O governo federal concluiu a implementação de Códigos de Endereçamento Postal para as 12.348 comunidades catalogadas pelo IBGE, beneficiando 16,39 milhões de brasileiros residentes em favelas. A iniciativa, desenvolvida em parceria entre o Ministério das Cidades e os Correios, atingiu sua meta com um ano de antecedência, abrangendo regiões periféricas em 656 municípios.
Conforme dados oficiais, aproximadamente 72,9% da população dessas localidades é composta por pessoas pretas ou pardas. O IBGE identificara previamente cerca de 280 mil endereços com “fragilidade de endereçamento” – ausência de nome de rua, numeração ou ambos – situação que afetava cerca de 870 mil moradores.
O programa avança agora para etapas complementares que incluem mapeamento detalhado de logradouros em 300 comunidades, com criação de CEPs específicos para ruas e vielas, e implantação de atendimento físico dos Correios em 100 favelas. A regularização do endereçamento demonstrou impacto direto na inclusão social, como registrado em Campo Grande (MS), onde moradores da comunidade Nova Esperança passaram a receber atendimento regular de saúde e assistência social após a implementação do código postal.
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