Infraestrutura escolar precária é obstáculo para educação integral em 89% dos municípios do RN

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Ícone de crédito Foto: SEEC/ASSECOM

Um levantamento realizado pelo Instituto Articule revelou que 89% dos municípios do Rio Grande do Norte identificam a infraestrutura escolar inadequada como principal obstáculo para implementação da educação integral. Os dados foram apresentados durante a sexta reunião ordinária do Gabinete de Articulação para Efetividade da Política da Educação no RN (Gaepe-RN).

A pesquisa, que contou com respostas de todos os 167 municípios potiguares, apontou problemas que vão desde limitações na estrutura física e na oferta de equipamentos até carência de equipe técnica qualificada. Outros desafios significativos incluem:

  • Baixa articulação intersetorial com áreas como saúde, cultura e esporte
  • Insuficiência de monitoramento e avaliação com indicadores
  • Dificuldades na execução financeira dos recursos do Programa Escola em Tempo Integral
  • Participação limitada dos conselhos municipais e escolares (apenas metade atua plenamente)

O estado conta com R$ 50 milhões disponíveis para as redes de ensino, sendo R$ 38 milhões para municípios e R$ 12 milhões para o estado. Diante dos resultados, foram definidas ações como envio de orientações sobre prazos de execução financeira, elaboração de notas técnicas com diretrizes para educação integral e capacitação dos conselhos municipais de educação.

A coordenadora da Educação Integral em Tempo Integral da SEEC, Jucileide Santana, alertou que os recursos em conta precisam ser utilizados até 31 de outubro de 2025, destacando a urgência na implementação das melhorias necessárias.




Infraestrutura escolar precária é obstáculo para educação integral em 89% dos municípios do RN


Ícone de crédito Foto: SEEC/ASSECOM

Um levantamento realizado pelo Instituto Articule revelou que 89% dos municípios do Rio Grande do Norte identificam a infraestrutura escolar inadequada como principal obstáculo para implementação da educação integral. Os dados foram apresentados durante a sexta reunião ordinária do Gabinete de Articulação para Efetividade da Política da Educação no RN (Gaepe-RN).

A pesquisa, que contou com respostas de todos os 167 municípios potiguares, apontou problemas que vão desde limitações na estrutura física e na oferta de equipamentos até carência de equipe técnica qualificada. Outros desafios significativos incluem:

  • Baixa articulação intersetorial com áreas como saúde, cultura e esporte
  • Insuficiência de monitoramento e avaliação com indicadores
  • Dificuldades na execução financeira dos recursos do Programa Escola em Tempo Integral
  • Participação limitada dos conselhos municipais e escolares (apenas metade atua plenamente)

O estado conta com R$ 50 milhões disponíveis para as redes de ensino, sendo R$ 38 milhões para municípios e R$ 12 milhões para o estado. Diante dos resultados, foram definidas ações como envio de orientações sobre prazos de execução financeira, elaboração de notas técnicas com diretrizes para educação integral e capacitação dos conselhos municipais de educação.

A coordenadora da Educação Integral em Tempo Integral da SEEC, Jucileide Santana, alertou que os recursos em conta precisam ser utilizados até 31 de outubro de 2025, destacando a urgência na implementação das melhorias necessárias.

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