Categoria: Ciência e Tecnologia

  • II Inova Ufersa impulsiona empreendedorismo e tecnologia

    II Inova Ufersa impulsiona empreendedorismo e tecnologia

    A Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) está realizando nesta terça-feira (17), a segunda edição do Inova Ufersa, evento promovido pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) e vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG).

    Acontecendo no Coworking do Campus Oeste, em Mossoró, o encontro reúne especialistas, professores e empreendedores para discutir temas fundamentais como inovação, empreendedorismo, propriedade intelectual e transferência de tecnologia.

    Na abertura do evento, o reitor da Ufersa, professor Rodrigo Codes, destacou a importância da inovação como uma prioridade na atual gestão. “Temos avançado em vários aspectos. Nossa proposta é transformar o Núcleo de Inovação Tecnológica em uma Agência de Inovação, fortalecendo a cultura empreendedora na universidade. Além disso, estamos concretizando nosso parque tecnológico, que recebeu um investimento de R$ 7,3 milhões através do PAC das universidades, e cujo processo de licitação está em andamento”, afirmou.

    O reitor ainda ressaltou as conquistas recentes da Ufersa na área de propriedade intelectual. “Já possuímos 15 cartas-patentes, resultado do esforço de nossos pesquisadores. Além disso, firmamos uma parceria com a Universidade Agrícola da China, o que trouxe 31 máquinas agrícolas para Apodi-RN, voltadas à agricultura familiar. Essa colaboração prevê intercâmbio de tecnologia e bolsas para estudantes e pesquisadores”, acrescentou Rodrigo Codes.

    A coordenadora do II Inova Ufersa, professora Priscila Jácome, enfatizou o papel do evento na disseminação do conhecimento e na valorização dos professores de todos os campi da universidade. “Preparamos uma programação que não apenas inspira, mas também valoriza os autores que possuem propriedade intelectual. Queremos fortalecer o engajamento e motivar os participantes a se envolverem mais com a inovação”, declarou.

    A pró-reitora de pesquisa e pós-graduação, professora Liana Holanda, destacou o papel central da inovação no contexto acadêmico. “Inovação deve nortear todas as nossas ações, seja no ensino, na pesquisa ou na extensão. Precisamos criar uma cultura inovadora que contagie a todos e que faça a universidade se consolidar como um espaço de boas ideias e soluções”, afirmou.

    O professor Fabrício, coordenador do NIT, frisou que a meta é consolidar os núcleos de inovação nos campi da Ufersa. “Nosso objetivo é que esses núcleos ganhem força e transformem a Ufersa em uma universidade cada vez mais inovadora. Estamos no caminho, mas temos muitos desafios a superar para concretizar a implantação da nossa Agência de Inovação”, pontuou.

    A programação do II Inova Ufersa segue ao longo do dia com palestras, mesas-redondas e momentos de Networking, abordando temas estratégicos como mentorias.

  • Ufersa recebe aporte financeiro para estruturação de laboratórios da pós-graduação

    Ufersa recebe aporte financeiro para estruturação de laboratórios da pós-graduação

    Pesquisadores da Universidade Federal Rural do Semi-Árido conseguiram aprovar junto à chamada Pública MCTI/Finep/FNDCT – Proinfra 2023 um projeto orçado em R$ 1.180.417,22 para atualização e recuperação de laboratórios multiusuários da pós-graduação da universidade.

    A proposta aprovada tem à frente os professores Leilson Costa e Moacir Franco. Professor Leilson explica que este edital é direcionado para pesquisas de grande porte e que, por esta razão, a conquista da Ufersa indica a qualidade dos pesquisadores e o trabalho desenvolvido na instituição. “O valor da aprovação irá contemplar diversos laboratórios e programas de pós-graduação da Ufersa, sobretudo com a recuperação de equipamentos”.

    Confira AQUI o Resultado da Chamada Pública.

    Na avaliação dele, esse investimento irá ampliar a capacidade de pesquisa da Ufersa. “Estamos falando da aquisição de novos equipamentos e ainda da atualização dos que já dispomos. Com isso, a gente aumenta nosso potencial para gerar tecnologia, inovação, patentes, publicações e prestação de serviços”, detalha professor Leilson.

    A professora Liana Holanda, pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da Ufersa, comemora o resultado final da Chamada Pública. “Essa conquista é um reflexo do compromisso e da excelência da nossa universidade em promover o avanço da infraestrutura de pesquisa científica e tecnológica, contribuindo significativamente para o desenvolvimento regional”.

    Ainda de acordo com ela, o aporte financeiro será estratégico para o impacto das iniciativas de pesquisas da Ufersa no desenvolvimento social. “O apoio financeiro concedido por meio deste edital permitirá a execução de projetos inovadores, fortalecendo ainda mais a nossa capacidade de gerar conhecimento e impactar positivamente a sociedade”, reflete Liana Holanda.

    O referido edital é uma iniciativa de fomento do Governo Federal, que visa “colocar o Brasil em condições de desenvolver projetos científicos e tecnológicos de ponta, focado no apoio a programas estratégicos nacionais e ao desenvolvimento industrial em áreas prioritárias”.

    O montante financeiro deverá ser aplicado na restauração e atualização de equipamentos e laboratórios de pesquisa a fim de criar ambiente favorável ao desenvolvimento científico e tecnológico; e ainda aumentar a competitividade brasileira em diversas áreas de conhecimento, por intermédio da realização de pesquisas; e incentivar a prestação de serviços, por meio da infraestrutura instalada, a empresas de base tecnológica.

  • Professores da Ufersa registram software para análise contábil e financeira

    Professores da Ufersa registram software para análise contábil e financeira

    Com o objetivo de facilitar o cotidiano de profissionais da área contábil, três professores da Universidade Federal Rural do Semi-árido (Ufersa) criaram um software capaz de transformar grandes volumes de dados brutos em relatórios, gráficos e outras informações úteis. O software CNTDD foi desenvolvido em agosto de 2022 pelos professores Kléber Formiga, Alexsandro Prado e Yuri Azevedo, do curso de Ciências Contábeis, e registrado pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) no último dia 26 de novembro.

    “Nosso software atende a uma necessidade latente no setor contábil: ferramentas acessíveis e eficientes que traduzam dados em insights úteis”, afirma o professor Kleber Formiga. “Acredito no seu potencial de contribuir na formação de contadores com habilidades em dados”, complementa.

    Além de importar e tratar dados contábeis estruturados e não estruturados, o software CNTDD também se destaca por ser capaz de gerar relatórios e gráficos a partir de informações contábeis e por integrar-se a bancos de dados online, facilitando o acesso a grandes volumes de dados empresariais. Os usuários têm ainda a opção de aplicar técnicas analíticas avançadas para otimizar a tomada de decisões financeiras.

    “Nossa intenção ao criar este pacote foi facilitar o dia a dia dos profissionais e estudantes da área, oferecendo recursos que tornam as análises mais práticas e acessíveis, ao mesmo tempo em que abrem novas possibilidades para explorar e interpretar os dados com maior precisão”, avalia o professor Alexsandro Prado.

    Com o registro do software concluído, os professores responsáveis pela iniciativa vão dar início a uma série de seminários e minicursos com o objetivo de apresentar e capacitar novos usuários para a utilização da ferramenta. As atividades terão como público-alvo profissionais da área contábil, acadêmicos e estudantes interessados em explorar as funcionalidades do software CNTDD.

    “O CNTDD une o rigor científico da pesquisa acadêmica com a aplicação prática no mercado”, diz o professor Yuri Azevedo. “Queremos que essa solução ajude a transformar a forma como os dados contábeis são tratados e utilizados.”

  • Mossoró Oil & Gas Energy começa hoje

    Mossoró Oil & Gas Energy começa hoje

    Um dos principais eventos do segmento onshore da América Latina, o Mossoró Oil & Gas Energy (Moge) 2024 começa hoje, no Expocenter Ufersa. Das 8h às 11h30, o evento terá reuniões paralelas e o Simpósio de Petróleo & Gás. A feira será aberta às 13h e realizada de forma simultânea a conferências, palestras e encontro de negócios, nas arenas temáticas. A solenidade de abertura iniciará às 17h.

    No primeiro dia do Moge, também se destacam a conferência “O onshore brasileiro como vetor de integração energética”, painéis sobre o mercado de gás e economia do mar, rodada de negócios tecnológicos, exemplos de profissionais mossoroenses pelo mundo, entre outros inúmeros conteúdos relevantes.

    Até quinta-feira (28), o Mossoró Oil & Gas Energy oferecerá ampla programação. Além do setor de petróleo e gás em terra (onshore), o evento contemplará praticamente todas as fontes de energia. Trata-se de uma das principais mudanças da edição deste ano, pois o Moge ampliou seu foco, ao se tornar Mossoró Oil & Gas Energy.

    Realizado pela Redepetro RN, com apoio do Sebrae, empresas e outras organizações, o evento este ano está maior. O total de estande cresceu de 130 para 200. O presidente da Redepetro RN, José Nilo dos Santos, estima aumento de cerca de 20% no número de visitantes, que serão distribuídos em três pavilhões. O evento ocupa área superior a 5 mil metros quadrados, climatizados por mais de 6 milhões de BTUs.

    Otimismo

    Gestor do projeto de Petróleo e Gás do Sebrae RN, Robson Matos observa que o Moge ocorre em momento de crescimento na produção do onshore brasileiro como um todo. Ele cita o exemplo de Mossoró, onde se verifica o impacto dessa cadeia produtiva, como aumento no número de empregos, dos negócios das empresas da rede com as operadoras de petróleo. “E o próprio crescimento do evento já demonstra toda essa mudança, se compararmos a um passado não tão distante”, frisa.

    A expectativa do setor, e que deverá se confirmar no Mossoró Oil & Gas, é que os investimentos sejam mantidos e ampliados, no sentido de aumentar as oportunidades de negócios, como também o equacionamento de gargalos do segmento, como mais celeridade no licenciamento ambiental.

  • CNPq aprova projeto da Ufersa para implantação de laboratórios em escolas

    CNPq aprova projeto da Ufersa para implantação de laboratórios em escolas

    A Ufersa aprovou na Chamada Pública CNPq/MCTI/FNDCT nº 13/2024 – Programa Mais Ciência na Escola o projeto “InovaLab Semiárido: Ciência em Ação nas Escolas”. A proposta apresentada pela universidade está orçada em R$ 1,5 milhão em investimentos que irão viabilizar a implementação de 15 laboratórios em escolas de educação básica do semiárido potiguar.

    A partir da metodologia de Aprendizagem Baseada em Projetos – ABP, o InovaLab Semiárido promoverá educação científica e tecnológica inovadora, utilizando Clubes de Ciências como estratégia para engajar estudantes e professores em práticas investigativas interdisciplinares nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática.

    O projeto será implementado de janeiro de 2025 a novembro de 2026 e cada escola terá investimento de 40 mil reais em equipamentos, uma bolsa para docente responsável pelo laboratório e dez bolsas para estudantes, com duração de 12 meses, totalizando, portanto, 150 bolsas para estudantes e 15 para docentes.

    A coordenação do projeto explica que, entre os benefícios à escola, destacam-se o desenvolvimento de competências tecnológicas e científicas por meio de práticas ativas e experimentais capacitação de professores para atuar com metodologias inovadoras e ferramentas tecnológicas; engajamento de estudantes em projetos científicos, feiras, mostras e competições, ampliando o letramento científico e digital e ainda o fortalecimento da integração entre a universidade, as escolas e as comunidades locais.

    À frente do projeto estão as professoras Midiã Medeiros Monteiro e Jusciane da Costa e Silva, respectivamente coordenadora e vice, e ainda Cristiane de Carvalho Ferreira Lima Moura; Cybelle Barbosa e Lima Vasconcelos; Francisco Carlos Gurgel da Silva Segundo; Hidalyn Theodory Clemente Mattos de Souza; Kesia Kelly Vieira de Castro; Maria Goretti da Silva; Natália Rocha Celedonio; Shirlene Kelly Santos Carmo e Subênia Karine de Medeiros.

    Mais Ciência na Escola – O programa Mais Ciência na Escola é uma iniciativa entre os ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação – (MCTI) e da Educação – (MEC), com execução do CNPq, com o objetivo de transformar a educação básica, promovendo um futuro digital e científico inclusivo e inovador para todos os estudantes no âmbito da educação integral.

    Escolas inscritas no projeto InovaLab Semiárido

    Mossoró – escolas municipais (E.M.) Doutor José Gonçalves, José Benjamim, Rotary e Professor Antônio Fagundes
    E.M. Professor Severino Bezerra – Pau dos Ferros
    E.M. 13 de Maio – Upanema
    E.M. Nelson Borges Montenegro – Ipanguaçu
    E.M. Maria Cleofas Moura da Rocha – Pendências
    E.M. Tancredo Neves – Umarizal
    E.M. Professora Lourdes Mota – Apodi
    E.M. Leís Gomes de Oliveira – Serrinha dos Pintos
    E.M. Professora Maria Odila – Angicos
    Escola Estadual Desembargador Licurgo Nunes – Marcelino Vieira
    Escola Estadual Professora Maria Alina Pinheiro – Afonso Bezerra
    Escola Estadual Almino Afonso – Martins

  • Em reunião do SEBRAE, diretor do SENAI-RN destaca oportunidades em energia para pequenos negócios

    Em reunião do SEBRAE, diretor do SENAI-RN destaca oportunidades em energia para pequenos negócios

    “Nesse Brasil continental, existem muitas oportunidades de modelo de negócio para as micro e pequenas empresas”, destacou o diretor do SENAI-RN e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), Rodrigo Mello, ao abordar o contexto da transição energética no Brasil, as tendências e possibilidades de participação para o setor, em reunião da Governança do Polo SEBRAE de Energias Renováveis. 

    O Encontro, encerrado nesta quinta-feira (14), em Natal, teve o objetivo de discutir desafios e avanços do atual ciclo de operação, mas, especialmente, de planejar como será o próximo.

    Em palestra como convidado, Mello apontou caminhos possíveis para os pequenos negócios em geração solar distribuída, no apoio à cadeia de energia eólica offshore, que ainda será construída no Brasil, assim como nas áreas de biocombustíveis e hidrogênio, “no desenvolvimento de modelos de pequenos negócios, ou de abastecimento de matéria–prima a partir de biomassa”. 

    “Nenhum país do mundo tem condição de trabalhar com a competitividade que o Brasil tem na área. Precisamos fomentar e utilizar isso. Aqui  tem oportunidade para micro e pequena empresa”, frisou o diretor. 

    A apresentação destacou o contexto atual e cenários de curto, médio e longo prazo para a transição energética no país. Representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), oriundos de 13 estados e do SEBRAE Nacional, participaram. 

    A programação também incluiu discussões sobre cases em áreas como gestão e eficiência energética para micro e pequenas empresas, além de palestras voltadas a modelos de negócio e contratos. 

    Possibilidades de trocas de experiência com outros países na área também foram debatidas, com a diretora do Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER), do SENAI-RN, Amora Vieira, entre os convidados. 

    Principal centro de formação profissional do SENAI, no Brasil, para o setor eólico e Centro Nacional de Excelência também com foco em hidrogênio verde, a unidade mantém um sólido relacionamento com a Alemanha e integrou missões internacionais para esse e outros países europeus que lideram o setor. 

    A experiência adquirida em projetos realizados no Rio Grande do Norte, em parceria com a indústria de energia, também foi compartilhada com o grupo.

    Polo

    O “Polo para Aceleração de Negócios de Energias Renováveis do Brasil” – conhecido como Polo SEBRAE de Energias Renováveis – foi lançado em agosto de 2022 como pioneiro do país, na área.

    Desde maio de 2023, ele está em operação no Hub de Inovação e Tecnologia (HIT) do SENAI, em Natal, também sede do ISI-ER, do CTGAS-ER, da FAETI – Faculdade de Energias Renováveis e Tecnologias Industriais do SENAI – e de um Habitat de Inovação para grandes empresas do setor com projetos em desenvolvimento com a instituição.

    “O primeiro projeto do Polo, ou seja, o primeiro ciclo de funcionamento, foi para estruturação dele, do conceito e de qual seria sua abrangência. O papel que assumimos foi de gerar conteúdo, conexões e negócios. E agora, para o segundo ciclo, que começa em julho de 2025, a gente precisa fazer uma avaliação e ver como avança em termos principalmente do ambiente de negócios, de políticas públicas e inovação no segmento de energias renováveis, através principalmente do vínculo com novos parceiros que venham a agregar nesse propósito”, disse a coordenadora do Polo SEBRAE, Lorena Roosevelt. 

    Zeca Melo, superintendente do SEBRAE-RN, explicou que a ideia da reunião é estabelecer prioridades e programas conjuntos para 2025. “As energias renováveis”, disse ele, “são uma grande alternativa para o crescimento econômico”. João Hélio Cavalcanti, diretor técnico da entidade, ressaltou que a governança tem contribuído para o novo momento do polo. 

  • Residência Tecnológica Brasil-China promete revolucionar agricultura familiar no RN

    Residência Tecnológica Brasil-China promete revolucionar agricultura familiar no RN

    No dia 13 de novembro de 2024, a cidade de Apodi sediou um evento marcante para a agricultura familiar com a inauguração da Residência Tecnológica em Mecanização da Agricultura Familiar – Brasil-China.

    Realizada em parceria entre a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), a Universidade Agrícola da China (CAU) e a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (SEDRAF), e Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) e a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) a iniciativa visa modernizar e fortalecer a produção agrícola familiar com apoio tecnológico.

    A solenidade de abertura ocorreu no auditório do IFRN e contou com a presença de autoridades locais, estaduais e representantes internacionais. A professora Cicília Raquel Maia Leite, reitora da Uern, classificou o momento como “histórico” e destacou o compromisso com a parceria, ressaltando que “aproveitaremos todas as oportunidades que serão ofertadas”. O reitor da Ufersa, professor Rodrigo Codes, expressou sua satisfação em participar do projeto e relatou sua experiência na China, destacando a disposição dos pesquisadores da instituição em colaborar na transferência de tecnologia e redução das desigualdades sociais.

    O diretor eleito do IFRN, Cleone Silva de Lima, enfatizou que a Uern foi fundamental para sua formação e ressaltou a oportunidade de intensificar as atividades de pesquisa e extensão com o novo projeto. Alexandre Lima, titular da SEDRAF, destacou a dimensão da parceria, que integra quatro universidades e busca aproximar a academia da agricultura familiar, agora em um processo de internacionalização.

    Durante as visitas às áreas de campo do IFRN, as autoridades tiveram a oportunidade de testemunhar a eficiência dos equipamentos e ouvir depoimentos emocionantes. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Apodi, Ivone Brilhante, afirmou: “Estamos vendo o fortalecimento da agricultura familiar. Com a chegada dessas máquinas, mudou a jornada da mulher que ainda enfrenta serviços domésticos”, destacando o impacto positivo para as mulheres no campo.

    A professora Minli Yang, da CAU, ressaltou a importância de promover a mecanização para facilitar a produção, especialmente para mulheres, destacando que esta é a primeira residência do tipo na América Latina.

    Capacitação e empoderamento das mulheres agricultoras

    A solenidade seguiu com apresentações na 13ª Diretoria Regional de Educação e Cultura do RN (Direc), onde mais depoimentos reforçaram o impacto social da mecanização. Irenildo Oliveira, presidente da Associação de Microprodutores de Córrego, relatou: “Trabalhos que duravam uma semana fazemos agora em um dia”.

    Divani Mara, presidente da Associação de Baixa Fechada I, afirmou que o treinamento proporcionou melhorias na sua propriedade e maior tempo para lazer. Já Jaleska Lima, do Centro Feminista 8 de Março, destacou o papel transformador das capacitações para mulheres da região, demonstrando que elas também podem manusear e montar as máquinas.

    Alexandre Lima também enfatizou que a organização e mobilização dos trabalhadores foram fundamentais para Apodi ser escolhida para a residência, destacando o papel do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na intermediação com o Consórcio Nordeste. No evento, a professora Minli destacou que na China 150 milhões de mulheres trabalham na agricultura, ressaltando a importância de apoiar o desenvolvimento feminino no setor.

    O prefeito de Apodi, Allan Jefferson, concluiu as atividades afirmando ser “um dia histórico para o município” e agradecendo a todos os envolvidos. A Residência Tecnológica simboliza um novo marco para a agricultura familiar na América Latina, reunindo esforços para promover desenvolvimento sustentável e integração internacional.

    No campo, os participantes puderam conferir a produção de fruticultura da região, já com a testagens das novas máquinas, que prometem mudar o cenário econômico local, com aumento de renda e melhoria na qualidade de vida.

  • Parque da Cidade, em Natal, ganhará espaço interativo para aulas de eficiência energética

    Parque da Cidade, em Natal, ganhará espaço interativo para aulas de eficiência energética

    Entender como a energia elétrica é gerada, de que maneira ela chega às nossas residências e se torna indispensável no dia a dia, certamente são perguntas intrigantes para crianças e adolescentes em idade escolar. Esse e outros questionamentos relacionados ao mundo da energia elétrica serão respondidos no Projeto Aulas de Energia, desenvolvido pela Neoenergia Cosern, e que terá o primeiro espaço em Natal: o Parque da Cidade, entre as zonas Oeste e Sul da capital.

    Nessa quarta-feira (13), a superintendente do Programa de Eficiência Energética da Neoenergia, Ana Christina Mascarenhas; o superintendente de Relacionamento com Clientes da Neoenergia Cosern, Júlio Giraldi; o engenheiro de Eficiência Energética, Gabriel Lopes; a secretária de Cultura de Natal, Danielle Mafra; e Thiago de Paula Nunes Mesquita, secretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb Natal), assinaram convênio que visa implantar o projeto em uma das áreas de preservação ambiental e cartão-postal da cidade.

    “O Projeto Aulas de Energia ensina e incentiva o público em geral a economizar energia e ter segurança com seu uso, disseminando práticas que contribuem para a descarbonização do planeta. É mais uma importante iniciativa da Neoenergia Cosern em parceria com a Semurb Natal que, com certeza, possibilitará que crianças e adolescentes não somente da capital, mas de todo o Rio Grande do Norte, tenham acesso à informação sobre o mundo que é a energia elétrica e sua geração, distribuição e utilização no nosso cotidiano”, destaca Ana Mascarenhas. 

    O Projeto Aulas de Energia integra o Programa de Eficiência Energética da Neoenergia Cosern, que é regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O espaço que será montado no Parque da Cidade contará com uma série de experimentos que fundamentam os conceitos de sustentabilidade, princípios da eletricidade, tipos de geração de energia elétrica, equipamentos interativos, além de disseminar o uso consciente e dicas de economia de energia elétrica.

    O titular da Semurb, Thiago Mesquita, destacou que o Parque da Cidade abriga uma das últimas obras públicas do arquiteto Oscar Niemeyer. Além disso, ressaltou a relevância da reserva ambiental para o município do Natal por dispor de uma das mais importantes reservas hídricas com baixo teor de nitrato, localizada no coração geográfico da capital potiguar.

    “Tudo o que envolve educação, nos interessa. É completamente coerente e necessário termos esse diferencial para oferecermos ao nosso principal público-alvo que são as crianças da rede pública de educação. Muito obrigado por confiarem em nosso trabalho e vamos caminhar juntos para viabilizarmos outros projetos”, frisou Thiago Mesquita.

    Experimentos e imersão

    Voltado para o público infanto-juvenil, contém diversos experimentos e atividades especialmente relacionadas aos conceitos de física, eletrostática, geração de energia e energias renováveis. A temática da energia é abordada desde a percepção humana da sua existência até os dias atuais, abordando conceitos de sustentabilidade, preservação do meio ambiente e eficiência energética.

    Contando com experimentos de tecnologia all in touch, projeções mapeadas explicam os caminhos da energia desde a geração, transporte, até a entrega ao consumidor final. Os ambientes foram compostos para que a interatividade seja o principal elemento de quem visita as instalações.

    Em breve, será divulgada a data de início da operação do projeto e o passo-a-passo para inscrições, que são gratuitas.

  • ISI-ER formaliza acordo de cooperação com Universidade de Sherbrooke, do Canadá

    ISI-ER formaliza acordo de cooperação com Universidade de Sherbrooke, do Canadá

    O Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e a Universidade de Sherbrooke, do Canadá, formalizaram um acordo de cooperação técnica e científica que abre – segundo as instituições envolvidas – perspectivas de trabalhos conjuntos e de busca por soluções em áreas como transformação de CO2 e combustíveis avançados. 

    “O acordo amplia possibilidades de intercâmbio, facilita a construção de projetos e a geração de novas oportunidades”, diz o diretor do SENAI do Rio Grande do Norte e do ISI-ER, Rodrigo Mello. O objetivo, frisou ele, “é a aplicação ao ambiente industrial”.

    A reunião que oficializou a parceria foi realizada na última sexta-feira (08) no Hub de Inovação e Tecnologia (HIT) do SENAI-RN, em Natal, complexo que sedia o Instituto SENAI. 

    Com vigência inicial de cinco anos, o acordo prevê cooperação nas áreas de ensino e pesquisa, o que contempla trocas de informações técnicas e científicas, a realização de projetos de pesquisa e de eventos conjuntos, possíveis programas de ensino com a participação das duas instituições e intercâmbios para pesquisadores, professores e estudantes.

    Pesquisa aplicada

    “Nós fazemos pesquisa aplicada. Mais de 90% dos nossos projetos são em parceria com a  indústria, respondendo a demandas muito específicas, reais, que as empresas têm, tanto na parte de desenvolvimento de processo, quanto na parte do scale-up, para diminuir o risco de implementação das tecnologias nos parceiros industriais”, observa a diretora do Laboratoire des Technologies de la Biomasse da Universidade de Sherbrooke, Bruna Rego de Vasconcelos.

    “Tanto o ISI quanto o nosso laboratório são muito focados em dar suporte à indústria, em desenvolver soluções que vão responder a problemas concretos do setor. Então, ao colocar esses dois grupos para trabalhar juntos, a gente pode avançar mais rápido no desenvolvimento dessas soluções e fazer com que elas cheguem mais rápido na indústria”, acrescentou, exemplificando, entre as “áreas chave” que enxerga nessa colaboração, as de síntese de combustíveis, de catálise e transformação de CO2, tanto na parte de captura como na parte de conversão para produção de combustíveis.

    Fabíola Correia, pesquisadora do ISI-ER e coordenadora do projeto de desenvolvimento de SAF (combustível sustentável de aviação) no Instituto observa que, além da cooperação em áreas relacionadas ao desenvolvimento de combustíveis e de outros produtos químicos, a experiência da Universidade canadense ligada ao tratamento e utilização de resíduos – já forte no ISI –  agrega ainda mais aos trabalhos do Instituto.

    “A gente agrega conhecimento para produção de combustíveis finais ou produtos petroquímicos. Esse conhecimento pode ser aplicado no desenvolvimento de SAF, de diesel e do e-metanol, por exemplo, que também vive uma demanda muito grande. Isso traz muitas possibilidades para apresentação de produtos de qualidade que atendam ao mercado”, complementa a pesquisadora.

    Relacionamento

    A aproximação entre o ISI-ER e a Universidade de Sherbrooke começou há aproximadamente dois anos. Desde então, laboratórios das instituições têm estreitado os laços e dois pesquisadores do Instituto –  Fabíola Correia e o pesquisador líder do Laboratório de Sustentabilidade, Juan Ruiz – foram recebidos no Canadá para realização de pós-doutorado.

    “A visita de agora gera a formalização de um relacionamento que já existe e a perspectiva de crescimento desse relacionamento”, observa Rodrigo Mello. A expectativa é estabelecer objetivos de curto, médio e longo prazos que vão guiar a cooperação pelos próximos anos. 

    “O acordo traz a estrutura administrativa que permite ir mais longe no desenvolvimento de tecnologias e na parceria entre os laboratórios. Cria essa estrutura oficial de cooperação necessária para podermos fazer projetos de pesquisa em parceria e ajuda também a estruturar o que vamos ver como cooperação”, frisa Bruna Rego de Vasconcelos. 

    A Universidade de Sherbrooke está localizada na província de Quebec, no Canadá, e recebe mais de 32 mil estudantes de diversos países. No Laboratoire des Technologies de la Biomasse, um dos que integram a infraestrutura, a área de valorização do carbono é o foco e linhas de atuação incluem biomassa, biocombustíveis, desenvolvimento de métodos analíticos para caracterizar produtos que saem dos processos desenvolvidos pela unidade e eletrocombustíveis ( Power-to-X – a conversão de energias renováveis, proveniente de fontes como usinas eólicas, solares, hidrelétricas e geotérmicas, em uma ampla variedade de produtos finais, como combustíveis sintéticos).

    “De forma geral, o laboratório trabalha com valorização do Carbono, que pode vir de biomassa, de pneu usado, de plástico, do CO2, metano, gás do efeito estufa de forma geral, uma das vias muito importantes no contexto da transição energética”, explica a diretora.

    O Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), por sua vez, é a principal referência do SENAI no Brasil em Pesquisa aplicada, Desenvolvimento & Inovação (PD&I) em energia eólica, solar e sustentabilidade. 

    Pesquisas pioneiras sobre SAF e a primeira planta-piloto do país para produção do combustível são conduzidas pelo Instituto, sediado no Rio Grande do Norte. Um dos objetivos do trabalho é a produção de um querosene sintético renovável capaz de reduzir as emissões de gases do efeito estufa no transporte aéreo brasileiro, a partir de matéria prima renovável, como o CO2 (Dióxido de Carbono), o H2 verde (Hidrogênio Verde) e a glicerina. A produção se dá por meio de um processo químico denominado rota Fischer-Tropsch.

  • Ufersa vai sediar V Simpósio de Petróleo e Gás do Onshore Brasileiro

    Ufersa vai sediar V Simpósio de Petróleo e Gás do Onshore Brasileiro

    A Universidade Federal Rural do Semi-árido (Ufersa) vai receber entre os dias 26 e 28 de novembro a quinta edição do Simpósio de Petróleo e Gás do Onshore Brasileiro. O evento fará parte da programação do Mossoró Oil & Gas Energy (MOGE).

    As inscrições são gratuitas e ficam abertas até o dia 25 de novembro. Já o prazo para inscrição com apresentação de trabalho fica aberto até o dia 15 de novembro. Saiba mais informações aqui.

    O simpósio é voltado para estudantes, profissionais, pesquisadores e empresas do setor de petróleo e gás, que irão debater as atividades onshore e os desafios atuais da indústria. De acordo com os organizadores, o objetivo é promover a troca de conhecimentos técnicos e científicos entre os participantes.

    “Serão abordados temas essenciais para o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva, desde a exploração e produção na margem equatorial até a inovação em tecnologias e métodos de produção e descarbonização”, informam os organizadores da programação.

    Saiba mais informações no perfil @simposio_peg do Instagram.

  • XII Semana de Ciência, Tecnologia e Inovação da Uern promove reflexões sobre os biomas do Brasil

    XII Semana de Ciência, Tecnologia e Inovação da Uern promove reflexões sobre os biomas do Brasil

    De 4 a 8 de novembro de 2024, a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) realizará a XII Semana de Ciência, Tecnologia e Inovação, alinhada à 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Com o tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”, o evento promete unir pesquisadores, estudantes e a comunidade para uma imersão nas riquezas dos biomas nacionais, com um olhar especial para a caatinga e o semiárido, característicos da região.

    A cerimônia de abertura ocorre no dia 4 de novembro, às 19h, e será transmitida ao vivo pelo canal oficial da Uern no YouTube. Entre os convidados, destacam-se a cacica Lúcia Paiacu Tabajara e o professor Leandro Cavalcante, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Sob a mediação do professor Rodrigo Guimarães, da Uern, o debate inicial abordará questões sobre a preservação e valorização dos biomas brasileiros e o papel dos saberes tradicionais na proteção ambiental.

    Haverá ainda participação de lideranças e especialistas. A cacica Lúcia Paiacu Tabajara, idealizadora do Museu do Índio Luiza Cantofa, o primeiro museu indígena do Rio Grande do Norte, será uma das vozes principais da abertura. O museu, situado na região de Apodi, Oeste Potiguar, foi criado com o intuito de preservar e promover a cultura indígena local.

    Além dela, o professor Leandro Cavalcante, pesquisador da UFRN e coordenador do Grupo de Pesquisa Territórios do Semiárido, também trará sua experiência. Ele atua em estudos voltados aos desafios do Semiárido, com foco na intersecção entre os saberes acadêmicos e populares. Para o professor, eventos como a Semana de Ciência e Tecnologia da Uern são essenciais para a conscientização ambiental e a proteção do bioma da Caatinga.

    O evento da Uern é uma iniciativa alinhada com os debates nacionais, e neste ano, busca refletir sobre a biodiversidade e os desafios enfrentados pelo bioma Caatinga. Segundo o professor Pablo Castro, chefe do Departamento de Apoio ao Pesquisador da Uern, a preservação desse bioma é essencial para a saúde planetária.

    Ele ressalta que “uma vez que conhecemos a riqueza cultural e natural que a caatinga tem, passamos a protegê-la mais e, com isso, garantimos uma saúde planetária mais sustentável”. Para Castro, “o evento ajudará a comunidade a compreender os impactos das mudanças climáticas e o papel da caatinga como um dos biomas mais representativos do semiárido brasileiro”.

    Programação variada e envolvimento acadêmico são destaques

    A XII Semana de Ciência, Tecnologia e Inovação da Uern contará com uma programação extensa e diversificada, que inclui palestras, minicursos, workshops e apresentações de mais de 390 trabalhos científicos de alunos de graduação da universidade. Realizados entre 2023 e 2024, esses trabalhos são frutos de pesquisas que integram o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e serão avaliados por professores da Uern.

    O evento será realizado em vários campi da Uern, incluindo Mossoró, Assú, Caicó, Natal, Patu e Pau dos Ferros. O propósito é que os participantes saiam com um novo entendimento sobre a importância da biodiversidade e com uma visão ampliada sobre o papel da ciência na preservação dos nossos biomas.

    Além da palestra de abertura, a Uern promoverá diversas atividades presenciais e online, disponíveis no site oficial do evento. De acordo com Castro, a programação visa incentivar uma consciência ambiental coletiva. “Essas discussões são fundamentais para mostrar à sociedade o trabalho que realizamos na Universidade”, conclui o professor. Ao levar esses conhecimentos à comunidade, forma-se uma nova geração de cidadãos mais conscientes e comprometidos com a proteção ambiental.

    Com a expectativa de atrair um público diversificado, a Uern busca, através da Semana de Ciência e Tecnologia, fortalecer os laços entre a academia e a comunidade, além de proporcionar um espaço de reflexão e aprendizado sobre os desafios e as potencialidades dos biomas brasileiros. As inscrições para o evento são gratuitas e podem ser feitas pelo site oficial, onde também estão disponíveis os links para as transmissões ao vivo.

    Confira a programação neste link.

  • Amazon lança método de pagamento que permite parcelar compras sem cartão de crédito

    Amazon lança método de pagamento que permite parcelar compras sem cartão de crédito

    A Amazon lançou um novo método de pagamento que permite aos consumidores parcelar suas compras sem a necessidade de um cartão de crédito. Chamado de “Parcele sem cartão”, o serviço foi desenvolvido em parceria com a fintech Geru e oferece a possibilidade de dividir compras em até 24 vezes via Pix ou boleto bancário, com valores entre R$ 50 e R$ 10 mil. A novidade tem como objetivo ampliar o acesso ao crédito para milhões de brasileiros que não possuem registros financeiros, como cartões de crédito ou contas de consumo ativas.

    O parcelamento é facilitado por uma análise rápida de crédito e oferece taxas de juros que variam de 4% a 9% ao mês, dependendo do perfil de cada cliente. Ao optar pelo “Parcele sem cartão”, o usuário fornece dados como CPF e endereço para a verificação do histórico de crédito, e, se aprovado, recebe um limite para utilizar nas compras na Amazon.

    Como funciona o “Parcele sem cartão”

    Os clientes poderão escolher entre parcelar suas compras por meio do Pix ou do boleto bancário. A Geru Pay, parceira da Amazon nessa iniciativa, será responsável por financiar as compras. O número de parcelas pode variar entre 3 e 24 vezes, dependendo da análise de crédito do consumidor, com uma parcela mínima de R$ 20.

    O “Parcele sem cartão” estará disponível para compras de produtos vendidos e entregues pela Amazon, assim como por vendedores terceirizados. No entanto, essa modalidade de pagamento não se aplica a conteúdos digitais, como eBooks, músicas, filmes e assinaturas.

    Ampliando o acesso ao crédito

    A decisão da Amazon de criar o “Parcele sem cartão” foi baseada em uma pesquisa da Serasa Experian, que identificou que cerca de 35,7 milhões de brasileiros não têm registros financeiros no Cadastro Positivo, dificultando o acesso a crédito e a compras parceladas. Com essa nova opção, a Amazon busca democratizar o e-commerce e oferecer mais flexibilidade de pagamento aos seus clientes.

    “O objetivo é trazer maior conveniência e facilidade, disponibilizando uma opção de parcelamento sem cartão para ampliar o acesso ao e-commerce”, explicou Daniel Mazini, presidente da Amazon Brasil.

  • RN pode se tornar pioneiro em energia eólica offshore no Brasil

    RN pode se tornar pioneiro em energia eólica offshore no Brasil

    O Rio Grande do Norte está prestes a fazer história como o primeiro estado do Brasil a operar um parque de energia eólica offshore, uma iniciativa inovadora que promete colocar o estado na vanguarda da energia renovável no país. O projeto, liderado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), visa a instalação de uma usina experimental em Areia Branca e poderá estar em funcionamento até 2027.

    A proposta inclui a instalação de dois aerogeradores no mar, com uma capacidade total de 24,5 megawatts (MW). Recentemente, o projeto avançou com uma série de discussões envolvendo a população local, empresas e representantes do setor público. O parque será conectado a uma subestação localizada no Porto-ilha de Areia Branca, onde é realizada a movimentação salineira do estado. Os aerogeradores ficarão posicionados a 4,5 quilômetros do Porto-ilha, em uma área de profundidade de 7 a 8 metros, fora da zona de pesca.

    Rodrigo Mello, diretor do Senai-RN e do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), explicou a importância do projeto: “A energia eólica offshore é uma evolução da energia eólica que começou em terra e agora migrou para o mar, com equipamentos muito maiores. O Brasil ainda não tem, mas Areia Branca poderá ser o primeiro do país. Este projeto servirá como um laboratório para desenvolver tecnologia e uma cadeia de fornecedores.”

    A energia eólica offshore é uma tecnologia relativamente nova, com menos de uma década de desenvolvimento global. No Brasil, o setor ainda aguarda regulamentação, mas iniciativas como a de Areia Branca estão atraindo atenção e investimentos. O projeto, que funcionará como uma planta-piloto, ainda precisa da liberação da licença ambiental pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

    A expectativa é que a licença seja concedida ainda este ano. Rodrigo Mello detalha o cronograma: “Estamos aguardando a análise do Ibama, e esperamos que o processo seja concluído até o fim do ano. O projeto será dividido em três etapas: obtenção da licença, desenvolvimento dos projetos básico e executivo, e, finalmente, a construção e montagem, com previsão de início de operação em 2027.”

    Os estudos ambientais, entregues ao Ibama em julho, abrangem uma análise detalhada das condições físicas, biológicas e socioeconômicas da região, incluindo os municípios vizinhos de Grossos e Tibau. Com mais de 600 páginas, os estudos foram elaborados por uma equipe multidisciplinar do ISI-ER. A tecnologia empregada permitirá que as torres sejam montadas em terra e depois transportadas para o mar com o auxílio de rebocadores.

    Mariana Torres, pesquisadora do ISI-ER, destaca a importância do projeto: “Este projeto vai contribuir significativamente para o avanço do setor eólico offshore no Brasil, fornecendo dados valiosos sobre o desempenho das turbinas em condições equatoriais e sobre os impactos ambientais e sociais.”

    RN tem 14 projetos aguardando regulamentação
    O Rio Grande do Norte tem 14 projetos de complexos eólicos offshore (25,4 GW), apresentados até o momento ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que aguardam sanção de Projeto de Lei (PL) pelo Congresso Nacional. A regulamentação é necessária para os investidores darem os próximos passos relacionados à elaboração dos estudos ambientais necessários à obtenção da viabilidade ambiental. O PL nº 11.247/2018 regulamenta a produção da energia renovável gerada em ambiente marítimo.

    Ao todo, 97 projetos foram submetidos ao Ibama (233 GW). Para se ter uma ideia, 233 GW é maior do que a capacidade total de geração de energia elétrica instalada em muitos países. Por exemplo, em 2023, o Brasil acumulou uma capacidade instalada de cerca de 199 GW, que inclui todas as suas fontes de energia, de acordo com o Sistema de Informações de Geração da Agência Nacional de Energia Elétrica (Siga/Aneel). O Rio Grande do Sul lidera os estados em número de projetos offshore apresentados, com 27, seguido do Ceará (25), Rio de Janeiro (15), Rio Grande do Norte (14), Espírito Santo e Piauí (empatados com seis), Maranhão (3) e Santa
    Catarina (1).

  • IMD/UFRN promove palestra sobre computação quântica e lança ciclo

    IMD/UFRN promove palestra sobre computação quântica e lança ciclo

    O Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) realizará, no próximo dia 7 de agosto, a palestra “Computação Quântica: realidade atual, potencial impacto e perspectivas industriais”, ministrada pelo professor Anderson Cruz. O evento terá início às 18h30, com recepção a partir das 18h, no auditório do Centro de Tecnologia (CT) da UFRN, localizado em frente ao Complexo Tecnológico de Engenharia (CTEC).

    A entrada é livre, mas os interessados em receber certificado de participação devem se inscrever via Sigaa/Gov.br até o dia do evento. A palestra marca a abertura do 1º Ciclo de Palestras sobre Computação Quântica do IMD, organizado por um grupo de pesquisa composto por docentes do Instituto e outras unidades da UFRN.

    As palestras acontecerão quinzenalmente até o final do ano, abordando diversos temas relacionados à Computação Quântica. Participarão palestrantes da UFRN e de universidades nacionais e internacionais. O objetivo é formar capital intelectual e sensibilizar a comunidade sobre a importância de desenvolver essa área.

    O professor Anderson Cruz destaca que a pesquisa inicial focará em áreas como Cybersegurança, Inteligência Artificial Quântica, Comunicação Quântica e Mecânica dos Fluidos Computacional. O grupo de pesquisa inclui professores do Departamento de Informática e Matemática Aplicada (DIMAp) e do Instituto Internacional de Física (IIF).

    Cruz ressalta a corrida global liderada por países desenvolvidos na busca pelo domínio da tecnologia quântica. “Quem tiver uma internet quântica estará potencialmente mais protegido”, afirma, destacando a segurança informacional proporcionada pela Computação Quântica. A capacidade dos computadores quânticos de realizar cálculos complexos rapidamente torna métodos de criptografia atuais inseguros.

    O Brasil também tem investido em pesquisas de Computação Quântica. Em 2023, o CNPQ lançou um edital de chamada pública com financiamento total de R$ 9 milhões para três projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) em comunicação quântica. Além disso, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) anunciou investimentos de R$ 60 milhões para a criação do Centro de Competência Embrapii em Tecnologias Quânticas, liderado pelo Senai/Cimatec em Salvador (BA).

    A Computação Quântica utiliza princípios da mecânica quântica para processar informações, usando qubits em vez de bits. Qubits podem estar em múltiplos estados simultaneamente (superposição quântica) e se conectar de maneiras impossíveis na computação clássica (emaranhamento e paralelismo quântico), resultando em uma velocidade de processamento exponencialmente maior.

    Os computadores quânticos também terão maior capacidade de simulação de fenômenos naturais, com aplicações em Química, Biologia, física de materiais e desenvolvimento de medicamentos, entre outras áreas.

  • Google anuncia “Modo Ladrão” para android que bloqueia tela em caso de roubo

    Google anuncia “Modo Ladrão” para android que bloqueia tela em caso de roubo

    O Google apresentou um novo recurso para o Android, descrito como um “modo ladrão”, projetado para combater roubos de smartphones. A novidade, chamada de “Theft Detection Lock” (“bloqueio de detecção de roubo”), poderá bloquear automaticamente a tela do celular ao detectar que o aparelho foi arrancado abruptamente da mão do usuário. O anúncio foi feito durante o Google I/O, evento anual da empresa voltado para desenvolvedores.

    O “Theft Detection Lock” estará disponível ainda este ano para dispositivos que operem com o sistema Android a partir da versão 10. Segundo o Google, o recurso utiliza inteligência artificial para identificar se alguém retirou o telefone da mão do usuário e tentou fugir, seja correndo, andando de bicicleta ou se afastando rapidamente.

    “A inteligência artificial do Google é usada para detectar se alguém arranca seu telefone de sua mão e tenta correr, andar de bicicleta ou ir embora”, explicou a gigante da tecnologia durante a apresentação.

    Além do “modo ladrão”, o Google anunciou outras medidas de segurança contra roubos e furtos de smartphones. A tela do dispositivo será bloqueada automaticamente quando o sistema detectar várias tentativas de autenticação sem sucesso. Também será trancado o acesso aos conteúdos do celular caso o criminoso tente desconectar o aparelho repetidamente.

    Essa inovação se mostra particularmente útil em casos como os praticados pela “gangue da bicicleta”, onde criminosos atacam pedestres distraídos para roubar celulares. A implementação dessas medidas visa aumentar a segurança dos usuários e reduzir os índices de roubos de smartphones.

    Em um contexto local, é importante destacar que roubos de celulares têm apresentado uma redução significativa no Rio Grande do Norte. Segundo dados recentes, houve uma diminuição de 16,5% nesses crimes na região.

    A expectativa é que, com o “Theft Detection Lock” e outras melhorias de segurança, os usuários de Android possam se sentir mais protegidos contra esse tipo de crime, contribuindo para a continuidade da redução dos roubos de celulares.

    Para mais detalhes sobre as novidades apresentadas no Google I/O e outras medidas de segurança anunciadas pela empresa, fique atento às próximas atualizações.

  • Parque Tecnológico Metrópole Digital impulsiona empreendedorismo no estado

    Parque Tecnológico Metrópole Digital impulsiona empreendedorismo no estado

    Na busca por impulsionar o empreendedorismo inovador em todo o estado do Rio Grande do Norte, o Parque Tecnológico Metrópole Digital (Metrópole Parque) anuncia o lançamento do programa “Decola RN powered by InovAtiva”. Marcado para esta quarta-feira, dia (15), o programa visa oferecer suporte a empreendedores potiguares em estágio inicial, proporcionando mentorias personalizadas, capacitações e conexões com os ecossistemas locais de inovação.

    O programa, que abrange todos os municípios do estado, representa uma oportunidade singular para empreendedores iniciantes desenvolverem seus negócios com o respaldo de quem já trilhou o caminho do empreendedorismo. As inscrições estarão abertas até o dia 16 de junho e podem ser realizadas na sede do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN), onde também ocorrerá o lançamento do programa às 15h.

    Com apenas 25 vagas disponíveis, o “Decola RN” selecionará projetos com potencial de escalabilidade e inovação, oferecendo apoio de mentores ao longo de 14 semanas. Embora não seja obrigatório que os empreendimentos sejam da área de Tecnologia da Informação (TI), é necessário que as ideias apresentem indicativos de empreendedorismo inovador.

    O programa é uma iniciativa derivada do InovAtiva Brasil, a maior aceleradora de startups da América Latina, com apoio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Conta também com o respaldo metodológico da Wadhwani Foundation.

    Os participantes selecionados serão acompanhados de perto por mentores experientes, que oferecerão orientação em cada etapa do processo. Ao término do programa, os projetos serão apresentados em um evento presencial, o Demoday, com a presença de empreendedores e investidores em potencial.

    Além das oportunidades para os projetos selecionados, o “Decola RN” também oferece espaço para interessados em participar como avaliadores ou mentores. Os interessados devem preencher o formulário disponível no site do programa, contribuindo para fortalecer o ecossistema empreendedor do Rio Grande do Norte.

  • TJRN determina fornecimento de Canabidiol para criança com epilepsia refratária em Parnamirim

    TJRN determina fornecimento de Canabidiol para criança com epilepsia refratária em Parnamirim

    Os desembargadores da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) votaram de forma unânime para que um plano de saúde forneça Canabidiol, de acordo com a prescrição médica, para uma criança residente em Parnamirim que sofre de epilepsia refratária, ou seja, resistente a tratamentos convencionais.

    O voto favorável à concessão da tutela de urgência, inicialmente negada em primeira instância, foi redigido pelo relator Eduardo Pinheiro, juiz convocado atuando em substituição ao desembargador Amaury Moura Sobrinho.A criança está passando por uma investigação genética para confirmar a Síndrome de Dravet e Lennox–Gastaut, conforme recomendado pela médica especialista que prescreveu o uso de Canabidiol. Segundo a responsável pela criança, nenhum dos medicamentos anti-crises utilizados até então mostrou eficácia.As crises diárias, que chegavam a cerca de 100, foram drasticamente reduzidas para até três dias sem sintomas. Além disso, a mãe relatou melhorias no equilíbrio, comportamento e comunicação da criança, bem como uma melhora no padrão do eletroencefalograma desde o início do uso da substância.A decisão de reformar a sentença levou em consideração a jurisprudência do próprio TJRN, além da Resolução nº 2.324/2022 do Conselho Federal de Medicina, que aprovou o uso do Canabidiol para o tratamento de epilepsias refratárias em crianças e adolescentes, particularmente nas Síndromes de Dravet e Lennox-Gastaut, bem como no Complexo de Esclerose Tuberosa.O relator também ponderou sobre os riscos de complicações decorrentes do retorno das crises, como traumatismo facial ou craniano, regressão neurológica, piora comportamental ou até mesmo morte súbita.O acórdão concedeu provimento ao agravo de instrumento para que o plano de saúde autorize e custeie, em até 15 dias, o fornecimento de Canabidiol 50 mg/ml conforme necessário, sob pena de multa diária de R$ 500,00, nos termos da prescrição médica.

  • Com investimento de R$ 18 milhões da Lenovo, Metrópole Digital inaugura centro de tecnologias avançadas

    Com investimento de R$ 18 milhões da Lenovo, Metrópole Digital inaugura centro de tecnologias avançadas

    Na próxima sexta-feira (26), o Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) inaugura o Leading Advanced Technology Center of Excellence (LANCE), um centro dedicado à excelência em tecnologias avançadas para projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). O investimento de cerca de R$ 18 milhões foi realizado pela Lenovo do Brasil, por meio de incentivos fiscais da Lei de Informática.

    O LANCE oferecerá suporte a pesquisas em áreas como Redes Móveis (5G e 6G), Aplicações Inteligentes e Imersivas, Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquinas, entre outras.

    Localizado no prédio do Núcleo de Pesquisa e Inovação em Tecnologia da Informação (nPITI), o LANCE ocupa um andar inteiro em uma área de 330m² no campus central da UFRN.

    O centro colaborará com projetos em parceria com diversas instituições de tecnologia e apoiará futuros projetos de PD&I com empresas e setor público, além de pesquisas da universidade.

    O LANCE consiste em quatro laboratórios: Inovação em Inteligência Artificial, Serviços e Aplicações da Internet do Futuro, Tecnologias Educacionais Assistivas e Multimídia, e Lenovo Accessibility Lab.

    Sua infraestrutura inclui redes sem fio convergentes (duas 5G privadas e uma WiFi6), uma nuvem privada com 20 servidores, rede de dados ótica e plataforma de testes para diversos casos de uso, além de dispositivos inteligentes como óculos de realidade aumentada e luvas inteligentes.

    A equipe do LANCE é composta por pelo menos 50 profissionais, incluindo pesquisadores, bolsistas e estudantes, capacitados em diversos projetos de PD&I.

    Para o diretor geral do IMD, professor José Ivonildo do Rêgo, o LANCE representa uma grande conquista para o ecossistema de inovação do Rio Grande do Norte, destacando a parceria bem-sucedida com a Lenovo.

  • Descoberta do Brasil no Rio Grande do Norte volta à pauta nacional neste 22 de abril

    Descoberta do Brasil no Rio Grande do Norte volta à pauta nacional neste 22 de abril

    Neste 22 de abril, a história do descobrimento do Brasil volta à pauta nacional com a polêmica hipótese de alguns pesquisadores de que o país pode ter sido avistado a partir do Pico do Cabugi, o único vulcão adormecido que mantém sua forma original no Brasil, localizado no estado do Rio Grande do Norte. Essa teoria contrapõe a versão tradicional que aponta o Monte Pascoal, na Bahia, como o ponto de avistamento inicial.

    O pesquisador Lenine Barros Pinto, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, foi o primeiro a propor essa ideia em seu livro “Reinvenção do Descobrimento”, publicado em 2012. Ele argumenta que o Cabugi é o verdadeiro Monte Pascoal e que o município vizinho de Touros corresponde à cidade de Porto Seguro, historicamente associada ao desembarque de Pedro Álvares Cabral em 1500.

    Essa nova abordagem também foi explorada por Manuel Oliveira Cavalcanti, engenheiro civil e investigador, em seu livro “1500: de Portugal ao saliente Potiguar”. Segundo Cavalcanti, após anos de pesquisa e análise minuciosa de documentos históricos, há novas evidências que corroboram a teoria de que o Brasil foi descoberto no Rio Grande do Norte.

    A argumentação dos pesquisadores se baseia em interpretações de relatos históricos e em expedições conjuntas realizadas pelos governos do Brasil e Portugal para celebrar os 500 anos do descobrimento. Nesses eventos, os navegantes seguiram rotas e utilizaram condições e equipamentos semelhantes aos de Pedro Álvares Cabral, reforçando a viabilidade da descoberta a partir do Rio Grande do Norte.

  • Inscrições para projeto de pesquisa e inovação do Sead e Fapern começam nesta quarta-feira (17), confira as vagas

    Inscrições para projeto de pesquisa e inovação do Sead e Fapern começam nesta quarta-feira (17), confira as vagas

    O Estado, através da Sead, em parceria com a Fapern, está inaugurando uma nova era de pesquisa e inovação com o lançamento do edital para o Projeto Institucional “Participação Cidadã, Cultura de Inovação e Transformação Digital na Gestão Pública”. Este projeto, delineado para revolucionar o cenário administrativo, oferece 40 oportunidades: 39 para pesquisadores bolsistas e uma para um coordenador com doutorado.

    As inscrições, exclusivamente online, estão abertas de 17 de abril a 01 de maio de 2024. Os candidatos devem preencher a ficha de inscrição e enviar os documentos exigidos em formato PDF para selecaoseadfapern@gmail.com.

    Profissionais de diversas áreas são elegíveis. As vagas para pesquisadores bolsistas incluem Administração (03), Arquitetura (01), Ciências Atuariais (02), Ciências Contábeis (03), Comunicação (02), Direito (13), Engenharia Civil (01), Gestão de Políticas Públicas (05), Pedagogia (03), Psicologia (02) e Tecnologia da Informação (05). Para a vaga de coordenador bolsista, doutorado em qualquer área de conhecimento é necessário, juntamente com experiência em gestão de projetos de pesquisa e/ou inovação e/ou extensão.

    O valor mensal das bolsas será de R$ 2.500,00 para os pesquisadores, que terão carga horária de 30h semanais, e R$ 7.300,00 para quem ocupar a bolsa de coordenação, com jornada de 40h por semana.

    O Projeto visa aprimorar os serviços públicos do RN através de pesquisas em cinco áreas: Inovação Tecnológica e Cibersegurança, Cultura de Inovação na Gestão Pública, Capacitação e Formação Continuada, Articulação de Redes Governamentais e Participação Cidadã.

    O processo seletivo acontecerá em quatro etapas e estará submetido à Comissão e Subcomissões de Seleção compostas por agentes públicos da Sead e da Fapern. A primeira é a análise dos documentos submetidos no ato da inscrição; a segunda é eliminatória e refere-se à análise do projeto individual de pesquisa e inovação elaborado pelo candidato. A terceira etapa é classificatória e trata da análise dos currículos, somando pontuações por titulações, produções acadêmicas e experiências profissionais apresentadas. A quarta e última etapa é relativa à entrevista, que acontecerá por videoconferência. O cronograma e informações complementares estão disponíveis no edital.