Augusto Alves vai galgando para confirmar reeleição







João Paulo Jales dos Santos*

A desistência do ex-vereador Lilico Bezerra (SDD) à corrida majoritária, na terça-feira última, 23, a 2ª da oposição em 3 meses, o ex-prefeito Jorginho Bezerra (PL) havia desistido em abril, mostra o quão o cenário está favorável para a reeleição de Augusto Alves (PSD).

O desgaste popular de Jorginho, que perdeu a reeleição em 2020 com a maior diferença de votos já registrada na história de Tangará, estando Jorginho com o poder da máquina executiva nas mãos, é um peso sobre os Bezerras.

Augusto Alves, quando assumiu a Prefeitura em dezembro passado, após afastamento do prefeito eleito em 2020, Dr. Airton, renovou seu próprio grupo político, a família Alves, e trouxe um contraste brutal com o grupo de Jorginho.

O pessedista, mesmo na condição de vice-prefeito de Dr. Airton, não arcou com o ônus do desgaste da administração do doutorzinho, como Airton é conhecido. O rompimento de Augusto com a filha de Airton, Elane Bezerra, quem de fato comandava o Executivo, mostrou-se uma marca política de distinção em benefício do pessedista.

Augusto, nesses 7 meses de gestão, soube levar os rumos administrativo e político de Tangará, imprimindo distância político-eleitoral a concorrência.

Sua escolha por Shayanna Furtado (PSD) como companheira de chapa foi outra grande assertiva. Com Shayanna, Augusto se aliou a outra influente família tangaraense, o grupo da ex-vereadora Miriam Paiva, unindo dois grupos fortes da cidade, isolando o agrupamento de Jorginho.

A mensagem de mudança que o alcaide encampa encontrou concretude com Shayanna. Dois jovens, com apelo popular, fez ressoar na ação a mensagem de renovação.

Mesmo não tendo maioria na Câmara Municipal, o alcaide soube trabalhar com habilidade para não perder o controle do tabuleiro político-eleitoral.

Se em 2020, enquanto vice de Dr. Airton, aquela chapa, à época de oposição, teve uma vitória histórica, não é de se estranhar caso a dobradinha Augusto-Shayanna consiga suplantar a votação do doutorzinho em 2020. O horizonte aponta para isso.

Os Alves estão a uma ‘peinha’ de vencer em outubro. A corrida à Prefeitura de Tangará vai se desenhando como uma eleição segura para o agrupamento político-familiar.

*É cientista social, historiador e redator do Portal O Potengi.


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O desgaste popular de Jorginho, que perdeu a reeleição em 2020 com a maior diferença de votos já registrada na história de Tangará, estando Jorginho com o poder da máquina executiva nas mãos, é um peso sobre os Bezerras.

Augusto Alves, quando assumiu a Prefeitura em dezembro passado, após afastamento do prefeito eleito em 2020, Dr. Airton, renovou seu próprio grupo político, a família Alves, e trouxe um contraste brutal com o grupo de Jorginho.

O pessedista, mesmo na condição de vice-prefeito de Dr. Airton, não arcou com o ônus do desgaste da administração do doutorzinho, como Airton é conhecido. O rompimento de Augusto com a filha de Airton, Elane Bezerra, quem de fato comandava o Executivo, mostrou-se uma marca política de distinção em benefício do pessedista.

Augusto, nesses 7 meses de gestão, soube levar os rumos administrativo e político de Tangará, imprimindo distância político-eleitoral a concorrência.

Sua escolha por Shayanna Furtado (PSD) como companheira de chapa foi outra grande assertiva. Com Shayanna, Augusto se aliou a outra influente família tangaraense, o grupo da ex-vereadora Miriam Paiva, unindo dois grupos fortes da cidade, isolando o agrupamento de Jorginho.

A mensagem de mudança que o alcaide encampa encontrou concretude com Shayanna. Dois jovens, com apelo popular, fez ressoar na ação a mensagem de renovação.

Mesmo não tendo maioria na Câmara Municipal, o alcaide soube trabalhar com habilidade para não perder o controle do tabuleiro político-eleitoral.

Se em 2020, enquanto vice de Dr. Airton, aquela chapa, à época de oposição, teve uma vitória histórica, não é de se estranhar caso a dobradinha Augusto-Shayanna consiga suplantar a votação do doutorzinho em 2020. O horizonte aponta para isso.

Os Alves estão a uma ‘peinha’ de vencer em outubro. A corrida à Prefeitura de Tangará vai se desenhando como uma eleição segura para o agrupamento político-familiar.

*É cientista social, historiador e redator do Portal O Potengi.




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