China afirma estar pronta para ‘qualquer tipo de guerra’ com os EUA em resposta às novas tarifas

Ícone de crédito china x EUA




A China respondeu nesta quarta-feira (5/3) às tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos, dizendo estar pronta para qualquer tipo de guerra, seja tarifária, comercial ou de outra natureza. O governo chinês alertou que, se os EUA buscam confronto, o país está preparado para lutar até o fim.

A tensão entre as duas maiores economias do mundo aumentou após o governo de Donald Trump impor novas tarifas sobre produtos chineses, com Pequim retaliando com tarifas sobre produtos agrícolas dos EUA. A postura mais agressiva da China também se reflete no aumento de 7,2% nos gastos com defesa, anunciado pelo primeiro-ministro Li Qiang, em um contexto de mudanças globais rápidas.

O governo chinês tem se esforçado para manter a imagem de estabilidade e paz, contrastando com as ações militares dos EUA no Oriente Médio e na Ucrânia. Além disso, Pequim tenta evitar uma retórica exagerada que possa afastar potenciais novos aliados, aproveitando-se também da relação conturbada dos EUA com países como o Canadá e o México, que também enfrentam tarifas.

A China ainda acusou os EUA de usar a questão da droga fentanil como pretexto para justificar o aumento das tarifas e reafirmou que a intimidação e as ameaças não funcionarão com o país.

Com um orçamento militar de US$ 245 bilhões, a China tem o segundo maior do mundo, mas ainda é bem menor que o dos EUA. Analistas acreditam que o país possa estar minimizando seus gastos reais com defesa.


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A China respondeu nesta quarta-feira (5/3) às tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos, dizendo estar pronta para qualquer tipo de guerra, seja tarifária, comercial ou de outra natureza. O governo chinês alertou que, se os EUA buscam confronto, o país está preparado para lutar até o fim.

A tensão entre as duas maiores economias do mundo aumentou após o governo de Donald Trump impor novas tarifas sobre produtos chineses, com Pequim retaliando com tarifas sobre produtos agrícolas dos EUA. A postura mais agressiva da China também se reflete no aumento de 7,2% nos gastos com defesa, anunciado pelo primeiro-ministro Li Qiang, em um contexto de mudanças globais rápidas.

O governo chinês tem se esforçado para manter a imagem de estabilidade e paz, contrastando com as ações militares dos EUA no Oriente Médio e na Ucrânia. Além disso, Pequim tenta evitar uma retórica exagerada que possa afastar potenciais novos aliados, aproveitando-se também da relação conturbada dos EUA com países como o Canadá e o México, que também enfrentam tarifas.

A China ainda acusou os EUA de usar a questão da droga fentanil como pretexto para justificar o aumento das tarifas e reafirmou que a intimidação e as ameaças não funcionarão com o país.

Com um orçamento militar de US$ 245 bilhões, a China tem o segundo maior do mundo, mas ainda é bem menor que o dos EUA. Analistas acreditam que o país possa estar minimizando seus gastos reais com defesa.

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