A Câmara Municipal de Mossoró (CMM), no pleito passado, teve a maior renovação de sua história, 17 novos vereadores ingressaram para a Legislatura 2021/2024.
Para a próxima, 2025/2028, a expectativa é que outra grande renovação tome de conta dos quadros da CMM.
6 vereadores não disputarão reeleição, dos 17 que concorrerão, 14 estão no União Brasil (UB), sigla do prefeito Allyson Bezerra.
O circular das listas que andam nas rodas de conversa, dão conta que o UB faça entre 6 à 8 vereadores, alguns entusiastas chegam a apontar a possibilidade de 9.
Deixando o ufanismo político de lado, o UB tem condições de fazer, ao menos, 5 cadeiras. Uma 6ª não é descartada, mas também não é de fácil alcance.
Poucos estão anotando que com uma eleição à vereança em que a mudança deve guiar o instinto de voto do eleitor, nomes novos devem emergir, com alta possibilidade de vitória.
Em 2024 a CMM terá redução de 2 cadeiras, de 23 para 21, por conta do censo demográfico de 2022, numa eleição em que o quociente eleitoral, tendo em vista o histórico das últimas eleições, deve rondar perto dos 7 mil votos, em que nenhum candidato, a despeito de pleitos anteriores, deve ser eleito com menos de 1 mil votos. O cálculo é que não se entra na CMM com menos de 1.400 sufrágios.
As legendas da base de Allyson, UB/PSD/SDD/REDE estão estruturadas, com exceção do REP, que tem uma nominata fraca, e na oposição só o PT e o PL devem amealhar assentos no Legislativo.
Pré-campanha é pré-campanha, dá para se ter uma leve noção de siglas que elegerão vereadores, contudo, o desenho de composição do Legislativo só ficará nítido, principalmente, na reta final da campanha.
O que O Potengi analisa é que pré-candidatos novos, mas com musculatura para crescerem, e que não constam nas listas dos “experts” mossoroenses, surpreenderão quando as urnas forem apuradas.
2024 tende a ter uma das maiores renovações nos quadros da CMM, a exemplo do pleito de 2020, e nomes emergentes tendem a conquistar assentos no Legislativo.