Defesa de Bolsonaro nega envolvimento em suposta trama golpista em alegações finais ao STF

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Ícone de crédito Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Em documento encaminhado ao Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira (13), a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro pediu sua absolvição na ação que investiga suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Os advogados argumentam que não há provas que liguem o ex-presidente aos eventos de 8 de janeiro de 2023 ou a qualquer plano para reverter os resultados eleitorais.

No texto de 45 páginas, a defesa classificou o processo como “histórico e inusitado”, afirmando que os réus foram pré-julgados pela opinião pública antes mesmo da apresentação das alegações. Sobre a delação premiada do ex-assessor Mauro Cid, os advogados a consideraram “manipulada desde o primeiro depoimento” e portanto “imprestável” como prova.

O ministro relator Alexandre de Moraes agora analisará as manifestações finais de todos os acusados antes de liberar o processo para julgamento na Primeira Turma do STF, composta também pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. A expectativa é que o julgamento ocorra em setembro, podendo resultar em penas que ultrapassam 30 anos de prisão caso haja condenação pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado e dano ao patrimônio público.

Enquanto a defesa insiste na tese de perseguição política, o Ministério Público mantém a acusação de que Bolsonaro foi o “principal articulador” de ações para manter-se no poder após a derrota eleitoral. O desfecho do caso promete acirrar ainda mais o debate sobre os limites entre Justiça e política no país.




Defesa de Bolsonaro nega envolvimento em suposta trama golpista em alegações finais ao STF


Ícone de crédito Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Em documento encaminhado ao Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira (13), a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro pediu sua absolvição na ação que investiga suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Os advogados argumentam que não há provas que liguem o ex-presidente aos eventos de 8 de janeiro de 2023 ou a qualquer plano para reverter os resultados eleitorais.

No texto de 45 páginas, a defesa classificou o processo como “histórico e inusitado”, afirmando que os réus foram pré-julgados pela opinião pública antes mesmo da apresentação das alegações. Sobre a delação premiada do ex-assessor Mauro Cid, os advogados a consideraram “manipulada desde o primeiro depoimento” e portanto “imprestável” como prova.

O ministro relator Alexandre de Moraes agora analisará as manifestações finais de todos os acusados antes de liberar o processo para julgamento na Primeira Turma do STF, composta também pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. A expectativa é que o julgamento ocorra em setembro, podendo resultar em penas que ultrapassam 30 anos de prisão caso haja condenação pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado e dano ao patrimônio público.

Enquanto a defesa insiste na tese de perseguição política, o Ministério Público mantém a acusação de que Bolsonaro foi o “principal articulador” de ações para manter-se no poder após a derrota eleitoral. O desfecho do caso promete acirrar ainda mais o debate sobre os limites entre Justiça e política no país.

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