Uma jovem de 19 anos sofreu uma parada cardíaca após receber uma medicação incorreta na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Potengi, localizada no bairro Potengi, na zona Norte de Natal. O caso ocorreu na tarde da última quarta-feira (17) e gerou preocupação entre familiares, profissionais de saúde e a população. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a paciente foi prontamente socorrida, encontra-se estável e segue internada sob tratamento intensivo.
Em nota oficial, a SMS informou que adotou medidas imediatas após a identificação do ocorrido. Entre as providências, estão o afastamento dos profissionais diretamente envolvidos no manejo da medicação e a instauração de uma sindicância administrativa para apurar os fatos e eventuais responsabilidades. Até o momento, a Secretaria não divulgou detalhes sobre a origem do erro que levou à administração do medicamento inadequado.
“A Secretaria adotou medidas imediatas com o afastamento dos profissionais diretamente envolvidos no manejo da medicação e determinou a instauração de sindicância para análise dos fatos e apuração de eventuais responsabilidades”, destacou a pasta no comunicado. Além disso, órgãos de controle e de vigilância sanitária serão convocados para fiscalizar as condutas adotadas, em colaboração com a Secretaria de Saúde.
A SMS reforçou ainda que a prioridade absoluta é a recuperação da paciente e que a família está recebendo acompanhamento e apoio integral. No comunicado, a Secretaria reafirmou o compromisso com a transparência e com a qualidade da assistência prestada nas unidades de saúde do município.
Casos de erro de medicação, infelizmente, não são isolados no sistema de saúde brasileiro. Em diferentes estados, já foram registrados episódios semelhantes em UPAs e hospitais públicos e privados, envolvendo desde a troca de medicamentos até dosagens inadequadas. Em situações anteriores, pacientes também sofreram paradas cardíacas, reações adversas graves ou agravamento do quadro clínico, o que levou à abertura de investigações administrativas e, em alguns casos, ações judiciais.
Especialistas apontam que falhas na identificação do paciente, na prescrição ou na administração do medicamento estão entre as principais causas desses incidentes. Por isso, reforçam a importância de protocolos rigorosos, treinamento contínuo das equipes e fiscalização constante, a fim de reduzir riscos e garantir a segurança dos pacientes.
Enquanto a sindicância segue em andamento, a Secretaria Municipal de Saúde de Natal afirma que continuará acompanhando de perto a evolução clínica da jovem e prestando todo o suporte necessário à família, reiterando o compromisso com a melhoria contínua dos serviços de saúde oferecidos à população.






Deixe um comentário