A tradicional brincadeira de amigo secreto, presente nas confraternizações de famílias, empresas e grupos de amigos, deve movimentar R$ 6,7 bilhões no varejo brasileiro em 2025. O dado é de uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas.
O levantamento aponta que 36% dos consumidores afirmam que vão participar da troca de presentes neste fim de ano, o que representa aproximadamente 60,1 milhões de brasileiros. Entre os que aderem à tradição, 53% dizem gostar muito da brincadeira, enquanto 39% enxergam nela uma alternativa mais econômica de presentear. Outros 14% admitem participar apenas para evitar constrangimento social.
Já entre os que não pretendem participar, 45% dizem não gostar da dinâmica, 35% afirmam que o grupo não tem esse costume e 23% relatam falta de dinheiro para comprar presentes neste fim de ano.
Para o presidente da CNDL, José César da Costa, o impacto da brincadeira extrapola o aspecto comercial. “O amigo secreto é muito mais do que uma simples troca de presentes; é uma poderosa ferramenta de confraternização. A brincadeira celebra o espírito natalino sem grandes despesas individuais e ajuda a fortalecer laços familiares, de amizade e de trabalho”, afirma.
Segundo a pesquisa, cada consumidor deve participar, em média, de 1,6 eventos de amigo secreto. A maioria acontece entre familiares (69%), seguida por grupos de amigos (35%) e colegas de trabalho (28%).
O gasto médio previsto é de R$ 72 por presente, reforçando a tradição como uma alternativa acessível. Mesmo assim, o impacto agregado movimenta bilhões, consolidando o amigo secreto como um dos motores do varejo no período natalino.





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