O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte concedeu salvo-conduto coletivo inédito à Associação Reconstruir Cannabis, garantindo segurança jurídica para a produção de fitoterápicos à base de cannabis após nove anos de espera. A decisão histórica protege dirigentes, colaboradores e mais de 700 pacientes que dependem dos óleos terapêuticos produzidos pela entidade sem fins lucrativos.
Fundada em 2018, a associação cultiva e processa localmente medicamentos vendidos a preço de custo, desenvolvendo ainda pesquisas científicas em parceria com a Universidade Federal do RN. O presidente Felipe Farias destacou que a decisão “reconhece que a saúde precisa estar acima de preconceitos” e fortalece o modelo associativo que serve pacientes em situação de vulnerabilidade.
A conquista ocorre em momento crucial de debate sobre regulamentação nacional do cultivo de cânhamo medicinal, onde associações temem exclusão em favor de grandes empresas. A Reconstruir mantém rígido controle de qualidade e investe em sustentabilidade, transformando resíduos em tijolos ecológicos através de parceria com a FAPERN.
Para expandir sua estrutura, a entidade lançou a campanha “Plantando o Futuro” com meta de arrecadar R$ 50 mil através de plataforma online.







Deixe um comentário