Bacia Potiguar não recebe propostas em leilão da ANP para exploração de petróleo

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Ícone de crédito Foto: Petrobras

O setor marítimo da Bacia Potiguar, que compreende 16 blocos exploratórios entre o Rio Grande do Norte e o Ceará, não recebeu nenhuma proposta durante o 5º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão, realizado nesta terça-feira (17) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A área licitada, denominada SPOT-AP1, incluía blocos em águas profundas e rasas na região da Margem Equatorial, com potencial de investimentos estimados em R$ 4,6 bilhões e bônus de assinatura previstos em R$ 59,8 milhões. Do total de blocos ofertados, apenas um estava localizado em águas rasas, enquanto os demais 15 exigiriam operações em águas profundas. Dois blocos ficam no litoral potiguar e os outros 14 no Ceará.

O resultado reflete um cenário de baixo interesse das petroleiras, que também não apresentaram propostas para setores nas bacias do Parecis, Foz do Amazonas, Santos e Pelotas. O leilão faz parte da modalidade Oferta Permanente, criada para agilizar o processo de concessão de áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural no país.

De acordo com as regras do edital, os blocos licitados teriam período de exploração de sete anos e fase de produção de 27 anos em caso de descobertas comerciais. A ANP ainda não se pronunciou sobre os motivos da ausência de interessados ou possíveis novas tentativas de licitação para essas áreas.

Especialistas do setor apontam que a falta de atratividade pode estar relacionada a fatores como riscos geológicos, custos operacionais em águas profundas e o atual cenário global de transição energética, que tem levado grandes empresas a serem mais seletivas em seus investimentos em exploração de petróleo.

A Petrobras, tradicional operadora na Bacia Potiguar, não manifestou interesse pelos blocos ofertados neste leilão. A estatal tem concentrado seus investimentos em áreas consideradas prioritárias em seu plano estratégico, com foco principalmente no pré-sal.

Foto: Petrobras/Divulgação



Bacia Potiguar não recebe propostas em leilão da ANP para exploração de petróleo

Ícone de crédito Foto: Petrobras

O setor marítimo da Bacia Potiguar, que compreende 16 blocos exploratórios entre o Rio Grande do Norte e o Ceará, não recebeu nenhuma proposta durante o 5º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão, realizado nesta terça-feira (17) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A área licitada, denominada SPOT-AP1, incluía blocos em águas profundas e rasas na região da Margem Equatorial, com potencial de investimentos estimados em R$ 4,6 bilhões e bônus de assinatura previstos em R$ 59,8 milhões. Do total de blocos ofertados, apenas um estava localizado em águas rasas, enquanto os demais 15 exigiriam operações em águas profundas. Dois blocos ficam no litoral potiguar e os outros 14 no Ceará.

O resultado reflete um cenário de baixo interesse das petroleiras, que também não apresentaram propostas para setores nas bacias do Parecis, Foz do Amazonas, Santos e Pelotas. O leilão faz parte da modalidade Oferta Permanente, criada para agilizar o processo de concessão de áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural no país.

De acordo com as regras do edital, os blocos licitados teriam período de exploração de sete anos e fase de produção de 27 anos em caso de descobertas comerciais. A ANP ainda não se pronunciou sobre os motivos da ausência de interessados ou possíveis novas tentativas de licitação para essas áreas.

Especialistas do setor apontam que a falta de atratividade pode estar relacionada a fatores como riscos geológicos, custos operacionais em águas profundas e o atual cenário global de transição energética, que tem levado grandes empresas a serem mais seletivas em seus investimentos em exploração de petróleo.

A Petrobras, tradicional operadora na Bacia Potiguar, não manifestou interesse pelos blocos ofertados neste leilão. A estatal tem concentrado seus investimentos em áreas consideradas prioritárias em seu plano estratégico, com foco principalmente no pré-sal.

Foto: Petrobras/Divulgação


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