fronteira foi feito com segurança. “Após um percurso de 1h40 até a fronteira com a Jordânia e uma espera de mais 1h30 nos trâmites do posto de saída de Israel, conseguimos chegar à fronteira com a Jordânia, onde fomos muito bem recebidos por diplomatas brasileiros – em segurança”, relatou o secretário por meio de nota.

Dos 18 brasileiros que integravam o grupo, 12 optaram por deixar Israel. Entre eles estão os prefeitos Cícero de Lucena (João Pessoa – PB), Álvaro Damião (Belo Horizonte – MG), Welberth Porto (Macaé – RJ), Jonhy Maycon (Nova Friburgo – RJ) e Francisco Nélio, ex-prefeito de Santarém e atual secretário de estado do Pará. Outros seis integrantes decidiram permanecer em território israelense, entre eles a vice-prefeita de Florianópolis, Maryanne Mattos, que demonstrou receio com os riscos do trajeto terrestre.

“Fomos o primeiro grupo a sair. Alguns brasileiros e os de outros países que estavam com a gente preferiram ficar por receio de fazer esse percurso até a fronteira diante de algum risco de incidentes”, explicou Araújo.

Apesar da tensão no país, o secretário relatou que o trajeto foi tranquilo. “Desde o início vimos que tinha movimento nas estradas com caminhões e outros carros – e não tivemos qualquer problema. Graças a Deus”, escreveu.

A alternativa terrestre foi adotada após a suspensão de voos e o fechamento do espaço aéreo israelense em decorrência da ofensiva do Irã. A decisão foi tomada em conjunto com autoridades israelenses, que auxiliaram na definição da melhor rota para evacuação. O plano inicial previa também possibilidades de saída via Egito ou Chipre, mas estas foram descartadas diante da complexidade logística e riscos associados.

Além dos brasileiros, a missão em Israel também conta com 15 estrangeiros convidados pelo governo israelense. A viagem teve início em 10 de abril e tinha como objetivo principal o intercâmbio de experiências em inovação urbana e cidades inteligentes. Com o agravamento da situação no Oriente Médio, todas as atividades não essenciais no país foram suspensas, e houve recomendação oficial para que civis evitassem sair de casa.

O grupo já está em território jordaniano e segue tratando da documentação de entrada no país. “Agora estamos cuidando da burocracia de entrada”, informou Araújo. Ele também explicou que não é permitido gravar vídeos nem fazer imagens no posto de fronteira, por questões de segurança.

A situação diplomática entre Israel e Irã segue sendo monitorada pelo Itamaraty. Até o momento, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil não emitiu nota oficial sobre a retirada dos integrantes da missão brasileira.



Comitiva brasileira deixa Israel por terra após ataques ao Irã; secretário de Natal está entre os que cruzaram para a Jordânia

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A comitiva brasileira que participava de uma missão oficial em Israel, incluindo o secretário de Planejamento de Natal, Vagner Araújo, deixou o país por via terrestre após os ataques iranianos que levaram ao fechamento do espaço aéreo israelense na última sexta-feira (13). O grupo, formado por prefeitos, secretários e outros representantes, cruzou a fronteira com a Jordânia no domingo (15), após reunião com autoridades do Ministério das Relações Exteriores de Israel.

Segundo Vagner Araújo, o trajeto até a fronteira foi feito com segurança. “Após um percurso de 1h40 até a fronteira com a Jordânia e uma espera de mais 1h30 nos trâmites do posto de saída de Israel, conseguimos chegar à fronteira com a Jordânia, onde fomos muito bem recebidos por diplomatas brasileiros – em segurança”, relatou o secretário por meio de nota.

Dos 18 brasileiros que integravam o grupo, 12 optaram por deixar Israel. Entre eles estão os prefeitos Cícero de Lucena (João Pessoa – PB), Álvaro Damião (Belo Horizonte – MG), Welberth Porto (Macaé – RJ), Jonhy Maycon (Nova Friburgo – RJ) e Francisco Nélio, ex-prefeito de Santarém e atual secretário de estado do Pará. Outros seis integrantes decidiram permanecer em território israelense, entre eles a vice-prefeita de Florianópolis, Maryanne Mattos, que demonstrou receio com os riscos do trajeto terrestre.

“Fomos o primeiro grupo a sair. Alguns brasileiros e os de outros países que estavam com a gente preferiram ficar por receio de fazer esse percurso até a fronteira diante de algum risco de incidentes”, explicou Araújo.

Apesar da tensão no país, o secretário relatou que o trajeto foi tranquilo. “Desde o início vimos que tinha movimento nas estradas com caminhões e outros carros – e não tivemos qualquer problema. Graças a Deus”, escreveu.

A alternativa terrestre foi adotada após a suspensão de voos e o fechamento do espaço aéreo israelense em decorrência da ofensiva do Irã. A decisão foi tomada em conjunto com autoridades israelenses, que auxiliaram na definição da melhor rota para evacuação. O plano inicial previa também possibilidades de saída via Egito ou Chipre, mas estas foram descartadas diante da complexidade logística e riscos associados.

Além dos brasileiros, a missão em Israel também conta com 15 estrangeiros convidados pelo governo israelense. A viagem teve início em 10 de abril e tinha como objetivo principal o intercâmbio de experiências em inovação urbana e cidades inteligentes. Com o agravamento da situação no Oriente Médio, todas as atividades não essenciais no país foram suspensas, e houve recomendação oficial para que civis evitassem sair de casa.

O grupo já está em território jordaniano e segue tratando da documentação de entrada no país. “Agora estamos cuidando da burocracia de entrada”, informou Araújo. Ele também explicou que não é permitido gravar vídeos nem fazer imagens no posto de fronteira, por questões de segurança.

A situação diplomática entre Israel e Irã segue sendo monitorada pelo Itamaraty. Até o momento, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil não emitiu nota oficial sobre a retirada dos integrantes da missão brasileira.


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