Seis eixos, uma agenda: como a Cúpula dos Povos Rumo à COP30 estrutura a luta por justiça climática no Brasil


Movimentos sociais organizam plataforma com eixos temáticos, rede nacional de articulação e carta‑política para a conferência de 2025 em Belém.



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Seis eixos, uma agenda: como a Cúpula dos Povos Rumo à COP30 estrutura a luta por justiça climática no Brasil


Movimentos sociais organizam plataforma com eixos temáticos, rede nacional de articulação e carta‑política para a conferência de 2025 em Belém.






por Ionaldo Morais

Entenda a espinha dorsal da Cúpula dos Povos 2025, paralela à COP30, em Belém, de 12 a 16 de novembro: os eixos de ação, os atores que organizam e as principais demandas apresentadas na carta política.

Seis eixos orientadores

  1. Territórios vivos e soberania alimentar: defesa de modos de vida na floresta, no campo, nas águas e nas cidades, com água e comida garantidas.
  2. Reparação e combate ao racismo ambiental e ao poder corporativo: reconhecimento de dívidas históricas e enfrentamento de “falsas soluções”.
    Transição justa, popular e inclusiva: mudança ecológica com centralidade social, não regida pelo mercado.
  3. Democracia e internacionalismo dos povos: articulação de lutas de gênero, raça, juventudes, periferias e pessoas com deficiência.
  4. Cidades justas e periferias vivas: crise climática também é urbana e pede justiça socioambiental.
  5. Feminismo popular: protagonismo de mulheres e diversidades nos territórios e nas cidades.

Quem organiza
A base envolve redes e movimentos do Brasil e de fora, como MST, MMC, MPA, MAB, REPAM Brasil, Via Campesina Brasil, além de articulações como RBJA, RPCT e Observatório do Clima. Sindicatos, juventudes, coletivos urbanos, feministas e LGBTQIAPN+ também participam.

O que pede a carta política

  • Transição justa, popular e inclusiva.
    Terra e território: reforma urbana, agrária e fundiária.
    Demarcação, titulação e regularização de territórios indígenas, quilombolas, pesqueiros e tradicionais.
    Soberania alimentar e agroecologia, com valorização da produção familiar, camponesa e da pesca artesanal.
    Reconhecimento da natureza como sujeito de direitos e proteção de biomas, oceanos e maretórios.
  • Trabalho decente, renda e políticas de cuidado.
  • Direito à cidade: políticas urbanas tratadas como políticas ambientais, com foco nas periferias.
  • Água potável, saneamento, prevenção e adaptação climática.
  • Enfrentamento do racismo ambiental e estrutural e da violência contra mulheres e meninas.
  • Comunicação livre e diversidade cultural; políticas para juventude negra.
    Financiamento climático justo, fora do mercado de carbono e do endividamento, com fundos sob governança comunitária.
  • Papel de liderança do Brasil na agenda socioambiental a partir do Sul Global.

O que falta fechar
Plano de implementação, garantias de participação de grupos vulneráveis e mecanismos para conectar a pressão social com as negociações oficiais da COP30.

Serviço
Belém, PA – 12 a 16 de novembro de 2025. Evento paralelo à COP30. Manifesto e programação detalhada estão no site oficial da Cúpula.


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