Dados do Índice FipeZAP de Locação Residencial revelam que Natal se destaca entre as capitais brasileiras com melhor retorno para investidores em imóveis residenciais. A cidade potiguar aparece como a quarta mais rentável do país, com um percentual anual de 7,85%, superando a média nacional de valorização de aluguéis.

O estudo, referente a abril de 2025, mostra que o metro quadrado para locação em Natal está cotado em R$ 39,06 – valor significativamente mais acessível que capitais como São Paulo (R$ 60,45), Recife (R$ 57,74) ou Belém (R$ 58,20). Essa combinação de preço relativamente baixo e boa rentabilidade coloca a capital potiguar como opção atrativa no mercado imobiliário.

Enquanto o país registra alta média de 12,77% nos aluguéis nos últimos 12 meses (contra 5,53% do IPCA), Natal acompanha essa tendência de valorização, embora em patamar mais moderado que cidades como Teresina (13,95%) e Cuiabá (13,71%), que lideram o ranking de aumentos.

Capitais com o maior preço por metro quadrado

1. São Paulo (SP) (R$ 60,45 / m²)
2. Belém (PA) (R$ 58,20 / m²)
3. Recife (PE) (R$ 57,74 / m²)
4. Florianópolis (SC) (R$ 57,57 / m²)
5. São Luís (MA) (R$ 54,06 / m²)
6. Maceió (AL) (R$ 52,74 / m²)
7. Rio de Janeiro (RJ) (R$ 52,58 / m²)
8. Manaus (AM) (R$ 51,42 / m²)
9. Salvador (BA) (R$ 48,81 / m²)
10. Vitória (ES) (R$ 48,11 / m²)
11. Brasília (DF) (R$ 47,00 / m²)
12. Belo Horizonte (MG) (R$ 45,87 / m²)
13. João Pessoa (PB) (R$ 44,45 / m²)
14. Curitiba (PR) (R$ 43,72 / m²)
15. Cuiabá (MT) (R$ 42,19 / m²)
16. Porto Alegre (RS) (R$ 41,64 / m²)
17. Goiânia (GO) (R$ 41,12 / m²)
18. Natal (RN) (R$ 39,06 / m²)
19. Campo Grande (MS) (R$ 36,21 / m²)
20. Fortaleza (CE) (R$ 34,97 / m²)
21. Aracaju (SE) (R$ 26,44 / m²)
22. Teresina (PI) (R$ 23,38 / m²)

Especialistas apontam que o desempenho positivo da capital potiguar está relacionado a fatores como o turismo em bairros costeiros e a demanda por imóveis em áreas universitárias. A cidade se mantém como uma das melhores opções para investimento em locação, atrás apenas de Manaus (8,51%), Belém (8,35%) e Recife (8,26%) em termos de rentabilidade.