Trump cita Brasília ao anunciar intervenção militar em Washington

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Ícone de crédito Foto: Reprodução

Em pronunciamento na Casa Branca nesta segunda-feira (11), o presidente dos EUA, Donald Trump, mencionou Brasília ao justificar a decisão de federalizar a segurança de Washington e mobilizar 800 soldados da Guarda Nacional. A medida, classificada por Trump como necessária para combater a “onda de criminalidade”, gerou reações contraditórias sobre os dados de violência na capital americana.

Durante coletiva, Trump exibiu um gráfico comparando taxas de homicídios globais, posicionando Washington no topo com 41 mortes por 100 mil habitantes – acima de cidades como Bogotá (11), Cidade do México (8) e Brasília (13). “Nossa capital foi tomada por criminosos violentos. Não vamos tolerar isso”, afirmou, citando supostos aumentos de 100% em roubos de veículos e 200% em sequestros-relâmpago nos últimos cinco anos.

Os números apresentados por Trump, entretanto, divergem de registros oficiais. Dados do Departamento de Polícia Metropolitana indicam queda de 26% nos crimes violentos em 2025, após redução de 35% em 2024. Já o governo do Distrito Federal informa que Brasília registrou em 2024 a menor taxa de homicídios (6,8/100 mil) em 48 anos.

A intervenção incluiu:

  • Federalização do comando policial sob supervisão da procuradora-geral Pam Bondi
  • Deslocamento de agentes do FBI, DEA e ATF para patrulhamento urbano
  • Autorização para convocação adicional de tropas militares “se necessário”

A prefeita democrata Muriel Bowser contestou a medida: “Washington vive seu período mais seguro em décadas. Isso é teatro político”. Analistas apontam que a ação ocorre três meses antes das eleições legislativas, com Washington sendo tradicionalmente um reduto oposicionista.




Trump cita Brasília ao anunciar intervenção militar em Washington


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Em pronunciamento na Casa Branca nesta segunda-feira (11), o presidente dos EUA, Donald Trump, mencionou Brasília ao justificar a decisão de federalizar a segurança de Washington e mobilizar 800 soldados da Guarda Nacional. A medida, classificada por Trump como necessária para combater a “onda de criminalidade”, gerou reações contraditórias sobre os dados de violência na capital americana.

Durante coletiva, Trump exibiu um gráfico comparando taxas de homicídios globais, posicionando Washington no topo com 41 mortes por 100 mil habitantes – acima de cidades como Bogotá (11), Cidade do México (8) e Brasília (13). “Nossa capital foi tomada por criminosos violentos. Não vamos tolerar isso”, afirmou, citando supostos aumentos de 100% em roubos de veículos e 200% em sequestros-relâmpago nos últimos cinco anos.

Os números apresentados por Trump, entretanto, divergem de registros oficiais. Dados do Departamento de Polícia Metropolitana indicam queda de 26% nos crimes violentos em 2025, após redução de 35% em 2024. Já o governo do Distrito Federal informa que Brasília registrou em 2024 a menor taxa de homicídios (6,8/100 mil) em 48 anos.

A intervenção incluiu:

  • Federalização do comando policial sob supervisão da procuradora-geral Pam Bondi
  • Deslocamento de agentes do FBI, DEA e ATF para patrulhamento urbano
  • Autorização para convocação adicional de tropas militares “se necessário”

A prefeita democrata Muriel Bowser contestou a medida: “Washington vive seu período mais seguro em décadas. Isso é teatro político”. Analistas apontam que a ação ocorre três meses antes das eleições legislativas, com Washington sendo tradicionalmente um reduto oposicionista.

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