Com Jacó vice, Carlos Eduardo revela que espera encarar Paulinho Freire no 2º turno



PSD.ORG PSD.ORG




A semana foi de definições nas alianças que disputarão a eleição pela prefeitura de Natal no próximo dia 6 de outubro; Paulinho Freire (União) já havia definido Joanna Guerra (REP) como vice; Natália Bonavides (PT) confirmou ao seu lado Milklei Leite (PV); Rafael Motta (Avante) anunciou o correligionário José Odon Abdin; por fim, Carlos Eduardo se decidiu por Jacó Jácome como vice, ambos são do PSD

O último capítulo da novela dos vices que marcou a pré-campanha à prefeitura de Natal foi protagonizado por Carlos Eduardo. Liderando as pesquisas, Carlos flertou abertamente com o prefeito Álvaro Dias, em busca de uma aliança que poderia sacramentar o desfecho da eleição já no 1º turno. Ocorreu que Álvaro preferiu o matrimônio com Paulinho Freire, indicando Joanna Guerra para sua vice.

Depois, houve um noivado com Kelps Lima (SDD). Mas a este cansou de esperar pelo anel e partiu em busca de novos pares, pra não ficar para titia.

Rafael Motta até do comando do PSB potiguar desistiu, buscando a unidade de seu campo em uma candidatura alternativa à de Natália, que julga ter limites impeditivos.

Mas a escolha foi por Jacó Jácome, também do PSD. Com a escolha, Carlos fez uma aposta clara naquilo que espera enfrentar no 2º turno.

Álvaro traria a Carlos aqueles 10% a 15% que a máquina do Executivo tem em todas as eleições. Já Kelps somaria com a experiência e a capacidade de articulação que faltam ao grupo reduzido do 4 vezes ex-prefeito. E Rafael reforçaria Carlos na disputa pelos votos da centro-esquerda e da juventude.

Jacó Jácome é outra coisa. Evangélico da Assembleia de Deus, teve no pastor-presidente da igreja seu principal articulador para a vice. Chega com  a promessa de reforçar as hostes carlistas junto ao eleitorado conservador. E por que Carlos optou por se reforçar justamente nesse segmento? Paulinho Freire.

O candidato do União Brasil, Paulinho Freire, conseguiu unir a centro-direita natalense em torno de seu projeto. Conta com fortes legendas em sua coligação, como Republicanos, PL, PSDB, PP, Podemos e Solidariedade. Terá o apoio fundamental de grande parte do segmento evangélico e muito, mas muito mais tempo de televisão. Sem contar com a força de Álvaro Dias, que mostrou na campanha de Rogério Marinho ao Senado que ainda tem o que jogar.

Do outro, como possível oponente no 2º turno, está Natália, cuja candidatura resiste a se firmar. Contando com a repetição local da polarização nacional que opõe lulistas e bolsonaristas, o PT pode acabar novamente sendo tragado pela força de Carlos junto ao eleitorado progressista da capital. Some-se a isto os 72% de desaprovação conferidos ao governo de Fátima Bezerra na última pesquisa Ranking / O Potengi para Natal. Aí teremos um cenário que parece confirmar as expectativas de Carlos Eduardo de enfrentar Paulinho Freire no 2º turno.

O desafio de Carlos, por paradoxal que pareça, será chegar ao 2º turno. Consolidado nas bases da centro-direita, Paulinho tem sua vaga bem encaminhada. E se Natália decolar, poderá abrir uma sangria nos votos de esquerda que hoje vão em grande número para o ex-prefeito.

Com a intensificação da campanha e reconhecimento pelos eleitores de que Carlos e Álvaro estão em palanques diferentes, será natural a migração de parte de seus votos. A última pesquisa que considerou “Candidato de Álvaro Dias” como opção também registrou que ⅔ dos que declararam votar no candidato do prefeito também declararam votar em Carlos. Isso totalizaria 10% das intenções de voto totais, que respondem por mais de 1⁄4 do desempenho atual de Carlos nas pesquisas.

É de se esperar que uma parcela destes 10% dos eleitores que identificam Carlos como o candidato de Álvaro reconsidere sua decisão com o início da campanha oficial. Do outro lado do espectro ideológico, segue a incerteza sobre o comportamento do eleitor de esquerda. Ele irá com Carlos, como já foi em outras três ocasiões, inclusive quando derrotou Luiz Almir tendo Micarla como vice? Ou ele será cativado pela campanha de Natália, que ainda aguardamos para saber o que será?

De certo, só uma coisa: Carlos Eduardo optou por uma chapa puro sangue com um ex-deputado da igreja evangélica porque acredita que estará no 2º turno e aposta suas fichas que, no dia 27 de outubro, enfrentará nas urnas o candidato da direita, Paulinho Freire.


5 1 Avalie a Postagem
Article Rating
Subscribe
Notify of
0 Comentários
Anterior
Próximo Mais Votados
Inline Feedbacks
Ver Todos










Com Jacó vice, Carlos Eduardo revela que espera encarar Paulinho Freire no 2º turno



por


5 1 Avalie a Postagem
Article Rating
Subscribe
Notify of
0 Comentários
Anterior
Próximo Mais Votados
Inline Feedbacks
Ver Todos


PSD.ORG PSD.ORG

A semana foi de definições nas alianças que disputarão a eleição pela prefeitura de Natal no próximo dia 6 de outubro; Paulinho Freire (União) já havia definido Joanna Guerra (REP) como vice; Natália Bonavides (PT) confirmou ao seu lado Milklei Leite (PV); Rafael Motta (Avante) anunciou o correligionário José Odon Abdin; por fim, Carlos Eduardo se decidiu por Jacó Jácome como vice, ambos são do PSD

O último capítulo da novela dos vices que marcou a pré-campanha à prefeitura de Natal foi protagonizado por Carlos Eduardo. Liderando as pesquisas, Carlos flertou abertamente com o prefeito Álvaro Dias, em busca de uma aliança que poderia sacramentar o desfecho da eleição já no 1º turno. Ocorreu que Álvaro preferiu o matrimônio com Paulinho Freire, indicando Joanna Guerra para sua vice.

Depois, houve um noivado com Kelps Lima (SDD). Mas a este cansou de esperar pelo anel e partiu em busca de novos pares, pra não ficar para titia.

Rafael Motta até do comando do PSB potiguar desistiu, buscando a unidade de seu campo em uma candidatura alternativa à de Natália, que julga ter limites impeditivos.

Mas a escolha foi por Jacó Jácome, também do PSD. Com a escolha, Carlos fez uma aposta clara naquilo que espera enfrentar no 2º turno.

Álvaro traria a Carlos aqueles 10% a 15% que a máquina do Executivo tem em todas as eleições. Já Kelps somaria com a experiência e a capacidade de articulação que faltam ao grupo reduzido do 4 vezes ex-prefeito. E Rafael reforçaria Carlos na disputa pelos votos da centro-esquerda e da juventude.

Jacó Jácome é outra coisa. Evangélico da Assembleia de Deus, teve no pastor-presidente da igreja seu principal articulador para a vice. Chega com  a promessa de reforçar as hostes carlistas junto ao eleitorado conservador. E por que Carlos optou por se reforçar justamente nesse segmento? Paulinho Freire.

O candidato do União Brasil, Paulinho Freire, conseguiu unir a centro-direita natalense em torno de seu projeto. Conta com fortes legendas em sua coligação, como Republicanos, PL, PSDB, PP, Podemos e Solidariedade. Terá o apoio fundamental de grande parte do segmento evangélico e muito, mas muito mais tempo de televisão. Sem contar com a força de Álvaro Dias, que mostrou na campanha de Rogério Marinho ao Senado que ainda tem o que jogar.

Do outro, como possível oponente no 2º turno, está Natália, cuja candidatura resiste a se firmar. Contando com a repetição local da polarização nacional que opõe lulistas e bolsonaristas, o PT pode acabar novamente sendo tragado pela força de Carlos junto ao eleitorado progressista da capital. Some-se a isto os 72% de desaprovação conferidos ao governo de Fátima Bezerra na última pesquisa Ranking / O Potengi para Natal. Aí teremos um cenário que parece confirmar as expectativas de Carlos Eduardo de enfrentar Paulinho Freire no 2º turno.

O desafio de Carlos, por paradoxal que pareça, será chegar ao 2º turno. Consolidado nas bases da centro-direita, Paulinho tem sua vaga bem encaminhada. E se Natália decolar, poderá abrir uma sangria nos votos de esquerda que hoje vão em grande número para o ex-prefeito.

Com a intensificação da campanha e reconhecimento pelos eleitores de que Carlos e Álvaro estão em palanques diferentes, será natural a migração de parte de seus votos. A última pesquisa que considerou “Candidato de Álvaro Dias” como opção também registrou que ⅔ dos que declararam votar no candidato do prefeito também declararam votar em Carlos. Isso totalizaria 10% das intenções de voto totais, que respondem por mais de 1⁄4 do desempenho atual de Carlos nas pesquisas.

É de se esperar que uma parcela destes 10% dos eleitores que identificam Carlos como o candidato de Álvaro reconsidere sua decisão com o início da campanha oficial. Do outro lado do espectro ideológico, segue a incerteza sobre o comportamento do eleitor de esquerda. Ele irá com Carlos, como já foi em outras três ocasiões, inclusive quando derrotou Luiz Almir tendo Micarla como vice? Ou ele será cativado pela campanha de Natália, que ainda aguardamos para saber o que será?

De certo, só uma coisa: Carlos Eduardo optou por uma chapa puro sangue com um ex-deputado da igreja evangélica porque acredita que estará no 2º turno e aposta suas fichas que, no dia 27 de outubro, enfrentará nas urnas o candidato da direita, Paulinho Freire.




O Potengi

Portal de notícias e conteúdos do Rio Grande do Norte