Comandante da PM relata versão sobre intervenção em caso de paciente com deficiência em Santana do Seridó

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Ícone de crédito Foto: reprodução

O major Mycael, comandante da 11ª Companhia Independente da PM em Parelhas, apresentou a versão da corporação sobre a intervenção policial que resultou em agressões a um paciente com deficiência no Hospital de Santana do Seridó. Segundo o oficial, o homem identificado como Zé Paulo estava em surto psicótico no último sábado (16) quando teria destruído cadeiras e ameaçado profissionais de saúde antes da chegada dos policiais.

“O paciente estava em estado agressivo, danificando o patrimônio hospitalar e desferindo ofensas à equipe médica, composta apenas por mulheres que precisaram se trancar em uma sala por medo”, afirmou o major. Ele destacou que um civil teria intervindo para conter o paciente até a chegada dos policiais militares, que fizeram a contenção física.

O caso ganhou repercussão após a circulação de vídeos que mostram um dos policiais agredindo o paciente, que estava acompanhado de sua mãe idosa. A PM informou que os envolvidos foram afastados e que uma sindicância foi instaurada para apurar possíveis excessos.

“Se houve uso excessivo da força, a investigação apontará. Da mesma forma que o cidadão responderá por eventuais danos, os policiais serão responsabilizados caso tenham extrapolado os protocolos”, declarou Mycael, reforçando que a corporação não tolera condutas ilegais.

A vereadora Thabatta Pimenta (Psol-Natal) denunciou o caso à governadora Fátima Bezerra e ao secretário de Segurança Pública, coronel Francisco Araújo. Em nota, a PM afirmou manter “compromisso com os direitos fundamentais e valores institucionais”, prometendo apuração rigorosa dos fatos.

O episódio reacendeu o debate sobre protocolos de atendimento a pessoas com transtornos mentais e deficiências, com entidades de direitos humanos cobrando capacitação específica para as forças de segurança em situações envolvendo vulnerabilidade psíquica.





Comandante da PM relata versão sobre intervenção em caso de paciente com deficiência em Santana do Seridó


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O major Mycael, comandante da 11ª Companhia Independente da PM em Parelhas, apresentou a versão da corporação sobre a intervenção policial que resultou em agressões a um paciente com deficiência no Hospital de Santana do Seridó. Segundo o oficial, o homem identificado como Zé Paulo estava em surto psicótico no último sábado (16) quando teria destruído cadeiras e ameaçado profissionais de saúde antes da chegada dos policiais.

“O paciente estava em estado agressivo, danificando o patrimônio hospitalar e desferindo ofensas à equipe médica, composta apenas por mulheres que precisaram se trancar em uma sala por medo”, afirmou o major. Ele destacou que um civil teria intervindo para conter o paciente até a chegada dos policiais militares, que fizeram a contenção física.

O caso ganhou repercussão após a circulação de vídeos que mostram um dos policiais agredindo o paciente, que estava acompanhado de sua mãe idosa. A PM informou que os envolvidos foram afastados e que uma sindicância foi instaurada para apurar possíveis excessos.

“Se houve uso excessivo da força, a investigação apontará. Da mesma forma que o cidadão responderá por eventuais danos, os policiais serão responsabilizados caso tenham extrapolado os protocolos”, declarou Mycael, reforçando que a corporação não tolera condutas ilegais.

A vereadora Thabatta Pimenta (Psol-Natal) denunciou o caso à governadora Fátima Bezerra e ao secretário de Segurança Pública, coronel Francisco Araújo. Em nota, a PM afirmou manter “compromisso com os direitos fundamentais e valores institucionais”, prometendo apuração rigorosa dos fatos.

O episódio reacendeu o debate sobre protocolos de atendimento a pessoas com transtornos mentais e deficiências, com entidades de direitos humanos cobrando capacitação específica para as forças de segurança em situações envolvendo vulnerabilidade psíquica.


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