A nova rede, que se estende por mais de 3 mil quilômetros de cabeamento de fibra ótica, conecta a capital Pequim às cidades de Wuhan e Guangzhou, localizadas no centro e sudeste do país, respectivamente.
Desenvolvido em uma colaboração entre a Universidade de Tsinghua, a China Mobile, a Huawei Technologies e a Cernet Corporation, o serviço de internet passou por mais de quatro meses de testes antes de ser lançado oficialmente na última segunda-feira, 13. A Universidade de Tsinghua destacou a estabilidade e confiabilidade do backbone da rede desde o início de sua operação experimental em 31 de julho deste ano.
O lançamento surpreendeu os especialistas, uma vez que as previsões iniciais estimavam que redes de internet de ultra-alta velocidade, atingindo 1 terabit por segundo, só seriam uma realidade por volta de 2025. A conquista chinesa evidencia o avanço acelerado do país no desenvolvimento de tecnologias de comunicação de última geração.
A rede opera com base em “principais tecnologias de propriedade nacional da China”, conforme afirmaram os criadores. Tanto o software quanto o hardware foram fabricados internamente, ressaltando a autonomia tecnológica do país asiático nesse setor crucial.
A iniciativa representa um marco significativo não apenas para a China, mas também para o cenário global de tecnologia. A capacidade de transmissão de dados a uma velocidade tão extraordinária impulsiona não apenas a conectividade interna do país, mas também promete avanços notáveis em diversas áreas, desde pesquisas científicas até o desenvolvimento de inovações tecnológicas.