Potiguar tem prisão preventiva decretada em nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga fraudes no INSS

Ícone de crédito Foto: reprodução/InterTV Cabugi






Potiguar tem prisão preventiva decretada em nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga fraudes no INSS





Ícone de crédito Foto: reprodução/InterTV Cabugi


A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram, na manhã desta quinta-feira (18), uma nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga um esquema nacional de descontos ilegais em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Entre os alvos está o potiguar Paulo Gabriel Negreiros, tesoureiro da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), que teve a prisão preventiva decretada por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).

A operação cumpriu mandados no Rio Grande do Norte, São Paulo, Paraíba, Pernambuco, Minas Gerais e Maranhão, além do Distrito Federal. Ao todo, foram executados 52 mandados de busca e apreensão e 16 mandados de prisão preventiva, além de outras medidas cautelares.

Segundo a Polícia Federal, a nova etapa busca aprofundar as investigações e esclarecer crimes como inserção de dados falsos em sistemas oficiais, organização criminosa, estelionato previdenciário, além de ocultação e dilapidação de patrimônio. As apurações indicam que o esquema atuou entre 2019 e 2024 e pode ter causado prejuízos de até R$ 6,3 bilhões aos cofres públicos e aos beneficiários do INSS.

Paulo Gabriel Negreiros já havia sido alvo de busca e apreensão em novembro, quando agentes cumpriram mandado em sua residência, localizada em um condomínio de luxo em Parnamirim, na Grande Natal. De acordo com informações apuradas pela Inter TV, a PF considera que ele exercia papel operacional relevante no esquema, sendo responsável pela gestão de empresas de fachada usadas para dar aparência de legalidade aos recursos desviados.

O esquema consistia em descontos mensais não autorizados nos benefícios de aposentados e pensionistas, como se eles fossem filiados a associações que ofereciam serviços e vantagens, o que, segundo a CGU, não ocorria na prática.

Em resposta ao caso, o governo federal anunciou, em julho, a devolução dos valores descontados indevidamente. O prazo para que vítimas contestem os descontos e solicitem o ressarcimento foi prorrogado até 14 de fevereiro de 2026.


Comentários

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