A SAF que deu certo

Com dívidas e com a consequente asfixia financeira, o Botafogo não conseguia competir em condições de igualdade com as demais equipes do futebol brasileiro. Na Série A do Campeonato Brasileiro, a realidade do Glorioso era lutar contra o rebaixamento. O Botafogo foi rebaixado à Série B em três oportunidades (2002, 2014 e 2020). A era…


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Com dívidas e com a consequente asfixia financeira, o Botafogo não conseguia competir em condições de igualdade com as demais equipes do futebol brasileiro.

Na Série A do Campeonato Brasileiro, a realidade do Glorioso era lutar contra o rebaixamento. O Botafogo foi rebaixado à Série B em três oportunidades (2002, 2014 e 2020).

A era mais vitoriosa do Glorioso aconteceu na década de 60. Mesmo com 21 títulos do campeonato carioca, sendo o último em 2018, a última grande conquista foi em 1995, quando foi Campeão Brasileiro.

Diante de tal cenário, o Botafogo se viu obrigado a recorrer ao modelo SAF. Em março de 2022, a SAF alvinegra foi adquirida pelo empresário John Textor.

O empresário americano garantiu 90% das ações da SAF do Alvinegro. No total, serão pelo menos R$ 400 milhões de investimento. No mínimo, porque o Textor pode aumentar os repasses.

Desde 2022, conforme o demonstrativo financeiro, os aportes feitos por John Textor desde 2022, que já totalizam R$ 366 milhões.

Textor é o sócio majoritário do clube-empresa a partir da Eagle Holdings, pela qual o americano concentra os investimentos feitos no mundo do futebol.

Somando as 3 temporadas que está no Clube carioca, John Textor já gastou cerca de R$ 374 milhões em contratações.

Com a dívida superior a R$ 1 bilhão e com faturamento de R$ 120 milhões, a conta jamais iria fechar.

De acordo com Thairo Arruda, CEO da SAF. O executivo, em entrevista ao “Botafogo PodCast”, afirmou que o passivo (somatório das dívidas trabalhistas, cíveis e tributárias) era de R$ 1,1 bilhão no começo da Era-SAF. Segundo ele, o faturamento da temporada passada foi de R$ 530 milhões.

Sobre o pagamento da dívida, o planejamento da direção alvinegra é de quitar as dívidas em até 15 anos. Na atual temporada, foram pagos R$ 130 milhões referentes às dívidas cíveis, que estão avaliadas em R$ 443.925.450,83.

Além de investimento no futebol, a SAF possibilitou investimento na infraestrutura do clube. Foi inaugurado o Núcleo de Saúde, novo vestiário e melhorias no Centro de Treinamento do clube.

A conquista inédita da Copa Libertadores, recoloca o Botafogo entre os grandes clubes do futebol brasileiro.

Uma semana depois de conquistar a principal competição da América do Sul, o Botafogo conquistou o título do Campeonato Brasileiro.

Com as conquistas recentes (Libertadores e Brasileirão) e as participações na Copa do Brasil e Copa Intercontinental, o Botafogo recebeu R$ 252 milhões. O valor será ainda maior com a participação no Super Mundial de Clubes, cuja cota de participação é de US$ 50 milhões (R$ 300 milhões).

Por enquanto, entre as SAFs dos grandes clubes, podemos afirmar que a única que deu certo.





O Potengi

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A SAF que deu certo

Com dívidas e com a consequente asfixia financeira, o Botafogo não conseguia competir em condições de igualdade com as demais equipes do futebol brasileiro.

Na Série A do Campeonato Brasileiro, a realidade do Glorioso era lutar contra o rebaixamento. O Botafogo foi rebaixado à Série B em três oportunidades (2002, 2014 e 2020).

A era mais vitoriosa do Glorioso aconteceu na década de 60. Mesmo com 21 títulos do campeonato carioca, sendo o último em 2018, a última grande conquista foi em 1995, quando foi Campeão Brasileiro.

Diante de tal cenário, o Botafogo se viu obrigado a recorrer ao modelo SAF. Em março de 2022, a SAF alvinegra foi adquirida pelo empresário John Textor.

O empresário americano garantiu 90% das ações da SAF do Alvinegro. No total, serão pelo menos R$ 400 milhões de investimento. No mínimo, porque o Textor pode aumentar os repasses.

Desde 2022, conforme o demonstrativo financeiro, os aportes feitos por John Textor desde 2022, que já totalizam R$ 366 milhões.

Textor é o sócio majoritário do clube-empresa a partir da Eagle Holdings, pela qual o americano concentra os investimentos feitos no mundo do futebol.

Somando as 3 temporadas que está no Clube carioca, John Textor já gastou cerca de R$ 374 milhões em contratações.

Com a dívida superior a R$ 1 bilhão e com faturamento de R$ 120 milhões, a conta jamais iria fechar.

De acordo com Thairo Arruda, CEO da SAF. O executivo, em entrevista ao “Botafogo PodCast”, afirmou que o passivo (somatório das dívidas trabalhistas, cíveis e tributárias) era de R$ 1,1 bilhão no começo da Era-SAF. Segundo ele, o faturamento da temporada passada foi de R$ 530 milhões.

Sobre o pagamento da dívida, o planejamento da direção alvinegra é de quitar as dívidas em até 15 anos. Na atual temporada, foram pagos R$ 130 milhões referentes às dívidas cíveis, que estão avaliadas em R$ 443.925.450,83.

Além de investimento no futebol, a SAF possibilitou investimento na infraestrutura do clube. Foi inaugurado o Núcleo de Saúde, novo vestiário e melhorias no Centro de Treinamento do clube.

A conquista inédita da Copa Libertadores, recoloca o Botafogo entre os grandes clubes do futebol brasileiro.

Uma semana depois de conquistar a principal competição da América do Sul, o Botafogo conquistou o título do Campeonato Brasileiro.

Com as conquistas recentes (Libertadores e Brasileirão) e as participações na Copa do Brasil e Copa Intercontinental, o Botafogo recebeu R$ 252 milhões. O valor será ainda maior com a participação no Super Mundial de Clubes, cuja cota de participação é de US$ 50 milhões (R$ 300 milhões).

Por enquanto, entre as SAFs dos grandes clubes, podemos afirmar que a única que deu certo.



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