Adrenalina e irmandade juntas em uma paixão



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Viagens sobre duas rodas e uma segunda pele definem mais que um grupo, uma nova família movidos pelo espírito biker

por Taís Ramos e Rosinaldo Lobo

Foi no asfalto, sob o rugido dos motores e o vento cortante, que a paixão pela adrenalina de estar em cima de duas rodas levou um grupo de pessoas a formar uma comunidade que divide a mesma paixão. O moto clube é um grupo que vai além da paixão por moto, é  também sobre irmandade e um estilo de vida que transcende o comum.

O primeiro moto clube do mundo foi fundado em 1903, conhecido como “Yonkers Motorcycle Club” em Nova York, quando veteranos de guerra dos Estados Unidos procuravam camaradagem e aventura após retornarem ao lar. O fenômeno cresceu ao longo dos anos, chegando a várias partes do mundo, origens e idades. No Brasil, chegaram por volta de 1927, em nosso país o primeiro grupo era conhecido como Moto Club do Brasil, no Rio de Janeiro.

Ao todo, Natal possui cerca de 300 motoclubes, alguns dos mais conhecidos são os Guardiões Negros MC e o Fúria em Duas Rodas MC, que têm em média 20 integrantes. Ambos os clubes têm dezesseis anos de existência.

Cada moto clube tem suas regras, estatutos e suas filosofias de vida, embora alguns levam como hobby e outros como sustento por meio de oficinas, lava jatos, artesanatos etc.

Missa reúne diversos moto clubes. Imagem: cedida.

Carleton Rosemond, 56,  conhecido como Pareia, é presidente e um dos fundadores do Guardiões Negros, sua relação com motos começou desde sua infância, é algo que vem de berço, até sua mãe tinha uma moto, mas somente em 1994 ele começou a pilotar.

Há mais de 15 anos Pareia faz viagens com o moto clube, já rodou algumas cidades do nosso estado, além de fazer uma viagem de 30 dias, passando pela Argentina e Paraguai. “Já percorri diversos estados da federação e algumas cidades do RN e o bom do motociclismo é a irmandade e o companheirismo que encontramos nas estradas, mesmo sem conhecer, parece que somos amigos há décadas, isso pra mim é o ápice de qualquer viagem”, conclui Pareia.

Imagem: cedida.

Já o  motociclista e tatuador Hodyson Ubiratam (HC) é o presidente do Fúria em duas rodas MC e conta de suas aventuras na comunidade e explica que é necessário haver uma comunicação sobre o trajeto que vão percorrer, para terem apoio durante o percurso.

“Fiz viagens com o grupo para Bahia e Petrolina-PE, como também várias cidades do RN, muitas vezes não podia ir com o grupo. Mas alguns componentes do clube fazem suas viagens dessa natureza, sempre comunicando  aos diretores e ao presidente sua roteirização, para que tenham apoios por onde vão passar. Graças a Deus nunca passamos por situações sinistras em estradas e BRs pelo Brasil, mas procuramos fazer uma roteirização e estudos da área por onde vamos fazer o passeio”, afirma HC.

Fúria sobre duas rodas. Imagem: cedida.

Os motoclubes sempre organizam eventos, sejam para sua própria comunidade ou ações sociais, como doação de sangue e ajuda a abrigos. Pareia relata que dentre esses eventos, um dos mais marcantes acontece no dia do motociclista.

“Geralmente no dia do motociclista tem inúmeras festas na cidade ou em alguma sede desses motoclubes amigo, escolhemos uma e participamos, o bom sempre é honrar nossas cores (brasão), nossa segunda pele”, comenta.

Dia nacional do motociclista

No dia 27 de julho é celebrado o Dia Nacional do Motociclista, a data ficou marcada em homenagem ao mecânico e piloto Marcus Bernardi, após seu falecimento. A homenagem comemora e honra a todos que utilizam de suas motos, seja como hobby ou apenas como meio de locomoção.

Anualmente, acontece uma missa em alusão ao dia do motociclista, no Santuário e Paróquia N.S de Fátima, no Parque das Dunas, na Zona Norte de Natal, onde todos os motoclubes da cidade são convidados. Na ocasião também acontece o tradicional café da manhã organizado por distintos motoclubes. No final da celebração, o Pe. abençoa a todos os presentes e suas motocicletas. 

A missa começou como uma iniciativa de um dos integrantes dos Cavaleiros do Asfalto, mais conhecido como Lula, que por motivos de saúde está afastado. Mas há quem dê continuidade ao seu legado e faz com que a homenagem siga acontecendo ano após ano.

O padre João Maria é quem celebra a Missa, e também é apaixonado por duas rodas, adepto de bicicleta e vendo de perto o que move os motoclubes e as ações que são feitas. “Quem sabe futuramente quando eu me aposentar como padre, adquirir minha motocicleta eu possa ver a possibilidade de viajar com os irmãos motociclistas pelas as estradas da vida”, diz ele.


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Foi no asfalto, sob o rugido dos motores e o vento cortante, que a paixão pela adrenalina de estar em cima de duas rodas levou um grupo de pessoas a formar uma comunidade que divide a mesma paixão. O moto clube é um grupo que vai além da paixão por moto, é  também sobre irmandade e um estilo de vida que transcende o comum.

O primeiro moto clube do mundo foi fundado em 1903, conhecido como “Yonkers Motorcycle Club” em Nova York, quando veteranos de guerra dos Estados Unidos procuravam camaradagem e aventura após retornarem ao lar. O fenômeno cresceu ao longo dos anos, chegando a várias partes do mundo, origens e idades. No Brasil, chegaram por volta de 1927, em nosso país o primeiro grupo era conhecido como Moto Club do Brasil, no Rio de Janeiro.

Ao todo, Natal possui cerca de 300 motoclubes, alguns dos mais conhecidos são os Guardiões Negros MC e o Fúria em Duas Rodas MC, que têm em média 20 integrantes. Ambos os clubes têm dezesseis anos de existência.

Cada moto clube tem suas regras, estatutos e suas filosofias de vida, embora alguns levam como hobby e outros como sustento por meio de oficinas, lava jatos, artesanatos etc.

Missa reúne diversos moto clubes. Imagem: cedida.

Carleton Rosemond, 56,  conhecido como Pareia, é presidente e um dos fundadores do Guardiões Negros, sua relação com motos começou desde sua infância, é algo que vem de berço, até sua mãe tinha uma moto, mas somente em 1994 ele começou a pilotar.

Há mais de 15 anos Pareia faz viagens com o moto clube, já rodou algumas cidades do nosso estado, além de fazer uma viagem de 30 dias, passando pela Argentina e Paraguai. “Já percorri diversos estados da federação e algumas cidades do RN e o bom do motociclismo é a irmandade e o companheirismo que encontramos nas estradas, mesmo sem conhecer, parece que somos amigos há décadas, isso pra mim é o ápice de qualquer viagem”, conclui Pareia.

Imagem: cedida.

Já o  motociclista e tatuador Hodyson Ubiratam (HC) é o presidente do Fúria em duas rodas MC e conta de suas aventuras na comunidade e explica que é necessário haver uma comunicação sobre o trajeto que vão percorrer, para terem apoio durante o percurso.

“Fiz viagens com o grupo para Bahia e Petrolina-PE, como também várias cidades do RN, muitas vezes não podia ir com o grupo. Mas alguns componentes do clube fazem suas viagens dessa natureza, sempre comunicando  aos diretores e ao presidente sua roteirização, para que tenham apoios por onde vão passar. Graças a Deus nunca passamos por situações sinistras em estradas e BRs pelo Brasil, mas procuramos fazer uma roteirização e estudos da área por onde vamos fazer o passeio”, afirma HC.

Fúria sobre duas rodas. Imagem: cedida.

Os motoclubes sempre organizam eventos, sejam para sua própria comunidade ou ações sociais, como doação de sangue e ajuda a abrigos. Pareia relata que dentre esses eventos, um dos mais marcantes acontece no dia do motociclista.

“Geralmente no dia do motociclista tem inúmeras festas na cidade ou em alguma sede desses motoclubes amigo, escolhemos uma e participamos, o bom sempre é honrar nossas cores (brasão), nossa segunda pele”, comenta.

Dia nacional do motociclista

No dia 27 de julho é celebrado o Dia Nacional do Motociclista, a data ficou marcada em homenagem ao mecânico e piloto Marcus Bernardi, após seu falecimento. A homenagem comemora e honra a todos que utilizam de suas motos, seja como hobby ou apenas como meio de locomoção.

Anualmente, acontece uma missa em alusão ao dia do motociclista, no Santuário e Paróquia N.S de Fátima, no Parque das Dunas, na Zona Norte de Natal, onde todos os motoclubes da cidade são convidados. Na ocasião também acontece o tradicional café da manhã organizado por distintos motoclubes. No final da celebração, o Pe. abençoa a todos os presentes e suas motocicletas. 

A missa começou como uma iniciativa de um dos integrantes dos Cavaleiros do Asfalto, mais conhecido como Lula, que por motivos de saúde está afastado. Mas há quem dê continuidade ao seu legado e faz com que a homenagem siga acontecendo ano após ano.

O padre João Maria é quem celebra a Missa, e também é apaixonado por duas rodas, adepto de bicicleta e vendo de perto o que move os motoclubes e as ações que são feitas. “Quem sabe futuramente quando eu me aposentar como padre, adquirir minha motocicleta eu possa ver a possibilidade de viajar com os irmãos motociclistas pelas as estradas da vida”, diz ele.




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