Açude Gargalheiras atinge 75% da capacidade após chuvas no RN



Após as intensas chuvas que atingiram o Rio Grande do Norte nos últimos dias, o açude de Gargalheiras, localizado na cidade de Acari, na Região Seridó, registrou um aumento significativo no nível de armazenamento de água. Segundo dados divulgados pelo Instituto de Gestão das Águas do Estado (Igarn) nesta sexta-feira (7), o reservatório atingiu 75% de sua capacidade total, um reflexo direto das chuvas que, em apenas 24 horas, trouxeram mais de 1 milhão de metros cúbicos de água para o local.

Este aumento considerável é um marco importante quando comparado ao mesmo período de 2024, quando o Gargalheiras estava com apenas 5% de sua capacidade de armazenamento. A carga de água acumulada este ano é consideravelmente maior, oferecendo alívio para as cidades abastecidas pelo açude, como Acari e Currais Novos, que juntas somam mais de 50 mil habitantes e enfrentaram sérios desafios com a escassez de água nos últimos anos.

O Gargalheiras já é um ponto turístico e um patrimônio histórico do estado, sendo famoso pelo seu “véu de noiva”, efeito visual que ocorre quando a água transborda da parede de mais de 20 metros de altura, como aconteceu em abril de 2023, quando o reservatório sangrou após 13 anos. A imagem da água caindo pela parede se tornou uma atração única, encantando moradores e turistas.

O processo de sangria é uma das maiores demonstrações de recuperação dos reservatórios e é aguardado com grande expectativa, especialmente após o cenário dramático de seca que o estado enfrentou nos últimos anos. Entre 2017 e 2019, o Gargalheiras passou por momentos críticos, chegando a secar completamente, o que causou sérios impactos nas cidades dependentes do seu abastecimento. Durante esse período, o açude foi utilizado como locação do premiado filme “Bacurau”, que retratou a dura realidade do sertão nordestino, tornando-se ainda mais conhecido nacionalmente.

Este novo cenário de recuperação é respaldado pelo bom desempenho dos reservatórios no Rio Grande do Norte, que, de acordo com o Igarn, acumulam 60,9% da capacidade total de armazenamento de água. Este é o maior volume de água registrado desde 2012, um sinal positivo para a população do estado, que já enfrentou longos períodos de estiagem.

Em janeiro, as chuvas no RN ficaram acima das expectativas, especialmente na Mesorregião Central, onde a média observada foi de 150,1 milímetros, bem acima dos 58,2 milímetros previstos. Esse aumento nas precipitações, aliado à recuperação dos reservatórios, traz esperança para a população que vive da agricultura e depende da regularização do abastecimento de água.

Em janeiro, o primeiro reservatório a sangrar foi a barragem Dinamarca, em Serra Negra do Norte. Este cenário reflete a recuperação gradual das fontes hídricas do estado, que pode ajudar a evitar os problemas que surgiram nos últimos anos, especialmente nas regiões mais afetadas pela seca.

Ainda segundo o Igarn, os 65 reservatórios monitorados pelo órgão mostram um quadro positivo em relação à situação hídrica do estado, mas é fundamental que o monitoramento continue para garantir a gestão adequada e o uso responsável da água. Para o povo potiguar, cada chuva que enche os reservatórios é uma celebração da vida e da esperança em um futuro mais seguro e sustentável.




Açude Gargalheiras atinge 75% da capacidade após chuvas no RN






Após as intensas chuvas que atingiram o Rio Grande do Norte nos últimos dias, o açude de Gargalheiras, localizado na cidade de Acari, na Região Seridó, registrou um aumento significativo no nível de armazenamento de água. Segundo dados divulgados pelo Instituto de Gestão das Águas do Estado (Igarn) nesta sexta-feira (7), o reservatório atingiu 75% de sua capacidade total, um reflexo direto das chuvas que, em apenas 24 horas, trouxeram mais de 1 milhão de metros cúbicos de água para o local.

Este aumento considerável é um marco importante quando comparado ao mesmo período de 2024, quando o Gargalheiras estava com apenas 5% de sua capacidade de armazenamento. A carga de água acumulada este ano é consideravelmente maior, oferecendo alívio para as cidades abastecidas pelo açude, como Acari e Currais Novos, que juntas somam mais de 50 mil habitantes e enfrentaram sérios desafios com a escassez de água nos últimos anos.

O Gargalheiras já é um ponto turístico e um patrimônio histórico do estado, sendo famoso pelo seu “véu de noiva”, efeito visual que ocorre quando a água transborda da parede de mais de 20 metros de altura, como aconteceu em abril de 2023, quando o reservatório sangrou após 13 anos. A imagem da água caindo pela parede se tornou uma atração única, encantando moradores e turistas.

O processo de sangria é uma das maiores demonstrações de recuperação dos reservatórios e é aguardado com grande expectativa, especialmente após o cenário dramático de seca que o estado enfrentou nos últimos anos. Entre 2017 e 2019, o Gargalheiras passou por momentos críticos, chegando a secar completamente, o que causou sérios impactos nas cidades dependentes do seu abastecimento. Durante esse período, o açude foi utilizado como locação do premiado filme “Bacurau”, que retratou a dura realidade do sertão nordestino, tornando-se ainda mais conhecido nacionalmente.

Este novo cenário de recuperação é respaldado pelo bom desempenho dos reservatórios no Rio Grande do Norte, que, de acordo com o Igarn, acumulam 60,9% da capacidade total de armazenamento de água. Este é o maior volume de água registrado desde 2012, um sinal positivo para a população do estado, que já enfrentou longos períodos de estiagem.

Em janeiro, as chuvas no RN ficaram acima das expectativas, especialmente na Mesorregião Central, onde a média observada foi de 150,1 milímetros, bem acima dos 58,2 milímetros previstos. Esse aumento nas precipitações, aliado à recuperação dos reservatórios, traz esperança para a população que vive da agricultura e depende da regularização do abastecimento de água.

Em janeiro, o primeiro reservatório a sangrar foi a barragem Dinamarca, em Serra Negra do Norte. Este cenário reflete a recuperação gradual das fontes hídricas do estado, que pode ajudar a evitar os problemas que surgiram nos últimos anos, especialmente nas regiões mais afetadas pela seca.

Ainda segundo o Igarn, os 65 reservatórios monitorados pelo órgão mostram um quadro positivo em relação à situação hídrica do estado, mas é fundamental que o monitoramento continue para garantir a gestão adequada e o uso responsável da água. Para o povo potiguar, cada chuva que enche os reservatórios é uma celebração da vida e da esperança em um futuro mais seguro e sustentável.


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