Bolsonaro chama de ‘malucos’ os que pediam golpe e nega trama ao STF

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Ícone de crédito Foto: Antonio Augusto / STF / CP

Em depoimento prestado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Jair Bolsonaro negou qualquer envolvimento na articulação de um golpe de Estado e afirmou que “não estimulou nada de anormal” durante os protestos que se seguiram à sua derrota nas eleições de 2022. A declaração faz parte do inquérito que investiga uma suposta tentativa de subversão institucional por parte do ex-mandatário e de aliados próximos.

“Tem sempre os malucos ali que ficam com aquela ideia de AI-5, intervenção militar, que as Forças Armadas jamais iam embarcar nessa”, disse Bolsonaro ao ser questionado sobre os atos antidemocráticos promovidos por seus apoiadores.

Segundo ele, embora houvesse manifestantes pedindo medidas inconstitucionais, como o fechamento do Congresso e a volta do Ato Institucional nº 5, ele nunca apoiou essas ideias. “Jamais torci pelo pior”, acrescentou. Ainda segundo o ex-presidente, sua atuação após as eleições teria sido no sentido de desmobilizar protestos, inclusive junto a caminhoneiros que bloqueavam rodovias em diversas regiões do país.

Bolsonaro reforçou que procurou manter a ordem: “Tocamos o barco. Me desculpe, com todo o respeito, mas eu não estimulei nada fora da normalidade do dia a dia de um governo democrático”, declarou.

O depoimento de Bolsonaro é parte central das investigações conduzidas pela Polícia Federal, com autorização do STF, para apurar a existência de uma trama golpista envolvendo autoridades civis e militares insatisfeitas com o resultado eleitoral que levou Luiz Inácio Lula da Silva de volta à Presidência da República.

As investigações seguem em curso, e outras oitivas estão previstas nas próximas semanas. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, deverá analisar o conjunto de provas e depoimentos antes de decidir sobre eventuais medidas judiciais ou envio do caso ao Ministério Público Federal para possível denúncia formal.



Bolsonaro chama de ‘malucos’ os que pediam golpe e nega trama ao STF

Ícone de crédito Foto: Antonio Augusto / STF / CP

Em depoimento prestado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Jair Bolsonaro negou qualquer envolvimento na articulação de um golpe de Estado e afirmou que “não estimulou nada de anormal” durante os protestos que se seguiram à sua derrota nas eleições de 2022. A declaração faz parte do inquérito que investiga uma suposta tentativa de subversão institucional por parte do ex-mandatário e de aliados próximos.

“Tem sempre os malucos ali que ficam com aquela ideia de AI-5, intervenção militar, que as Forças Armadas jamais iam embarcar nessa”, disse Bolsonaro ao ser questionado sobre os atos antidemocráticos promovidos por seus apoiadores.

Segundo ele, embora houvesse manifestantes pedindo medidas inconstitucionais, como o fechamento do Congresso e a volta do Ato Institucional nº 5, ele nunca apoiou essas ideias. “Jamais torci pelo pior”, acrescentou. Ainda segundo o ex-presidente, sua atuação após as eleições teria sido no sentido de desmobilizar protestos, inclusive junto a caminhoneiros que bloqueavam rodovias em diversas regiões do país.

Bolsonaro reforçou que procurou manter a ordem: “Tocamos o barco. Me desculpe, com todo o respeito, mas eu não estimulei nada fora da normalidade do dia a dia de um governo democrático”, declarou.

O depoimento de Bolsonaro é parte central das investigações conduzidas pela Polícia Federal, com autorização do STF, para apurar a existência de uma trama golpista envolvendo autoridades civis e militares insatisfeitas com o resultado eleitoral que levou Luiz Inácio Lula da Silva de volta à Presidência da República.

As investigações seguem em curso, e outras oitivas estão previstas nas próximas semanas. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, deverá analisar o conjunto de provas e depoimentos antes de decidir sobre eventuais medidas judiciais ou envio do caso ao Ministério Público Federal para possível denúncia formal.


Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *