A seleção brasileira está cada vez mais distante do bom futebol e do torcedor

O futebol brasileiro, conhecido mundialmente pela criatividade e improviso, está perdendo sua essência. Jogadores que brilham nos clubes europeus parecem não render o mesmo na seleção, marcada hoje por um jogo pragmático e desconectado. Para piorar, torcedores enfrentam preços abusivos e a frieza de um time que não empolga mais.


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O Brasil sempre teve jogadores com grande capacidade técnica. Com a globalização do futebol, jogadores de grande potencial deixam o Brasil cada vez mais cedo. Estes jovens estão sendo lapidados em outros países.

O futebol europeu é mais preocupado com a parte tática do que com a parte técnica. Com isso, os jogadores brasileiros vão perdendo a identificação com a essência do nosso futebol.

O futebol praticado na Europa é altamente tático, com enorme troca de passes e linhas compactas.

Ao se transferir para a Europa, o jogador brasileiro se torna melhor fisicamente e taticamente, mas perde a capacidade do improviso e do drible. Eles não conseguem mostrar na seleção o mesmo futebol que mostram nos seus clubes.

Sem tempo para treinar e com treinadores que tentam copiar o que é feito lá fora, a seleção brasileira sente os efeitos desta “europeirização”.

Os jogadores não parecem que não se incomodam com os insucessos da seleção, pois estão desconectados com a realidade. Dorival Jr, atual comandante da seleção, é o que podemos chamar de técnico “insosso”. Sem padrão tático, o time de Dorival joga um futebol pragmático, que depende de lampejos individuais de alguns jogadores.

Além do futebol de baixo nível técnico apresentado pela seleção, o torcedor brasileiro ainda é explorado, pois nos poucos jogos da seleção no país, a CBF aproveita para “meter a faca” no torcedor brasileiro.

Na partida da última terça-feira (19), entre Brasil e Uruguai, válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, o estacionamento da Casa de Apostas Arena Fonte Nova custou R$ 100.

Além do valor do estacionamento, outros serviços foram questionados pelos torcedores. A entrada para assistir o duelo variaram entre R$ 100,00 e R$ 800,00, enquanto que nos bares um hambúrguer era vendido a R$ 28,00 e uma pipoca estava custando R$ 18,00.

Foram 12 mil entradas a R$ 100 (meia) mediante a entrega de dois quilos de alimento. Os bilhetes para o setor “cadeira leste” custavam R$ 600 (R$ 300 meia-entrada). Outras entradas foram comercializadas por até R$ 800.

A partida recebeu 41.511 torcedores. A arena tem capacidade para 49 mil. O número de lugares vazios chamou a atenção. O fato foi alvo de muitos comentários nas redes sociais. A renda não foi divulgada.

Com o empate com o Uruguai, a Seleção encerrou o ano de 2024 em baixa, ficando na quinta posição nas Eliminatórias, com 18 pontos. O próximo compromisso será apenas no dia 20 de março de 2025, contra a Colômbia, fora de casa.

Diante da falta de bons resultados, e de um futebol empolgante, a relação da torcida com a seleção brasileira está se tornando cada vez mais fria.





O Potengi

Portal de notícias e conteúdos do Rio Grande do Norte



A seleção brasileira está cada vez mais distante do bom futebol e do torcedor

O Brasil sempre teve jogadores com grande capacidade técnica. Com a globalização do futebol, jogadores de grande potencial deixam o Brasil cada vez mais cedo. Estes jovens estão sendo lapidados em outros países.

O futebol europeu é mais preocupado com a parte tática do que com a parte técnica. Com isso, os jogadores brasileiros vão perdendo a identificação com a essência do nosso futebol.

O futebol praticado na Europa é altamente tático, com enorme troca de passes e linhas compactas.

Ao se transferir para a Europa, o jogador brasileiro se torna melhor fisicamente e taticamente, mas perde a capacidade do improviso e do drible. Eles não conseguem mostrar na seleção o mesmo futebol que mostram nos seus clubes.

Sem tempo para treinar e com treinadores que tentam copiar o que é feito lá fora, a seleção brasileira sente os efeitos desta “europeirização”.

Os jogadores não parecem que não se incomodam com os insucessos da seleção, pois estão desconectados com a realidade. Dorival Jr, atual comandante da seleção, é o que podemos chamar de técnico “insosso”. Sem padrão tático, o time de Dorival joga um futebol pragmático, que depende de lampejos individuais de alguns jogadores.

Além do futebol de baixo nível técnico apresentado pela seleção, o torcedor brasileiro ainda é explorado, pois nos poucos jogos da seleção no país, a CBF aproveita para “meter a faca” no torcedor brasileiro.

Na partida da última terça-feira (19), entre Brasil e Uruguai, válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, o estacionamento da Casa de Apostas Arena Fonte Nova custou R$ 100.

Além do valor do estacionamento, outros serviços foram questionados pelos torcedores. A entrada para assistir o duelo variaram entre R$ 100,00 e R$ 800,00, enquanto que nos bares um hambúrguer era vendido a R$ 28,00 e uma pipoca estava custando R$ 18,00.

Foram 12 mil entradas a R$ 100 (meia) mediante a entrega de dois quilos de alimento. Os bilhetes para o setor “cadeira leste” custavam R$ 600 (R$ 300 meia-entrada). Outras entradas foram comercializadas por até R$ 800.

A partida recebeu 41.511 torcedores. A arena tem capacidade para 49 mil. O número de lugares vazios chamou a atenção. O fato foi alvo de muitos comentários nas redes sociais. A renda não foi divulgada.

Com o empate com o Uruguai, a Seleção encerrou o ano de 2024 em baixa, ficando na quinta posição nas Eliminatórias, com 18 pontos. O próximo compromisso será apenas no dia 20 de março de 2025, contra a Colômbia, fora de casa.

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