Câmara de Natal promove debate público sobre privatização das UPAs

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Ícone de crédito Foto: Reprodução

A vereadora Samanda Alves (PT) convoca a população para uma sessão popular nesta terça-feira (12), às 14h, na Praça 7 de Setembro (Cidade Alta), que discutirá a proposta de terceirização de quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em Natal. O evento reunirá trabalhadores da saúde, movimentos sociais e usuários do SUS para analisar os impactos da medida, que afetará as unidades de Cidade Satélite, Cidade da Esperança, Potengi e Pajuçara – responsáveis por 40 mil atendimentos mensais.

A parlamentar criticou a forma como a Prefeitura anunciou o processo, sem diálogo prévio com servidores ou sociedade civil: “Querem transferir um serviço essencial sem ouvir quem trabalha e quem usa essas unidades”. Durante visita às UPAs no sábado (9), Samanda registrou denúncias de desabastecimento de insumos e problemas estruturais, que atribuiu ao “desinvestimento progressivo na saúde pública”.

A gestão municipal justifica a medida como necessária para reduzir custos, projetando economia de R$ 300 a 400 mil por unidade. Pelos editais publicados em 15 de julho, as Organizações Sociais de Saúde receberão até R$ 9,5 milhões mensais para administrar as quatro UPAs. O debate ocorre em meio a preocupações sobre possíveis demissões, piora na qualidade do atendimento e aumento da judicialização da saúde.




Câmara de Natal promove debate público sobre privatização das UPAs


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A vereadora Samanda Alves (PT) convoca a população para uma sessão popular nesta terça-feira (12), às 14h, na Praça 7 de Setembro (Cidade Alta), que discutirá a proposta de terceirização de quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em Natal. O evento reunirá trabalhadores da saúde, movimentos sociais e usuários do SUS para analisar os impactos da medida, que afetará as unidades de Cidade Satélite, Cidade da Esperança, Potengi e Pajuçara – responsáveis por 40 mil atendimentos mensais.

A parlamentar criticou a forma como a Prefeitura anunciou o processo, sem diálogo prévio com servidores ou sociedade civil: “Querem transferir um serviço essencial sem ouvir quem trabalha e quem usa essas unidades”. Durante visita às UPAs no sábado (9), Samanda registrou denúncias de desabastecimento de insumos e problemas estruturais, que atribuiu ao “desinvestimento progressivo na saúde pública”.

A gestão municipal justifica a medida como necessária para reduzir custos, projetando economia de R$ 300 a 400 mil por unidade. Pelos editais publicados em 15 de julho, as Organizações Sociais de Saúde receberão até R$ 9,5 milhões mensais para administrar as quatro UPAs. O debate ocorre em meio a preocupações sobre possíveis demissões, piora na qualidade do atendimento e aumento da judicialização da saúde.

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